Do digital ao ponto de vendas: como a bebida Xeque Mate usou das redes sociais para se lançar no mercado

Nascida no ano de 2015, a bebida mineira Xeque Mate usou das redes sociais como principal estratégia para se lançar o mercado.

Do digital ao ponto de vendas: como a bebida Xeque Mate usou das redes sociais para se lançar no mercado

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Hoje já estamos acostumados a pensar na comercialização de produtos nas redes sociais como algo que faz parte do cotidiano. Mas esse é um fenômeno recente e que aponta para a adaptação das plataformas aos novos hábitos dos clientes.

Mas como esse processo começou? É interessante perceber como essa possibilidade democratizou a venda online, deixando os usuários menos dependentes de sites de e-commerce e plataformas pagas. O que fez com que produtos que começaram sua vendas nas redes possam chegar hoje as prateleiras de lojas físicas!

Redes sociais como plataformas comerciais

Com a popularização das redes sociais, as marcas perceberam uma grande oportunidade de estar mais perto do público e criar um canal de interação direta. Essa possibilidade foi sendo difundida e, com ela, a demanda por locais de comercialização de produtos e serviços dentro destas plataformas.

A Social Media Trends 2018 apontou que 94% da empresas que responderam a pesquisa estão presentes nas redes sociais e 51% delas afirmou que o principal motivo para essa presença foi a necessidade aumentar o número de vendas e clientes. A Likestore e Soldsie são exemplos de empresas que atuam neste segmento.

Porém, as empresas donas de redes sociais perceberam um potencial não explorado e o Facebook e Instagram (que são propriedades de uma mesma empresa) resolveram este problema através da incorporação dos e-commerces dentro destes canais.

O Instagram Shopping e o Marketplace do Facebook surgiram como soluções que resolvem a ausência de um suporte para venda direta nas plataformas. Como estas funcionalidades são gratuitas, as marcas puderam aderir ao uso delas sem precisar desembolsar um dinheiro a mais.

Das redes sociais para a folia: o case da Xeque Mate

Introduzir um produto artesanal no concorrido mercado de bebidas alcoólicas pode ser desafiador. Porém, a marca Xeque Mate apostou em um sabor diferenciado e este ano vem com tudo para conquistar o carnaval de 2019 e cair no gosto do público.

A empresa, que fabrica a bebida composta por rum, chá mate, limão e xarope de guaraná, nasceu em Belo Horizonte e começou de maneira tímida. As primeiras distribuições eram feitas em festas locais, mas, grande parte do produto era comercializado nas redes sociais, e a demanda por este produto deu um salto de 2015 para cá.

Hoje, a marca está presente em estabelecimentos de mais de 10 cidade brasileiras e só pensa em expandir. A bebida é uma grande aposta na época do carnaval, em que os foliões buscam novos sabores para marcar o período.

A empresa aposta no visual sofisticado nas redes sociais, demonstrando cuidado em construir um feed que está de acordo com o valor que a empresa quer atribuir ao produto.

Para entender mais sobre a marca, seu crescimento no mercado nacional e essa popularização do produto, conversamos com Alex Freire, um dos criadores da empresa, que nos contou sobre as novidades e desafios de lançar um produto no setor.

1. Como surgiu a marca Xeque Mate? Como vocês enxergam o posicionamento de vocês no mercado de bebidas alcoólicas?

A empresa surgiu quando um dos sócios (Gabriel Rochael) criou a primeira mistura de chá mate, rum, guaraná e limão, para atender um cliente que, na época, organizava bares de eventos.

O mesmo drink foi colocado em diversas outras festas, sempre com uma saída surpreendente. Alex Freire, sócio em alguns eventos e grande amigo, então viu uma possibilidade de negócio e resolveram investir na marca.

2. No princípio, as vendas foram feitas somente pelas redes sociais. Por qual motivo vocês escolheram esse canal? Por que motivo decidiram começar a venda física?

Na verdade no princípio mesmo da empresa as vendas eram apenas para eventos produzidos por nós ou por amigos próximos da cena independente de BH.

A venda por redes sociais veio logo depois porque era nossa única opção já que não tínhamos pontos de venda fixo, com o tempo fomos fechando novos pontos de venda e a venda ‘física’ foi se tornando uma fatia mais considerável em nosso faturamento.

3. Quais são as maiores dificuldades de posicionar um produto artesanal em meio a um público que pode não estar familiarizado com esse valor de marca?

Na verdade, estamos em uma época em que o artesanal está em alta. As pessoas têm dado mais valor à qualidade dos produtos, seus ingredientes, processo de fabricação e até mesmo aos valores da marca.

4. Vocês podem falar um pouco mais sobre as estratégias de venda que estão envolvendo a conquista do mercado mineiro e do Brasil, de uma forma geral?

Nossa estratégia de vendas sempre foi baseada na experiência do cliente. Investimos constantemente na qualidade da bebida e buscamos estar presente, em um primeiro momento, em todos eventos que valorizassem a cultura local e todos os valores que acreditamos.

5. Já dá para adiantar alguma novidade sobre a atuação e estratégias da marca para o carnaval de 2019?

Nós estamos lançando nosso Draft Rum 8% Vol. em latas de 310 ml, reduzindo consideravelmente o lixo e facilitando a logística para consumir a bebida o mais gelada possível e em todos os momentos do carnaval. 

6. A diferença de teor alcoólico entre as versões chopp e engarrafado foi pensado para atender demandas diferentes dos consumidores? Como vocês enxergam esta decisão?

Na verdade, apesar de ter a mesma composição básica, são 2 produtos diferentes. O da garrafa é um licor seco de erva mate com 15% vol. e o da lata um draft rum gaseificado com 8% vol.

A ideia de reduzir o teor alcoólico veio para aumentar a refrescância e o volume consumido por pessoa.

7. Como você enxerga o crescimento da marca desde o ano passado. E como espera estar no ano que vem?

Estamos tendo um crescimento muito expressivo desde 2017. E agora, para 2019, estamos investindo para atender novos mercados, como grandes redes de distribuidores e supermercados. Atualmente, vendemos apenas para clientes diretos, eventos e bares.

Espero que sejamos bem recebidos pelas grandes redes e possamos cada vez estar mais próximo de nossos consumidores.

Como você pôde ver, estar presente nas redes sociais pode trazer diversos benefícios as estratégias do seu negócio. Seja por meio das plataformas de vendas criadas, seja pelo maior conhecimento do público: não espere para criar a sua conta!

E, se você busca por maneiras de melhorar as suas conversões no Instagram, não deixe de conferir nossas 9 dicas para tornar seu perfil uma máquina de gerar leads!

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