Descubra como ter uma empresa sustentável e se encaixar no modelo eco amigável!

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Foi-se o tempo em que sustentabilidade era interesse apenas de ativistas das causas ambientais e pesquisadores.

Cada vez mais, novas abordagens tem sido difundidas e outros setores da sociedade tem alertado para a importância do uso responsável dos recursos naturais que o planeta dispõe.

Inclusive empresários e empreendedores em busca de oportunidades inovadoras. Será que seu negócio se encaixa nesse modelo de empresa?

O que é uma empresa sustentável?

Para começar, vamos começar com a pergunta mais básica do tema. Não se deixe enganar pensando que sustentabilidade está associada apenas a ser uma empresa “amiga da natureza”.

Esse tipo de posicionamento já foi ultrapassado e, atualmente, pode ter um efeito contrário ao que se pretende.

De acordo com o Relatório Brundtland, de 1987, é possível entender sustentabilidade como “desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras em suprir suas próprias necessidades”.

Aplicando esse conceito ao mundo corporativo fica claro que a mensagem é: compreenda que os gastos de hoje podem interferir na manutenção do negócio no futuro.

Dinheiro indo pelo ralo

De acordo com o estudo “Sustentabilidade nas Empresas Brasileiras”, executado pela Accenture em conjunto com o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável em 2015, 77% dos entrevistados encaram a sustentabilidade como cumprir normas e gerir riscos.

São desperdiçados 145 bilhões de reais por ano no país pela falta de processos sustentáveis bem executados nas empresas.

Com uma melhor gestão de recursos naturais, as empresas brasileiras poderiam faturar 20 bilhões a mais.

Já com um aproveitamento otimizado de matérias primas e insumos, a Accenture garante que  55 bilhões de reais entrariam nos cofres das empresas.

Transformar problemas em oportunidades

A aproximação atualizada ao conceito de sustentabilidade de que estamos falando se traduz em diferentes tipos de vantagens para as empresas que a adotam. Pois, na prática, significa identificar problemas e transformá-los em soluções, custos em lucros.

É uma transformação que pode acontecer em vários níveis da cadeia produtiva.

Aqueles negócios que estão focados apenas na obtenção de certificações e selos de “empresa verde” acabam tendo bem menos retorno de suas ações.

Isso porque, os públicos estão em busca de marcas que inspirem confiança e cativem o engajamento.

Estampar um ISO na sua embalagem, com certeza, significará muito menos do que apresentar uma proposta que valorize o capital humano e natural do entorno da sede do seu negócio.

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Mudança na cultura organizacional

Como você pode perceber, a sustentabilidade é um processo que precisa ser mais profundo do que a simples promoção de ações sustentáveis.

Precisa envolver todos os empregados e sensibilizar os responsáveis pelas tomadas de decisão, é preciso fazer parte da cultura da empresa.

Por isso, é preciso estar ciente de que essa transformação não acontecerá instantaneamente e muito menos sem um esforço permanente.

É necessário identificar as oportunidades em que a sustentabilidade pode ser aplicada, além de desenvolver estratégias para que seja tirada do papel.

Paciência, metodologia e engajamento são características essenciais para tornar uma empresa mais sustentável.

Inspirações sustentáveis

Bons exemplos de empresas sustentáveis não faltam. Vale muito a pena estar antenado com esses casos, pois podem servir de exemplo do que pode ser executado e do que precisa ser evitado.

É claro que, cada empresa tem sua realidade e essa diferença de contexto precisa ser levada em consideração. Mas, é sim muito recomendado aprender com os grandes.

Um ótimo exemplo é o projeto Coletivo Coca-Cola, instalado nas periferias do Rio de Janeiro.

Após realizarem uma grande pesquisa, inicialmente buscando novas propostas de produtos e abordagens publicitárias, a empresa detectou que a forma de conquistar o respeito da comunidade, era oferecer algo aos moradores, já que estaria se inserindo naquele contexto.

A partir disso, o Coletivo começou a oferecer cursos profissionalizantes para colocações que eram as necessárias em suas fábricas.

Nesse caso, a sustentabilidade é percebida pela transformação positiva que a marca contribuiu para existir.

No caso da Fiat automóveis também existe uma iniciativa que busca integrar a empresa à comunidade em que atua.

É o Árvore de Vida que, além de outras ações, propicia a reutilização de materiais dispensados após o processo produtivo na confecção de novos produtos de vestuário e escritório, por exemplo. São bolsas e utensílios fabricados a partir de pneus, cintos de segurança etc.

A reutilização dos materiais permitiu reduzir o impacto da empresa no planeta e, ao mesmo tempo, reinserir aqueles itens na categoria de produtos úteis de uma forma bem mais barata do que a reciclagem, por exemplo.

Outro grande caso de empresa bem sucedida na implementação de ações sustentáveis e a Votorantin que optou por preservar 31 mil hectares de mata virgem na região do Vale do Ribeira, em São Paulo.

Da preservação surgiram as oportunidades de investir em parcerias com institutos de pesquisa, ambientalistas e parceiros na criação, por exemplo, de estudos sobre a biodiversidade da mata atlântica e viveiros que pretendem ajudar na preservação das espécies do local.

Tudo isso, sem querer apenas o benefício de “parecer verde”, mas realmente criando valor a partir das demandas identificadas, inclusive, gerando mais credibilidade para o posicionamento da marca como “sustentável”.

Coisa de gente grande?

Os exemplos que escolhemos podem passar a ideia de que apenas grandes multinacionais como Coca-Cola, Votorantin e Fiat têm capacidade de se transformar em empresas sustentáveis.

O que é um grande engano. Ser sustentável não está relacionado com o tamanho da empresa, mas sim com a postura em relação aos processos internos, externos e as decisões estratégicas que são realizadas.

E, se seu objetivo é crescer, o quanto antes você implementar a sustentabilidade no seu negócio, melhor.

Como afirmamos antes, a raiz do processo está em identificar as oportunidades possíveis de se transformar problemas em soluções.

Um exemplo simples: uso de copos plásticos descartáveis entre funcionários. Qual o custo que pode ser reduzido com essa compra de copos descartáveis se, na confraternização de final de ano, cada um receber uma caneca de brinde da empresa?

Quer outra sugestão inspirada em grandes empresas que pode ser aplicada a qualquer um? O reaproveitamento de resíduos jogados fora.

Incentivar funcionários, mesmo que da menor empresa possível, a separar o lixo, possibilita transformar aquele material que já não traria nenhum benefício em oportunidade de venda para associações coletoras de metais ou papeis, por exemplo.

Pegada ambiental

A Unilever é outro modelo de empresa que está à procura de se transformar sustentável.

O objetivo é dobrar de tamanho, porém, diminuindo pela metade a pegada ambiental até 2020.

A pegada ambiental, no caso, é a somatória dos impactos gerados pela empresa ou pessoa, no mundo sem retorno.

Não é preciso lembrar que, por mais que pareçam abundantes, são escassos os recursos naturais, matérias-prima para todas as empresas que conhecemos (afinal, até quem só precisa de um funcionário, no mínimo, precisa que ele se alimente de recursos naturais para executar suas tarefas).

Por isso, a imagem da pegada, que marca o chão e suprime os recursos que o planeta oferece.

Para conseguir essa meta desafiadora, a Unilever vai atuar em duas frentes: junto ao governo e às empresas com as quais se relaciona.

Nesse sentido, o objetivo é pressionar por legislações e incentivos que fomentem a mudança dos processos das empresas brasileiras para realidades cada vez mais sustentáveis.

E, por outro lado, estreitar o diálogo com parceiros, fornecedores, clientes e até concorrentes para que essa mudança seja feita em conjunto, visando uma melhoria coletiva no final do processo.

Essa é uma boa forma de começar. Nem toda empresa tem o potencial de influência governamental que a Unilever possui, mas todos os tipos de negócios estão inseridos em uma longa e diversa rede de empresas e públicos com os quais dialoga.

Essa mudança estimulada em cadeia tem uma força muito maior do que apenas pequenas transformações isoladas de um negócio apenas.

Todo mundo junto

Por isso, o principal talvez seja escutar e conversar com a realidade em volta de sua empresa.

Desde a compreensão de quem são seus fornecedores, de onde vêm os produtos que eles oferecem, qual a importância que eles dão para a sustentabilidade dos processos.

Além disso, entender a realidade física que envolve sua empresa, quais são os problemas do bairro e da cidade onde ela está inserida, as demandas e reclamações das pessoas que vivem por perto de onde você está inserido.

Até chegar, em última instância, ao seu público alvo, dialogando sobre a importância de valorizar produtos que geram uma pegada ambiental menor, sobre como identificar esses e como cobrar das demais empresas que eles consomem essa postura.

Porém, é importante que, uma vez que sua empresa convide o público para atuar, ela esteja preparada para os feedbacks que irá receber.

Por isso, vá aos poucos, tomando decisões fundamentadas, começando dos processos internos, passando pelas demandas de sua comunidade próxima até alcançar seus públicos em um momento posterior.

No final das contas, cortando os desperdícios e otimizando os resultados alcançados com os recursos que seu negócio utiliza, seus custos diminuem e os lucros aumentam.

Não é por caridade ou bom samaritanismo que a sustentabilidade conquista cada vez mais empreendedores, é pelo potencial transformador que ela possui.

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Agora, se você quer mais dicas de como controlar os gastos para melhorar a saúde de sua empresa? Este artigo pode te ajudar bastante!

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