Aprenda a usar a técnica MoSCoW nos projetos da sua agência!

Priorizar tarefas e etapas na agência não é fácil. Mas existem métodos para isso. Conheça agora o MoSCoW, que classifica etapas de acordo com sua importância.

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método MoSCoW

Gerenciar um projeto geralmente é sobre gerenciar o que você irá (ou não) fazer em determinado tempo. Quando nenhuma prioridade é definida, os projetos podem rapidamente se tornam um “cada um por si”, onde quem fala mais alto ganha a vez, mas sem com isso significar que é para o bem do projeto. Vamos apontar hoje uma abordagem diferente. É o chamado método MoSCoW, para definir e manejar requisitos e tarefas em um projeto.

Ao seguir esse processo para determinar o que é e não é essencial para seus projetos e processos, você de pronto sabe onde seu foco deve estar. Esse método também te ajuda a assegurar que você chegou a conclusões sobre quais são as prioridades para cada requisito do processo.

Neste artigo vamos explicar o que é a técnica MoSCoW e como aplicar ela na gestão de projetos da agência. Vamos lá?

O que é a técnica MoSCoW?

O método MoSCoW é uma técnica de priorização usada na gestão como um todo, análise de negócios, gestão de projetos e desenvolvimento de softwares com o intuito de encontrar um entendimento em comum entre as partes interessadas sobre a importância que elas atribuem a cada requisito.

A técnica de priorização MoSCoW tem um papel fundamental em metodologias ágeis. Em um projeto ágil, é vital entender a importância de coisas diferentes. Isso acontece porque tempo é um recurso fixo, então a priorização é aplicada a requisitos, tarefas, serviços, produtos, cases, etc.

O termo MoSCoW é um acrônimo em inglês derivado da primeira letra de cada uma das quatro categorias com os “Os” no meio para fazer a palavra ser pronunciável. Fica assim:

  • Must Have (Tenho que fazer)
  • Should Have (Devo fazer)
  • Could Have (Poderia fazer)
  • Won’t Have (Não vou fazer)

Nesse sentido, a ordem de importância das tarefas vai seguindo uma ordem decrescente, onde Must Have são as mais relevantes e as Won’t Have as que podem ficar para depois.

É necessário dizer, no entanto, que a tradução dos termos para o português não é totalmente correta, pois algumas expressões em inglês não tem correlação direta com palavras do nosso vocabulário.

A história do método MoSCoW

Durante seu período na Oracle em meados dos anos 90, o expert em desenvolvimento de softwares Dai Clegg criou o método MoSCoW. A técnica foi posteriormente doada para a Dynamic Systems Development Method (DSDM, ou, em português, Metodologia de desenvolvimento de sistemas dinâmicos).

Clegg inicialmente desenhou o MoSCoW como uma estrutura para projetos com um tempo fixo. No entanto, o uso do método hoje é bem mais amplo, uma vez que foi adaptado por vários usuários. 

Ok, mas o que cada letra do MoSCoW quer dizer?

Bom, agora que já sabemos que esta é uma metodologia de priorização de atividades, resta saber como ela funciona na prática. 

Tarefas Must Have (Tenho que fazer)

Como o nome sugere, essa categoria consiste de iniciativas que são uma obrigação (“a must” em inglês) para o time. Elas representam necessidades não-negociáveis para o projeto, serviço, produto ou lançamento.

Por exemplo, se você está elaborando uma estratégia de conteúdo para um cliente, uma iniciativa Must Have pode ser a construção de personas para manter o copywriting coeso e direcionado a um segmento de mercado.

Qualquer coisa nessa categoria é considerada mandatória para o time concluir. Se você está inseguro sobre se algo deve pertencer a esse grupo, pergunte-se o seguinte:

  • o que acontece se finalizarmos sem isso?
  • existe um atalho ou modo mais simples de terminar isso?
  • o projeto vai funcionar sem essa tarefa?

Se o resultado final não funcionar ou ser inútil sem uma determinada tarefa, então ela é um Must Have.

Tarefas Should Have (Devo fazer)

Essas tarefas estão apenas um degrau abaixo das Must Have. Elas são importantes para o produto final, mas não são vitais. Se deixadas de lado, a entrega ainda funciona. Mas, quando incluídas, acrescentam um valor significativo.

Essas tarefas podem ser adiadas para um release no futuro sem impactar o processo atual. Por exemplo, na mesma estratégia de conteúdo, pensar e desenvolver materiais audiovisuais é uma tarefa Should Have. Sem ela, a estratégia funciona, mas com ela fica muito melhor.

Tarefas Could Have (Poderia fazer)

Uma outra forma de descrever essa categoria é a frase “seria legal ter”, pois essas tarefas não são necessárias para o funcionamento do projeto. Comparadas com as tarefas Should Have, elas têm um impacto muito menor nos resultados se deixadas de lado.

Então, iniciativas Could Have geralmente são as primeiras a serem excluídas se as tarefas nas duas categorias anteriores acabarem ficando maiores do que o esperado.

Tarefas Won’t Have (Não vou fazer, pelo menos agora)

Um dos benefícios do método MoSCoW é que ele coloca várias iniciativas na categoria “não vou fazer”. Isso ajuda a gerenciar expectativas sobre o que não será incluído em uma entrega específica (ou em determinado momento).

Colocar tarefas nesta categoria é uma forma de evitar o scope creep, ou seja, o crescimento desorganizado do projeto. Se algo está neste nível, o time sabe que ele não é prioridade para agora, mas até podem vir a ser em um futuro próximo.

Quando usar o método MoSCoW?

O método MoSCoW é bastante efetivo para times que queiram incluir representantes de todos os departamentos da empresa no processo, conseguindo uma perspectiva mais ampla do projeto.

Uma outra razão de usar o MoSCoW é que ele permite às equipes determinarem quanto esforço será despendido para cada categoria. Portanto, você pode se assegurar de estar desenvolvendo uma boa variedade de soluções em cada entrega.

Por que usar o método MoSCoW?

O uso da técnica MoSCoW funciona particularmente bem em projetos. Ela também supera alguns problemas associados com abordagens mais simplistas de priorização baseadas em prioridades relativas. Veja problemas abaixo:

  • a utilização de uma classificação alta, média ou baixa simples é mais fraca, porque as definições dessas prioridades estão ausentes ou precisam ser definidas e não fornecem à empresa uma promessa clara do que esperar. Uma categorização com uma única opção mediana, como média, também permite indecisão;
  • o uso de um método sequencial 1,2,3,4… é mais fraco também, pois lida de maneira menos eficaz com itens de importância similar. Podem haver discussões prolongadas e fervorosas sobre se uma tarefa deve ser colocada acima de outras.

Dessa forma, o uso específico das categorias do MoSCoW fornecem uma indicação clara de determinada tarefa e suas expectativas de conclusão.

Quais são as vantagens e desvantagens do MoSCoW?

A priorização MoSCoW é ótima para ranquear e classificar itens com o intuito de conseguir uma entrega bem feita. Os benefícios principais são os seguintes:

  • é baseada na opinião experiente do time;
  • fácil e rápida de completar;
  • é boa em definir as prioridades de projetos em andamento.

No entanto, alguns pontos de atenção são:

  • as regras do MoSCoW podem ser subjetivas. Se não existe cooperação o suficiente na agência, a priorização pode ficar imprecisa;
  • a técnica necessita que o time tenha uma boa familiaridade com as características o serviço a ser entregue. Quando os participantes têm diferentes níveis de conhecimento nesse sentido, fica difícil para eles classificarem e ranquearem as tarefas.

Agora que você já conhece o método MoSCoW de priorização, que tal começar a produzir com eficiência? Baixe agora nosso kit de produtividade e seja o mestre das entregas!

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