Os 17 mitos de SEO que prejudicam sua estratégia e seus resultados

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SEO é um tema cercado por diversas teorias e práticas sobre fatores de rankeamento, penalizações e atualizações de algoritmos. É tanta informação que, às vezes, é difícil filtrar o que é certo ou errado.

E, para complicar mais um pouco, esse é um tema bastante dinâmico.

Por exemplo, uma técnica que funcionava bem há alguns anos pode não ter efeito algum atualmente.

Assim como existem as práticas que muitos davam como inúteis, mas que ainda exercem um peso significativo nos resultados de busca.

Essa confusão caracteriza bem os mitos de SEO. Eles são os maiores vilões dos profissionais de marketing que lutam arduamente para colocar o seu site ou blog na primeira página do Google.

Por essa razão, vamos apontar e derrubar os 17 maiores de mitos de SEO que estão atrapalhando suas estratégias de marketing digital. Acompanhe!

1. Os principais resultados de pesquisa são rápidos de se alcançar

O primeiro mito a ser eliminado é que o SEO pode produzir resultados em curto prazo. Assim como o marketing de conteúdo, as estratégias de otimização para motores de busca precisam de mais tempo para trazer um retorno perceptível.

Isso dependerá muito da concorrência pelas palavras-chave escolhidas. Por exemplo, se você vai começar um trabalho de SEO sobre o termo “marketing digital”, saiba que terá que suar bastante a camisa para conseguir um lugarzinho na primeira página.

Afinal de contas, trata-se de uma palavra com uma enorme concorrência, onde agências de marketing, universidades e blogs especializados disputarão o mesmo espaço.

Por isso, muito se recomenda apostar nas palavras-chave de cauda longa, como “curso de marketing digital” ou “marketing digital para iniciantes”.

Além de serem mais específicas e segmentadas, a concorrência é menor. Logo, o topo pode ser alcançado com menores dificuldades.

2. O topo está garantido depois de conquistado

Se depois de muito trabalho, você conquistou o top-3 do ranking do Google ou do Bing para uma das suas palavras-chave, parabéns! Isso é sinal de que agora o post pode ser deixado ali que não perderá o trono? De maneira nenhuma!

Quais garantias você tem de que um outro concorrente não vai melhorar um post ou uma página que perdeu lugar na classificação anteriormente?

Também pode acontecer da abordagem que você fez em um ano ficar defasada no outro. É como escrever sobre SEO, já que novas técnicas e teorias são abordadas ao longo do tempo.

Portanto, fique de olho constantemente no posicionamento das suas páginas no ranking e, se for necessário, atualize-as com novas informações e dados.

3. As palavras-chave se tornaram irrelevantes

Muita gente acreditou que, após o lançamento do Google Hummingbird (nova versão do algoritmo do Google implementada em 2013), as palavras-chave perderiam toda sua força como fator de busca.

O fato é que as palavras-chave seguem muito importantes, visto que ainda é a maneira mais fácil de o Google corresponder um site à uma pesquisa feita em seu campo de busca.

A diferença é que o algoritmo se tornou mais inteligente. Ele sabe que pode enviar resultados de “Futebol de Salão” para as pessoas que pesquisarem por “Futsal”, assim como mostrar “notebooks” para quem busca por “laptops”, por exemplo.

Enfim, o Google tornou a relação entre sites, resultados de busca e usuários mais natural e menos presa às correspondências exatas. Mas as palavras-chave continuam importantíssimas nesse filtro.

4. Guest Blogging não dá mais resultados

Nos anos de 2014 e 2015, diversos posts sobre a morte do guest blogging pipocaram nos sites e blogs que falavam sobre SEO.

A verdade é que a prática de escrever como convidado em outras páginas nunca foi condenada pelo Google, até porque é difícil para o algoritmo identificar um guest post.

Os sites que estavam sendo penalizados eram aqueles que enviavam links para outras páginas de forma exagerada, sem ter um contexto ou uma ligação lógica entre os conteúdos.

O Google entendia isso como uma prática maliciosa e puniam os sites malandros com perdas no ranking ou até com a remoção da sua indexação.

O guest blogging bem feito, com conteúdos de qualidade em páginas relevantes, que tenham a ver com o seu blog e que direcionem links contextuais, segue funcionando muito bem.

5. Todo link externo recebido é bem-vindo

Esse é um argumento que começamos a desmistificar no tópico anterior. Quantidade de links recebidos de outros sites não é a mesma coisa do que qualidade.

Por exemplo, se você tem um blog que fala sobre futebol, receber muitos links de sites sobre moda, celulares ou informática pode ser ruim.

Afinal, como o Google não vê correlação entre esses temas, e provavelmente entre os conteúdos também, é natural que ele entenda como uma tentativa de enganar o algoritmo.

O Google sempre considerou o link building como uma das principais maneiras de crescer no ranking, desde que esses direcionamentos tenham sentido e relevância.

6. Todo link externo enviado é ruim para o site

Se é tão bom para o seu site receber links relevantes de outras páginas, por que é que você não pode fazer o mesmo?

Pois é, tem muita gente que acredita que enviar links para outros sites vai expulsar seus visitantes.

A questão aí não é perder tráfego, mas sim prezar por uma boa experiência de aprendizado do público.

Por exemplo, se você traz um dado de uma pesquisa feita por outro site, faça um redirecionamento para essa página. As demais informações desse levantamento podem interessar ao seu público.

Além de ajudar seus leitores, você pode ganhar algumas menções desses sites, especialmente se avisá-los que estão sendo linkados.

Enfim, trata-se daquela velha frase: “gentileza gera gentileza”.

7. As meta-descrições não são importantes

Quem consome SEO como conteúdo há algum tempo já deve ter lido que as meta descrições (aquelas que ficam embaixo do título da página nos resultados de busca) não exercem uma influência direta na classificação.

Realmente, elas não são um fator de rankeamento. No entanto, não podemos esquecer que conversam diretamente com o público. São espaços de até 160 caracteres que podem e devem ser usados para convencer os usuários a clicarem nos títulos.

Portanto, se ela pode influenciar a decisão das pessoas, por que não seria relevante para os resultados de busca?

8. O Google encontrará o seu novo conteúdo rapidamente

Outro mito que corre pelas lições e práticas de SEO é que basta você publicar um novo post em seu blog que o Google irá indexá-lo prontamente.

Sentimos muito em te dizer que o Google não faz esse tipo de mágica. Alguém ou algo precisa avisar aos seus algoritmos que uma nova página foi colocada no ar. Sem uma indicação, esse processo poderá demorar alguns dias para acontecer.

Por outro lado, você pode facilitar a vida do buscador se usar algum plugin que gere e atualize o sitemap do seu site automaticamente (como Google XML Sitemaps, para o WordPress) ou se compartilhar o post em alguma rede social.

9. Conteúdo longo não é garantia de conquista do primeiro lugar nos resultados

Muitos acreditam que quanto mais palavras um post tiver, mais bem rankeado ele será. Mais uma vez caímos no mito da quantidade mais importante do que qualidade.

Não há garantias de que um texto com mais de 2 mil palavras será mais bem posicionado do que um de 800 para uma mesma palavra-chave ou assunto.

De um modo geral, eles podem até possuir um desempenho melhor por serem mais detalhados e apresentarem mais informações, porém isso não é via de regra.

Um texto de 800 palavras, sendo conciso, objetivo e bem explicativo sobre um determinado tema, pode agradar muito mais aos usuários e, consequentemente, ao Google.

10. Quanto maior for a quantidade de páginas, melhor será o rankeamento do site

Outro erro grave nessa relação entre quantidade e qualidade tem a ver com o número de páginas em seu site.

Querer que os motores de busca indexem mais páginas sobre uma palavra-chave não fará o seu domínio subir na classificação — a não ser que essas páginas criadas tenham um alto grau de relevância e qualidade.

Mas, de modo geral, é mais vantajoso fazer um único post mais completo sobre um assunto em vez de dividi-lo em várias páginas.

Afinal, é melhor ter uma página excelente nos principais resultados do que várias medianas no fim da primeira, na segunda ou na terceira página do Google.

11. Campanhas de links patrocinados ajudam nos resultados orgânicos

Anúncios no Google Adwords podem até fazer o seu site aparecer no topo dos resultados de pesquisa, mas não dos orgânicos. Uma coisa tem absolutamente nada a ver com a outra.

Os dois meios utilizam critérios bem distintos. A principal diferença está em um dos métodos de classificação do Adwords, que é o valor pago para uma determinada palavra-chave no leilão.

Ainda assim, o recomendado é trabalhar com as duas estratégias ao mesmo tempo, visto que elas mais se complementam do que competem entre si.

12. As redes sociais não afetam em nada a classificação dos motores de busca

Essa pode ser considerada uma polêmica no universo do SEO, já que não há nada que prove que, por exemplo, um post muito compartilhado nas redes sociais é garantia de melhor posicionamento no ranking.

No entanto, há de se considerar mais o fator humano do que o do algoritmo do Google. Afinal, se um post está sendo compartilhado e acessado por uma grande quantidade de pessoas, isso será um sinal de que a página é relevante.

13. Otimizar imagens é bobagem

Quem se esquece disso pode não dar muita bola ou até desconhecer práticas como inserir uma tag alt text, preencher a descrição ou ajustar o nome do arquivo da imagem.

São três ações simples, mas que fazem o Google e outros motores de buscas lerem as imagens que você publica no site.

Isso vai impactar positivamente tanto nas buscas textuais quanto nas pesquisas do Google Imagens.

14. Pesquisas de palavras-chave são desnecessárias

Esse mito pode ser derrubado com dois argumentos. O primeiro é que, como as palavras-chave seguem como um dos principais critérios de qualificação de páginas, a pesquisa continua sendo necessária para achar os melhores termos para cada página.

O segundo é que nem sempre o seu insight ou intuição têm as melhores sugestões de palavras-chave. Trabalhar com dados que relevem a relevância e a popularidade dos termos é bem mais seguro, não é verdade?

Portanto, continue fazendo pesquisas de palavras-chave e não abra mão das ferramentas que podem ajudar com isso, como o Keyword Planner e o SEMrush.

15. Palavra-chave no domínio rende um melhor rankeamento

De uns anos para cá, ter a palavra-chave principal no domínio já não significa muita coisa para os resultados de pesquisa.

Antigamente, se uma oficina especializada na manutenção de carros importados nomeasse o seu site como “www.mecanicadecarrosimportados.com.br”, tinha mais chances de aparecer nos primeiros resultados para as pesquisas por “mecânica de carros importados”.

Atualmente, o conteúdo e a usabilidade da página são mais fatores mais relevantes, já que isso faz mais diferença para o público do que o domínio do site.

16. As tags de cabeçalhos influenciam diretamente na classificação dos resultados

Esse é um mito que ainda costuma ser bastante propagado pela internet. De cara, não queremos desvalorizar as famosas tags H1, H2, H3, etc., que servem para classificar e organizar hierarquicamente o conteúdo de uma página.

Elas até nos ajudam a dividir um texto em blocos e a facilitar o nosso entendimento sobre o conteúdo. Para os motores de busca, as tags também exercem essa função de hierarquizar um conteúdo.

No entanto, elas não são consideradas fatores de rankeamento. Ainda assim, é importante usá-las, pois as tags, ao contribuírem com a experiência de navegação do público, influenciam indiretamente a classificação das páginas.

17. Se o conteúdo for excelente, isso será o suficiente para rankear bem

Um conteúdo útil, valioso e memorável para o público pode trazer inúmeros benefícios para uma página, mas ele não fará todo o trabalho de rankeamento sozinho.

Afinal, se outros sites estão escrevendo conteúdos tão bons quanto os nossos para as mesmas palavras-chave, o que estará diferenciando-os na classificação?

É nessas horas que outros fatores pesam na balança, como:

  • quantidade e qualidade de links externos recebidos;
  • compartilhamento do post nas redes sociais;
  • imagens otimizadas;
  • boa usabilidade;
  • design responsivo;
  • velocidade de carregamento, etc.

O problema desses mitos de SEO é que muitos deles se tornaram práticas e pensamentos habituais de diversos profissionais de marketing. Por isso, não é tão simples escancarar que eles podem ser os causadores de uma possível falta de tráfego, engajamento ou conversões em seu site.

Mas se você observar bem, notará que eles foram desmistificados porque não faziam mais sentido no que se refere à entrega de uma boa experiência ao usuário e de relevância para os motores de busca.

Enfim, coloque-os em prática e confira se os seus resultados não vão melhorar.

Se você chegou até aqui e desvendou os 17 maiores mitos de SEO, saiba que o assunto ainda não foi esgotado. Para dominar ainda mais o tema, confira o nosso post Glossário de SEO: 82 termos que você precisa saber!

Vai ser jogo rápido e você sairá do próximo texto eliminando as suas principais dúvidas sobre SEO.

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