O que é mídia e por que conhecer suas características?

A mídia é mais que o ambiente por onde uma mensagem é transmitida, pois influencia comportamentos e percepções. Ao conhecer os tipos e seus usos, é possível criar um planejamento efetivo e de qualidade para a sua agência. Venha mergulhar nesse conceito!

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Você já deve ter visto, em algum momento, o termo “media”, certo? Ele tem origem no latim (de “medium”), mas se popularizou no inglês, por volta do século XIX, já depois da invenção da imprensa. Naquele momento, a existência do telégrafo e do telefone dava força para a criação e para o uso do termo. No Brasil, a nossa tradução ficou como “mídia” e foi adaptada ao longo do tempo.

Enquanto os portugueses optaram pelo termo “média”, com influência latina, o Brasil adaptou de acordo com a pronúncia do inglês. De qualquer forma, trata-se de um termo cada vez mais importante no contexto do setor de publicidade e propaganda e marketing. Durante as atividades, certamente, sua agência de comunicação utiliza muito a palavra.

Na sequência, entenda melhor o que é mídia e descubra quais são seus pontos mais relevantes!

Afinal, qual é o conceito de mídia?

Se olharmos para a origem do latim, mídia é uma adaptação do plural de “medium”, que significa “meio”. No entanto, seu uso hoje vai muito além dessa ideia e envolve uma utilização ampla.

O conceito como conhecemos hoje foi cunhado por Marshall McLuhan. O professor e intelectual chegou a definir a mídia como “uma extensão de nós mesmos” e argumentou que deveria ser uma ferramenta confiável e usada até como uma expressão de arte.

Ele também disse que as mídias amplificam ou aceleram processos já existentes, mudam a escala de associação e que vão muito além do conteúdo. Para ele, inclusive, o meio determina a mensagem — e não o contrário.

O professor foi além ao afirmar que as mídias podem ser vistas e estudadas como linguagens separadas. Cada mídia tem seu próprio modo de falar, com sistemas e estruturas particulares.

De forma simples, a mídia pode ser definida como o veículo, espaço ou canal onde uma mensagem é transmitida. O conteúdo apresentado parte do emissor em direção ao interlocutor e tem o objetivo de estabelecer certo nível de comunicação.

Quais são os principais tipos de mídia atuais?

Em termos gerais, as mídias dependem do tipo de comunicação que se pretende criar. Se você deseja uma comunicação verbal oral, as mídias incluem conversas presenciais, o telefone e assim por diante. Já a comunicação escrita envolve meios como revistas, jornais ou qualquer tipo de publicação.

Para a área de publicidade e propaganda, entretanto, é um termo que tem a ver com as ferramentas usadas para carregar ou transmitir mensagens. É por isso que as mídias atuais são tão diferentes das de antes. Para entender melhor, veja quais são os principais tipos de mídia usados atualmente!

Offline

A mídia offline também é chamada de tradicional, por ser a primeira utilizada ao longo do tempo. Ela envolve todos os meios que não adotam a internet (embora não signifique que não usem a tecnologia). A televisão, o rádio, os jornais e as revistas impressas são alguns dos principais exemplos desses meios.

Digital

Já a versão digital está relacionada à conexão e ao uso amplo da tecnologia. É cada vez mais utilizada atualmente, já que estamos em plena era de transformações digitais. Entre as possibilidades, há os sites, os blogs, os jornais e as revistas digitais e, é claro, as redes sociais.

Externa

A mídia externa costuma impactar as pessoas em ambientes públicos — por isso também é conhecida como media out of home (MOOH). Cartazes em locais de grande circulação, letreiros e outdoors são apenas algumas opções. Inclusive, elementos “comuns” se transformam em meios de comunicar uma mensagem, como é o caso dos prédios que recebem projeções.

Orgânica

A forma de aquisição do público também ajuda a definir as mídias e, entre as possibilidades, há o tipo orgânico. Essa modalidade envolve esforços estratégicos, mas não paga para ter alcance. Um vídeo viral ou uma postagem no blog de uma empresa (que é mídia própria) não pagam pela atenção que recebem e envolvem conceitos orgânicos.

Paga

Já a mídia paga ou patrocinada envolve o investimento na veiculação da mensagem. Os anúncios nos canais de TV e nas estações de rádio são pagos, assim como acontece em diversas oportunidades digitais. Ela pode ser usada, inclusive, de forma complementar à orgânica.

Quais são as variações entre mídias digitais e analógicas?

Como mostramos, o uso da tecnologia está presente no uso das mídias e essa é uma tendência que veio para ficar. Por conta dessa aplicação, há uma diferenciação entre mídias analógicas e digitais.

As primeiras estabelecem uma comunicação unilateral, em que somente o emissor da mensagem fala com o interlocutor. É o que acontece quando vemos um anúncio na TV ou nos deparamos com uma propaganda em um outdoor no meio da cidade.

Já as mídias digitais permitem uma comunicação direta e até em tempo real. Quando uma empresa publica nas redes sociais, o público pode interagir e responder à postagem. Isso garante uma troca bilateral, além de favorecer o acompanhamento e até a automação.

O planejamento de mídia, portanto, deve considerar essas possibilidades e a união entre elas. Como são complementares, permitem chegar a resultados mais interessantes para a marca.

Por que conhecer as características de cada mídia?

Já que a definição de McLuhan afirma que cada mídia atua como uma linguagem individual, é essencial entender e explorar as qualidades de cada alternativa. É indispensável compreender como cada uma funciona, quais são as principais qualidades e os resultados que elas oferecem.

É isso que traz maior mobilidade nas campanhas publicitárias e de marketing. Afinal, é somente com esse conhecimento que é possível definir quais são as opções adequadas para atender a cada objetivo. Também é o que permite potencializar os pontos positivos de cada recurso, o que leva a um aumento da performance.

Na hora de elaborar um planejamento de marketing, esse conhecimento é utilizado de maneira ampla. Assim, sua agência consegue cumprir as necessidades e as possibilidades de cada marca.

Quais as diferenças entre meio e mensagem?

Ainda falando de McLuhan, seu conceito e sua definição sobre os tipos de mídia abriram espaço para uma das frases mais famosas: “o meio é a mensagem”. A ideia proposta pelo canadense é que o que determina a comunicação não é o conteúdo da mensagem e, sim, o local onde ela é propagada. Para ele, o meio não é apenas um canal de transmissão, pois influencia a relação de consumo e interação com a mensagem.

Com isso em mente, também é importante entender que, de certo modo, meio e mensagem são distintos. Não basta escolher a mídia certa se o conteúdo não for adequado para aquele ambiente. Falar nas redes sociais não é o mesmo que criar uma peça de outdoor ou um anúncio na TV. É preciso considerar a adaptação e a integração completa entre ferramentas.

Além disso, a mensagem deve ser bem planejada em termos dos objetivos e das expectativas de promoção. Assim, apesar de serem elementos diferentes, eles podem ser integrados para que sigam rumo ao mesmo objetivo.

A mídia faz parte da realidade da sua agência de comunicação, das marcas e do consumidor. Ao conhecer os distintos tipos e saber como aproveitar cada oportunidade, a performance é favorecida.

Já que estamos falando nesses meios, compartilhe o conteúdo nas suas redes sociais e abra o debate com os seus contatos!

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