Pesquisa por voz entenda a importância desse fator para SEO

Pesquisas por voz são realizadas quando o usuário interage com os dispositivos usando a sua fala. Embora ainda não tenham superado as buscas por digitação no computador ou no celular, é importante entender como elas se diferenciam e a importância disso para o SEO.

Pesquisa por voz

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“Ok Google: quantos anos tem a Rainha Elizabeth?”. Se você ouvisse uma pessoa falando essa frase para um celular há alguns anos, talvez achasse meio estranho… Mas atualmente a pesquisa por voz já é mais comum e vem se tornando um hábito dos usuários.

As buscas por voz começaram a ser usadas pelo celular, principalmente para dúvidas como a rota para algum destino ou o horário de funcionamento de um restaurante. Porém, os smart speakers, como Amazon Echo Dot e Google Nest Mini, começaram a popularizar as interações com dispositivos usando a fala.

A partir daí, as pesquisas por voz passaram a integrar as estratégias de SEO. Afinal, as marcas devem acompanhar as mudanças de comportamento do consumidor, para atender às suas dúvidas em qualquer momento e em qualquer dispositivo.

Por isso, é importante você também entender como esse tipo de pesquisa é usado e como otimizar suas páginas e conteúdos para as buscas por voz. Siga por aqui:

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    O que é a pesquisa por voz?

    A pesquisa por voz é a busca por informações utilizando a fala, por meio de dispositivos conectados à internet.

    Também chamada de voice search, pode ser usada diretamente nos mecanismos de pesquisa, pelo navegador do desktop ou do celular, ou em qualquer dispositivo que tenha um assistente de voz configurado, como Alexa ou Google Assistente. Por meio desses assistentes, é possível interagir com os aparelhos como se você tivesse conversando com eles.

    Veja aqui no nosso blog alguns artigos que já escrevemos sobre assistentes virtuais e que podem te interessar:

    A pesquisa por voz traz uma mudança significativa para a forma de interação entre seres humanos e máquinas. Até o seu surgimento, elas aconteciam apenas por meio de comandos por digitação, pelo mouse do computador ou pelo toque no celular.

    Agora, essa interação se torna conversacional por meio da fala. Isso só foi possível com o desenvolvimento das tecnologias de inteligência artificial, para que os dispositivos entendam o que as pessoas falam e tragam as melhores respostas para elas. Essas tecnologias ainda estão em evolução e podem fazer interações cada vez mais semelhantes às dos seres humanos.

    Cenário da pesquisa por voz

    Há alguns anos, muito profissionais apontaram a pesquisa por voz como uma das principais tendências de SEO. Afinal, estavam vendo o uso desse tipo de pesquisa crescer, além de previsões que diziam que as buscas por voz iriam superar a busca tradicional.

    Uma dessas previsões foi dada em uma entrevista de 2014 da Fast Company com Andrew Ng, que era cientista-chefe do Baidu. Segundo ele, até 2020, pelo menos 50% de todas as pesquisas seriam feitas por imagens ou fala.

    Embora esse percentual não seja confirmado hoje, é certo que as buscas por voz cresceram muito nos últimos anos (e as buscas visuais também, mas isso é assunto para outro artigo). 

    Em 2021, a pesquisa State of Search Brasil 2 verificou que 30% dos usuários desktop pesquisam na internet usando texto ou voz, e 2% utilizavam apenas voz. Esse percentual representa um crescimento em relação a 2020, quando 25% dos usuários utilizavam tanto texto quanto voz e 1% usava apenas voz.

    Nos smartphones, esses percentuais são maiores, o que reflete a tendência de maior uso da pesquisa por voz na experiência mobile. Segundo a pesquisa, 42% dos usuários mobile pesquisam tanto por texto quanto por voz, e 5% pesquisa apenas por voz.

    Tanto no desktop quanto no smartphone, percebe-se que a pesquisa por texto ainda é predominante. Porém, os números das buscas por voz estão crescendo.

    Pesquisa por voz

    Outro dado interessante que revela o aumento das pesquisas por voz é o crescimento do uso de assistentes virtuais comandados por voz. Segundo um estudo da Ilumeo, a pandemia impulsionou o uso dos assistentes de voz, como Google Assistente, Siri (Apple), Cortana (Microsoft) e Alexa (Amazon).

    Segundo a pesquisa, realizada em 2020, 87% dos entrevistados já havia utilizado algum assistente virtual comandado por voz, sendo que 92% tinha algum conhecimento sobre essa tecnologia. Além disso, 48% já utilizavam assistentes virtuais com certa frequência, em alguns dias da semana ou até todos os dias.

    Pesquisa por voz

    Como funcionam as buscas por voz?

    Para fazer uma busca por voz, não adianta sair conversando com o seu dispositivo, ok? Ele precisa entender que você está falando com ele e não com qualquer outra pessoa ao seu redor.

    Para isso, é preciso acionar o botão com ícone de microfone no buscador, tanto no navegador desktop quanto no mobile, ou no app do Android. Então, você pode fazer suas perguntas ou emitir comandos ao dispositivo.

    Outra forma de interação é o uso de dispositivos com assistentes de voz, como smart TVs, smart watches e smart speakers. Nesse caso, você pode apertar o botão de microfone no controle enquanto fala ou dizer em voz alta o comando que aciona o assistente: “Ok Google…” ou “Alexa…”. Você pode pedir ou perguntar sobre vários assuntos aos dispositivos:

    • “Que horas são em Londres?”
    • “Onde está passando Jogos Vorazes?”
    • “Mostrar filmes com Tom Cruise.”
    • “Onde fica o café mais próximo?”
    • “Mostrar minha lista de tarefas.”

    Quando você fala com o dispositivo, o assistente transcreve o que você acabou de dizer, faz a busca e retorna com os melhores resultados. A tecnologia, especialmente os algoritmos de deep learning, evolui para que essa transcrição seja cada vez mais precisa e que os resultados tragam exatamente aquilo que você procura.

    Qual a diferença entre a pesquisa por voz e a pesquisa tradicional?

    A pesquisa por voz modifica a forma de interação entre humanos e máquinas. Costumamos usar apenas teclas e cliques para enviar comandos a um computador ou celular. Mas, agora, podemos até conversar com eles.

    Isso traz uma grande diferença para essa relação. Afinal, para o ser humano, falar é mais fácil que digitar. Basta pensar em um bebê, que começa a falar muito antes de começar a escrever na escola. Falar é intuitivo, enquanto escrever ou digitar é mecânico.

    Por isso, as interações tendem a ser muito mais naturais, com a linguagem que costumamos usar no dia a dia. Dessa maneira, as pesquisas tendem a ser feitas com uma linguagem mais corriqueira, como se fosse uma conversa entre duas pessoas.

    Além disso, as pesquisas por voz são inclusivas. Pessoas não-alfabetizadas ou com deficiências cognitivas, visuais ou motoras podem utilizar assistentes de voz como tecnologias assistivas e ferramentas de acessibilidade. Para fazer uma busca, basta que usem a sua fala, em vez de digitar.

    O desafio, porém, é que as máquinas entendam o que estamos falando. Atualmente, os assistentes precisam que as pessoas falem pausadamente, com a voz clara e sem ruídos, de preferência com comandos pré-configurados, que facilitam a busca por informações. Por isso, as pessoas ainda interagem com os dispositivos parecendo robôs.

    Com o tempo, essas conversas tendem a se tornar mais naturais. A inteligência artificial deve evoluir nos próximos anos para compreender cada vez mais a linguagem humana. Ou melhor: não só compreender, mas também falar como seres humanos. Assim, os dispositivos podem oferecer uma melhor experiência ao usuário que interage com eles.

    Qual é a importância da pesquisa por voz para o SEO?

    As pesquisas por voz não devem transformar totalmente as técnicas de SEO que são usadas atualmente. Afinal, o propósito dos mecanismos de busca segue o mesmo: oferecer a melhor experiência ao usuário.

    Porém, os profissionais da área devem compreender as mudanças de comportamento do usuário e de tecnologia do buscador para saber como atualizar suas estratégias. As técnicas de SEO precisam evoluir com essas mudanças.

    Por isso, é importante saber como o buscador mais usado do mundo está investindo em tecnologias para processar melhor a linguagem humana e atender melhor aos usuários.

    Em 2019, o Google lançou seu algoritmo de machine learning para buscas, chamado de BERT, que utiliza a tecnologia de Processamento de Linguagem Natural (NLP). Antes, o buscador apenas entendia palavras e frases, mas passou a compreender contextos e nuances da linguagem humana.

    Em 2022, o foco se voltou para uma nova atualização que pode tornar a compreensão da linguagem humana ainda mais avançada. O PaLM (Pathways Language Model) é um modelo de linguagem que utiliza bilhões de parâmetros para realizar inúmeras tarefas, que vão desde operações de aritmética até a explicação de uma piada.

    Pesquisa por voz

    É essa tecnologia que, nos próximos anos, vai entender quais são as intenções de busca dos usuários e procurar, no seu índice de conteúdos da web, quais páginas entregam as melhores respostas.

    Se os algoritmos evoluem para compreender cada vez melhor a linguagem humana, a tendência é que as buscas utilizem uma linguagem cada vez mais natural e corriqueira. Portanto, a otimização de SEO deve mirar agora nessa mudança: de uma pesquisa mais mecanizada para uma pesquisa mais humanizada.

    Como otimizar conteúdos para a pesquisa por voz no Google?

    Não existe uma maneira de otimizar páginas e conteúdos especificamente para a pesquisa por voz. Os buscadores não fazem essa diferenciação. Porém, podemos entender melhor o comportamento do usuário que pesquisa na internet usando a voz, que é diferente de quem pesquisa digitando um texto, seja no celular, seja no desktop.

    Então, a otimização para a pesquisa por voz é uma adaptação ao comportamento de usuários que usam a sua fala para emitir comandos ao Google. A seguir, veja algumas dicas de como aumentar as chances de aparecer nessas pesquisas:

    Responda as perguntas dos usuários

    Quando os usuários interagem por voz, tendem a usar frases em forma de perguntas. É uma forma mais natural de “conversar” com o buscador. Então, se você otimizar os conteúdos para responder dúvidas dos consumidores, o Google deve ter mais facilidade para apresentar suas páginas nos resultados dessas buscas.

    Pense em palavras-chave que iniciam com “o quê”, “como”, “quando”, “onde”, por quê” e “quantos”. Elas podem aparecer no título e nos intertítulos, para reforçar a ideia de que você está oferecendo respostas a essas perguntas.

    Uma boa ferramenta para isso é o site Answer the Public, que traz as principais buscas iniciando com esses termos interrogativos.

    Pesquisa por voz

    Prefira as palavras-chave de cauda longa

    Quando as pessoas formulam perguntas para o Google, tende a usar palavras-chave mais longas. Eles utilizam o que chamamos de palavras-chave long tail ou de cauda longa, que geralmente utilizam mais termos para compor a pesquisa.

    As palavras-chave de cauda longa tendem a ter menor volume de busca. Por outro lado, geram menos concorrência e atraem pessoas que já estão mais avançadas no funil de vendas.

    Utilize um tom de voz conversacional

    Nas pesquisas por voz, parece que os usuários estão conversando com o Google. Então, utilize também um tom de voz conversacional para estabelecer essa conexão com os consumidores. Assim, você vai tornar os conteúdos mais agradáveis e melhorar a experiência de leitura, além de oferecer as respostas que os usuários buscam.

    Otimize conteúdos para os featured snippets

    Nas buscas por voz, os assistentes virtuais tendem a buscar informações objetivas para ditar a resposta aos usuários. Muitas vezes, essas respostas são extraídas das featured snippets, que são aqueles trechos em destaque que aparecem logo no início da página de resultados.

    Como em todo trabalho de SEO, não há qualquer garantia de que os seus conteúdos vão aparecer ali. Mas, para aumentar as chances, procure incluir perguntas no seu título e intertítulos e respostas objetivas nos conteúdos. Se o título pergunta “O que é SEO?”, por exemplo, responda com “SEO é…”.

    Dessa forma, os seus conteúdos podem aparecer também no box “As pessoas também perguntam”, que também traz trechos em destaque das páginas.

    Crie uma seção de perguntas frequentes

    Criar uma seção de perguntas frequentes (FAQ) é interessante para responder objetivamente às perguntas dos usuários. Dessa forma, também pode ajudar os conteúdos a aparecerem em featured snippets e na seção de “As pessoas também perguntam”.

    Você pode criar uma seção de FAQ manualmente para o seu site ou utilizar um plugin para WordPress, como o FAQ Schema WordPress. Plugins como esse utilizam dados estruturados para incluir perguntas frequentes, que ajudam o Googlebot a identificar esse conteúdo na sua página.

    Apareça nos resultados do Google Meu Negócio

    Muitas pesquisas por voz são feitas por usuários de dispositivos móveis, enquanto estão em movimento. É comum realizar buscas para encontrar uma rota até um destino, saber o endereço de uma loja ou conhecer o menu de um restaurante.

    Por isso, se você tem uma empresa com endereço físico, é importante cadastrar sua empresa no Google Meu Negócio. O buscador prioriza as empresas cadastradas na sua ferramenta para exibir nessas buscas locais.

    Melhore a experiência para o usuário mobile

    Se grande parte das buscas locais acontece pelo celular, melhore a experiência mobile do seu site. Para isso, utilize um design responsivo e melhore a velocidade de carregamento em dispositivos móveis.

    Dessa forma, eles se sentem bem recebidos nas suas páginas e emitem sinais ao Google sobre a qualidade da experiência. Então, o buscador prioriza a exibição das suas páginas nas pesquisas móveis.

    Por fim, entenda a pesquisa por voz como mais uma forma de interação dos usuários com os dispositivos e com os mecanismos de pesquisa. Porém, mesmo que esse tipo de busca inclua novas tecnologias e demonstre um novo comportamento dos usuários, nada muda no foco do SEO: oferecer a melhor experiência.

    Agora, aproveite para ler também sobre como fazer um chatbot para a sua empresa, que também envolve novas tecnologias de interação entre humanos e máquinas.

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