Subdomínio ou subdiretório? Aprenda a escolher certo desde o início!

Subdiretório ou subdomínio?

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Pode não parecer, mas uma estratégia em Marketing de Conteúdo é bastante frágil.

Um erro em uma URL importante, uma configuração estranha no WordPress, um problema com o servidor e todo o trabalho corre o risco de ser perdido.

Por isso o início do projeto é tão importante — as escolhas feitas aqui refletirão nos resultados como um todo.

É claro que um conteúdo ruim pode ser atualizado e um layout feio pode ser refeito, mas existe um elemento que nunca deve ser alterado: a URL.

Se você baseia a estratégia em possibilidades de mudança de URL — como Redirect 301 — corre o risco de confiar em um blog remendado e frágil, que pode se romper a qualquer momento.

Em um projeto de longo prazo, que demanda tempo, recursos e dedicação para dar certo, isso é extremamente frustrante, não?

Meu objetivo, aqui, é te ajudar a tomar essa decisão tão importante e definitiva. Gurus do marketing e analistas de SEO têm diferentes opiniões, mas com tanto tempo dedicado ao Marketing de Conteúdo, a Rock Content descobriu várias coisas interessantes.

Vamos a elas?

Subdiretório ou subdomínio: entendendo a diferença

Vamos supor que o seu domínio é www.company.com. Você quer criar um blog, mas já tem um site bem bonito, que acabou de ser reformado.

Como inserir um blog nesse site, então?

Você tem duas opções:

Subdiretório

Para criar um subdiretório, você basicamente insere uma pasta no seu site. Parece fácil, mas são necessárias algumas configurações importantes que, por segurança, um programador deve realizar.

Se o seu site for construído em WordPress, existe a possibilidade desse blog já existir por lá, escondido em algum lugar. Porém, isso depende muito da forma como ele foi construído.

Se não, é necessário instalar o WordPress apenas nesta pasta.

Dessa forma, o seu blog deve ter uma URL parecida com www.company.com/blog.

Isso significa que esse blog (e todo o conteúdo presente nele) pertencerá ao mesmo domínio já existente, que já é reconhecido e portanto já possui backlinks, tráfego e uma certa autoridade. Alguns diferenciais dessa estrutura são:

Tudo está em um só domínio

Por isso, um bom link para uma página de serviços no site, por exemplo, pode ajudar o conteúdo do blog indiretamente.

Da mesma forma, um bom rankeamento em uma página de conteúdo pode ajudar a página inicial do site a aparecer melhor.

Integração com o Google Analytics

Por ser tudo em um site só, se você está analisando de perto as visitas pelo Google Analytics, os resultados serão mostrados juntos. Isso pode ser bom ou ruim, dependendo da sua estratégia.

Menor segurança

Esse tipo de estratégia pode ser visto como menos seguro, também, pois um ataque ao blog pode ser facilmente refletido em todo o site.

Subdomínio

Não quer mexer no site já existente? Você pode ter um blog em subdomínio.

Para essa configuração, basta criar um novo endereço no seu painel de hospedagem, que não será uma parte do seu domínio, e sim um domínio novo que deriva do original. A URL se parece com blog.company.com.

Isso quer dizer que o Google verá o seu blog como um site diferente. Assim, para o blog entrar no ar, você pode instalar o WordPress do zero — sem configurações ligadas ao site principal —, instalar um blog já pronto ou apontar para o servidor desejado, onde o blog já está ativo. Os diferenciais dessa estrutura são:

Rankeamento múltiplo

Você pode tentar rankear com mais de uma página para uma palavra-chave importante, deixando a concorrência ainda mais longe dos primeiros resultados.

Blogs com objetivos diferentes

Se você tem produtos e públicos muito distintos, é mais fácil manter tudo organizado, criando um blog em subdomínio para cada, por exemplo.

Indexação e agilidade no rankeamento

O subdomínio também pode ser indexado mais rapidamente e ter resultados mais rápidos se o seu domínio tem bom rankeamento.

Mitos e verdades

Como saber, então, qual estrutura de URL é melhor? Isso depende da sua estratégia.

Se você precisar falar com audiências muito diferentes sobre soluções diferentes, ter blogs separados (em subdomínios) ajudará a nutrir melhor cada grupo de visitantes.

No caso de um blog em diferentes línguas, o uso de subdomínios também é mais recomendado. Em uma estratégia muito local com diferentes cidades ou países envolvidos, ter subdomínios diferentes também pode ajudar.

Se você quer ter apenas um blog, porém, a discussão é outra.

O Google não é exatamente transparente sobre os fatores de ranqueamento, e isso nos faz criar teorias, testes e centenas de suposições, certo? Errado.

Sobre esse assunto em específico, Matt Cutts, engenheiro do Google, explicou em um Q&A que não há diferença. John Mueller reforçou isso em um Hangouts em 2016. Mesmo assim, as suposições continuam.

Rand Fishkin, fundador da Moz e um dos nomes mais importantes em SEO, explicou em um de seus vídeos que, tecnicamente, um subdiretório tem mais atenção do Google, pois está inserido em um domínio já reconhecido e com backlinks.

Alguns dos blogs mais relevantes e de empresas que são líderes em marketing são em subdomínio, como os blogs da Hubspot e alguns da Rock Content — é o caso do Comunidade.

Temos opiniões e dados de todos os lados — sem contar que as coisas mudam, né?  Lembre-se: nada em SEO é escrito em pedra!

Escolhendo certo desde o início

Sabemos que existem mais de 200 fatores de rankeamento que o Google leva em consideração. Esses são, porém, fatores que ajudam no rankeamento — uma boa posição não está condicionada a ele.

Isso está cada vez mais evidente com o claro foco na experiência do usuário.

A repetição de palavras-chave, as heading tags, as pequenas configurações nas páginas são ótimas, mas não são suficientes para um bom rankeamento.

Hoje, o principal objetivo de uma página deve ser ajudar o usuário. Passar informações importantes, responder às suas perguntas, suprir o que ele busca – o que, na prática, pode ser traduzido em um bom layout e um bom conteúdo. O restante deve ser pensado como adaptação.

Como já comentado, o início de uma estratégia é essencial para criarmos boas bases para um blog saudável no futuro. Por isso, é fundamental fazer um excelente processo de implementação de estratégia.

Assim que um blog está ativo e que o seu primeiro conteúdo é publicado, ele começa a indexar. Daí, é só uma questão de tempo e bom conteúdo, gerando uma boa experiência do usuário, para atingir boas posições.

O SEO deve ser usado para melhorar as chances e, aos poucos, passar na frente de concorrentes mais fortes.

Se você parar de publicar, no entanto, sequer será identificado pelo Google, e não saberá se é melhor ou pior que o concorrente.

Depois de mais de mil clientes aqui na Rock Content, aprendemos que existe apenas uma regra tão importante em SEO: publique!

Em busca da perfeição

É muito bom pensar em ter um blog completamente otimizado e só publicá-lo quando estiver totalmente pronto, né? Mas é a pior escolha para a sua estratégia.

Se você tem a chance de começar a publicar em um subdomínio hoje, mas teria que esperar uma semana por um blog em subdiretório, comece hoje! Dharmesh Shah, fundador da Hubspot, reforça isso em um artigo publicado no Inbound.org.

Existem centenas de outros pontos para se preocupar em uma estratégia de Marketing de Conteúdo. Citando apenas alguns exemplos: publicação constante, divulgação, meta description, alt text em imagens, pontos de conversão e link building.

É uma estratégia de longo prazo, que exige dedicação, e não uma corrida para quem rankeia primeiro. A consistência do seu blog em geral será definitiva para o sucesso de cada página.

Centenas de escolhas deverão ser feitas, e um blog nunca será completamente otimizado desde o início.

Por isso, se a sua empresa tem um produto e um público bem definido, nada deve te impedir de começar nesse momento!

Gostou deste artigo? Que tal aprender agora como criar um blog para o seu negócio? Aprenda com nosso conteúdo completo sobre o tema!

 

 

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