Vá além do logo e faça os clientes experimentarem sua marca!

É preciso muito mais do que uma estratégia de branding para que sua agência seja reconhecida, original e diferenciada no mercado.

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Se você abrir o Google agora e pesquisar por um checklist de projeto de branding, vai perceber que a maioria diz que o ideal é já começar pelo logo, de preferência um que seja claro e inovador. Poderia ser simples assim, não é? O que essas listas prontas encontradas aos montes pela internet muitas vezes esquecem é que uma marca não se constitui somente de elementos tangíveis, como logo, tipografia e cores.

Vivemos um momento de saturação de informações, bombardeados o tempo inteiro com notícias, redes sociais, hashtags, e-mails, notificações, e, é claro, imagens. O risco que se corre aqui é de ter os elementos visuais da marca passando despercebidos pelos clientes, que mal têm tempo de absorver ou tentar entender qualquer mensagem por trás de um detalhe em um logo.

O que fica mesmo é o sentimento, a conexão emocional que se cria ao experimentar uma marca, e que pode gerar uma relação muito mais significativa e de longo prazo com os clientes da sua agência ou das empresas que você atende. A identidade visual continua sendo um dos pilares de um projeto de branding e você vai ver que ela ganhará espaço nesse artigo, mas como ir além?

Vamos partir do princípio de que se a agência oferece um serviço de branding, sua própria marca deve ser a primeira a receber o tipo de atenção que estamos falando, nada de espeto de pau nessa casa de ferreiro! Mas fique à vontade para aplicar nossas dicas também nos projetos que sua agência entrega, todos só tem a ganhar.

Experiências que agregam à identidade visual da agência

Jeff Bezos, CEO da Amazon, sabiamente disse que “sua marca é o que as pessoas dizem sobre ela quando você sai da sala”. Essa é a verdade, e é verdade também que você nunca terá controle sobre o que essas pessoas dizem, mas é possível não dar uma abertura tão grande para assumirem qualquer coisa sobre sua agência.

Antes de mais nada, é importante investigar em que momentos os clientes têm contato com a marca para entender como é a experiência deles. Existem inúmeras formas disso acontecer.

Pode ser em uma visita ao site, rolando o feed do Instagram, falando ao telefone para marcar uma reunião, analisando uma proposta, recebendo a mensagem de um chat bot, percebendo a assinatura de um e-mail, etc. O que precisamos aqui é de uma base que traga coerência na experiência em toda e qualquer situação.

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Missão, visão, valores: o centro de tudo

Falar de branding é falar da fundação da empresa, da base, de como tudo começou e o que faz as pessoas levantarem da cama para trabalhar e compartilharem uma mesma missão. O briefing de um projeto como esse tem perguntas sobre a história da empresa e seu propósito não é por acaso. Se você dá a atenção e o valor devido à cultura da agência, já fica muito mais fácil criar uma experiência única.

Quais são os valores da agência? No que as pessoas acreditam? Quais são os princípios?

Vou dar um exemplo: o Figma, ferramenta de design criada por designers. Só aí já temos o potencial do sentimento de identificação, que a empresa explora muito bem. Fora isso, poderia ser apenas mais concorrência para o Photoshop, Sketch, InVision, etc. Mas o diferencial mesmo é que além dessa relação direta entre criadores e clientes, eles construíram um feeling de transparência e simplicidade muito sólido para a marca, sentimentos refletidos de várias formas:

  • No site da empresa, que tem navegação simples, textos amigáveis e que vão direto ao ponto.
  • Nas imagens que ilustram os posts do blog, minimalistas e que reforçam a simplicidade do produto.
  • Antecipando necessidades dos clientes, o que gera a sensação de “não sabia que precisava disso até agora”.
  • Criando conteúdo rico sobre design, provando a autoridade do time na área.

O resultado de exemplos enraizados em valores como esses é o engajamento real dos clientes, que se tornam fiéis e satisfeitos, e possibilita a criação de uma página como a “Why I Love Figma”, onde eles monitoram e compartilham comentários positivos de usuários pelas redes sociais.

Uma única voz e a mudança de tons

Vou listar alguns pontos de contato e formas de experimentar uma marca: slogan, site, redes sociais, vídeos, formulários, e-mails e newsletters, propostas, e uma simples ligação. O que todos eles têm em comum? A voz. Além do ponto de vista imagético da criação de uma marca, está o texto escrito ou falado aplicado na maioria desses entregáveis.

Para gerar uma voz que agregue à essa experiência que estamos criando, é importante que a sensação final de seus clientes é de que ele esteja conversando com uma única pessoa. Como essa “pessoa” fala vai depender do que tratamos no ponto anterior, de todos os objetivos e possíveis arquétipos que se relacionam com a marca. Além disso, é importante apontar que, independente da personalidade da voz escolhida,  o tom pode variar de acordo com a situação. A voz é a mesma, mas o tom varia, bem como acontece com nós mesmos.

A dica aqui é desenvolver um manual de redação, por exemplo, ou pensar de maneira criativa na forma como as conversas por chat são feitas, o atendimento por telefone, o que fazer e o que não fazer. 

A junção de forma e função

Finalmente, hora de se dedicar nas grids, nas cores, nas imagens prontas para o upload no Instagram ou a impressão na gráfica. Depois de mostrar o valor de pensar na experiência que o cliente vai ter acima e antes de qualquer decisão, a identidade visual é quase consequência.

Aqui, é importante aplicar os mesmos princípios de embasamento e avaliar a psicologia e semiótica por trás de tudo. Cores, formas, diferentes tipografias, tudo tem ou pode ter significado. Pense no impacto que esses elementos terão se estiverem alinhados com o mesmo propósito. Pense em como eles podem se comportar de maneira que reforce os sentimentos que o cliente deve sentir. Deixe o logo para o final, se possível. Afinal, há etapas e custos que envolvem a sua criação.

No fim das contas, a experiência do cliente com sua marca é mais do que o produto ou serviço e muito mais do que o logo. É cada interação que as pessoas têm, desde a conversa pelo telefone até a mensagem de sucesso que um aplicativo mostra.

“Remova seu logo de seu produto, seu site, seu aplicativo e seus anúncios, e seus clientes ainda devem saber que é você.” – Jon Hollamby.

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