Adoção de home office entre PMEs: entenda como as empresas brasileiras têm se adaptado ao novo modelo

A adoção de home office entre PMEs é uma resposta imediata à pandemia de COVID-19 e à necessidade de afastamento social. A nova tônica das relações de trabalho apresenta desafios e demanda adequações, mas ainda assim promete ser parte do futuro das empresas.

Adoção do home office entre PMEs

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Do dia para a noite, a covid-19, que parecia ser um problema apenas na Ásia, se tornou uma pandemia global. Sem precedentes, o problema exigiu respostas imediatas para preservar vidas e garantir o afastamento social.

A adoção de home office entre pequenas e médias empresas foi uma consequência natural, funcionando como um recurso para manter negócios funcionando e os colaboradores seguros.

Por mais que o trabalho remoto seja um assunto amplamente discutido há algum tempo, ele era visto como um modelo opcional de flexibilização. Porém, com a sua chegada repentina e como a única forma de trabalho, muita coisa mudou.

Consequentemente, essa alteração brusca da rotina traz a necessidade de adaptação, causa dificuldades e traça novas perspectivas para o futuro pós-pandemia.

Empresas precisam pensar além da rotina que será alterada, mas também na sua forma de negócio. Hoje, as vendas precisam estar no digital, uma vez que o presencial é extremamente restrito. Mas como fazer isso de forma eficaz e, principalmente, construir um legado para o futuro?

Neste conteúdo abordaremos os desafios do home office e como as PMEs do Brasil têm se adaptado. Vamos abordar os seguintes tópicos:

Continue a leitura e saiba mais!

A crise da covid-19 como fator gerador de mudanças

No dia 26 de fevereiro de 2020 foi registrado o primeiro caso do novo coronavírus no Brasil. No dia 13 de março foram definidos os critérios e, consequentemente, o início da quarentena no país.

Em um espaço de 15 dias, tudo mudou na rotina dos brasileiros e, principalmente, dos trabalhadores. A adoção de home office entre PMEs foi um fato marcante e um recurso seguro para enfrentar a pandemia.

O tema trabalho remoto nunca foi algo desconhecido. Entre estudos mundiais e perspectivas, muito se falava sobre um futuro de trabalho remoto, com colaboradores sem a necessidade de estarem em escritórios.

No entanto, ninguém esperava uma mudança tão brusca e que colocasse o home office como uma medida obrigatória para os trabalhadores.

Apesar dessa obrigatoriedade repentina, há uma outra forma de ver esse momento. Especialmente no Brasil, é difícil prever quando a vida voltará ao normal, de modo que é importante ver o home office como mais do que um recurso momentâneo.

Talvez a pandemia, de forma impactante e nada previsível, tenha sido um fator motivador para que as PMEs vejam o trabalho remoto como realidade para o futuro. Ao menos agora, há uma chance de estruturar como essa relação de trabalho pode se manter eficaz para o futuro.

O cenário atual após as adequações necessárias

A necessidade da adoção de home office entre PMEs foi um movimento necessário para que negócios de diversas categorias pudessem se manter. Por mais que o mundo atual esteja preparado para um novo modelo de negócios digital, isso também requer adaptação e melhorias.

Um estudo desenvolvido pelo Capterra, que guiará todos os dados apresentados neste conteúdo, trouxe algumas informações importantes que ajudam a criar e reforçar algumas percepções sobre as relações de trabalho em PMEs na pandemia.

A adesão mundial

Segundo o estudo, 59% das PMEs em países como Austrália, Brasil, Espanha, França, Alemanha, Itália, México, Holanda e Reino Unido adotaram o esquema de home office.

Esse é um número significativo, especialmente porque é necessário pensar em atividades em que não é possível o trabalho remoto, como é o caso dos serviços essenciais.

PMEs também não têm a mesma estrutura financeira que companhias de grande porte. Infelizmente, é importante lembrar que, por conta da pandemia, muitas dessas empresas tiveram que fechar as portas, gerando desemprego.

A perspectiva de continuidade

Um dos discursos que mais temos visto neste momento de pandemia é que a ideia de “normal” mudará por um bom tempo, ou até mesmo para sempre.

Isso pode ser comprovado por números, por meio da pesquisa do Capterra, quando falamos de modelos de trabalho em PMEs. 55% dos empreendedores acreditam que seus negócios podem ser remotos permanentemente após a crise da covid-19.

Consequentemente, o momento é um fator de impulsão de adequações que serão um legado dessas mudanças obrigatórias. Isso inclui a aceleração do processo de transformação digital no caso das empresas que ainda não o tinham feito por completo. Esse trabalho passa por adaptações em serviços e produtos, visando o futuro.

Segundo a pesquisa do Capterra, apenas 11% dos trabalhadores entrevistados trabalhavam em regime integral de home office, do total de 4.600 pessoas. Hoje, 60% dos trabalhadores do mundo inteiro atuam remotamente, o que aponta para uma perspectiva futura realmente concreta.

Os dados mais importantes

A pesquisa trouxe uma série de dados importantes, avaliando como o trabalho de home office tem acontecido entre alguns dos países pesquisados.

O estudo também passa por pontos como as perspectivas para o futuro, os investimentos para a adequação ao cenário atual e alguns dos desafios desse modelo de trabalho.

Confira no infográfico abaixo!

Trabalho remoto no mundo

Os desafios do home office para as PMEs

A adoção de home office entre PMEs foi um movimento necessário para manter negócios e pessoas vivos e saudáveis. No entanto, por mais que essa tenha sido a escolha certeira, não há uma garantia de que tudo vai funcionar perfeitamente.

É completamente natural que gestores e colaboradores sintam algumas dificuldades, o que gera verdadeiros desafios a serem superados.

O trabalho remoto traz consigo várias questões, e há uma potencialização de algumas delas quando essa atividade literalmente é feita em casa, o que acontece durante a pandemia. A seguir, entenda alguns desses pontos e saiba como é possível superá-los.

Manter a produtividade

A produtividade é sempre uma questão importante para qualquer empresa, cabendo aos gestores monitorá-la. Mas há um desafio concreto em mantê-la durante o trabalho em home office, primeiramente pela ausência de um ambiente totalmente adequado. Mesas, cadeiras, o silêncio necessário, as ferramentas ideais e alguns outros fatores podem pesar.

A produtividade é um fator essencial, mas ela também deve ser vista de modo diferente no período de pandemia. Gestores devem se preocupar com a qualidade do trabalho dos seus colaboradores, considerando um momento de instabilidade emocional e adequação complexa.

Flexibilizar os processos

Os processos vão mudar durante o período de home office na pandemia. Afinal, não dá para exigir os mesmos hábitos e práticas comuns ao que era visto antes de o mundo mudar.

Por isso, flexibilizar os processos é um caminho saudável e que realmente pode trazer os resultados definidos no planejamento estratégico.

Os colaboradores precisam ser avaliados pelo que eles conseguem produzir, ou seja, o importante é que eles consigam gerar os resultados previstos.

Se a comunicação falhar e se em algum momento as reuniões por chamada de vídeo não saírem como planejado, é importante dar peso menor a essas questões, especialmente se os resultados estão bons.

Comunicação adequada

A comunicação pessoal e próxima é essencial nas relações de trabalho, ou, pelo menos, era até o momento atual. Por isso, é urgente adaptar a maneira de falar com os colaboradores, tornando-a clara e adequada.

A melhor forma de fazer isso é buscar ferramentas mais modernas e qualificadas, além de ter uma nova visão sobre o diálogo cotidiano necessário.

O diálogo bidirecional é ainda mais essencial, dando voz tanto aos gestores quanto aos colaboradores, os quais também precisam de espaço para expor dificuldades, inseguranças e necessidades durante o período.

Algumas dicas para melhorar a comunicação são:

  • faça reuniões de atualização;
  • saiba quando uma reunião pode ser substituída por um e-mail;
  • abra espaço para comunicações mais pessoais;
  • use ferramentas de comunicação que sejam eficazes e simples.

Gerenciamento saudável

A adoção de home office entre PMEs pode também gerar certa insegurança em quem está em cargos de gestão, conduzindo equipes e na expectativa de resultados e produtividade.

Os gestores precisam entender que a distância física não representa menor entrosamento e dificuldades em manter a autoridade diante dos colaboradores.

Um dos problemas que podem ocorrer são as práticas de microgerenciamento, com gestores cobrando de perto e constantemente os colaboradores.

Essa postura pode soar como controladora e autoritária, gerando um ambiente de mais estresse em um momento que já tem um peso emocional grande para os trabalhadores.

Manter a segurança nos processos

Um ponto importantíssimo do trabalho em home office e que se configura como um desafio é manter práticas seguras ao acessar contas e arquivos em nuvem e operar sistemas remotos.

A pesquisa do Capterra apontou um problema simples, mas que pode gerar consequências mais graves: apenas 36% dos funcionários das PMEs usam senhas consideradas fortes.

Com base nessa importante questão, o Capterra desenvolveu um infográfico que mostra um pouco mais sobre a segurança, com dados que reforçam o quanto os gestores precisam dar atenção ao assunto.

Segurança no home office

Evitar problemas de segurança na rotina das empresas é simples, e aqui vão algumas dicas essenciais:

  • use dispositivos, como computadores, smartphones e tablets, exclusivamente para o trabalho, evitando o risco de perdas de dados;
  • invista em antivírus e firewalls;
  • use uma rede VPN, já que ela mantém as conexões criptografadas;
  • implemente um bom gerenciamento de senhas.
Confira a pesquisa completa:
59% das PMEs adotaram o home office devido à COVID-19

A necessidade de obter novas receitas durante a pandemia

As empresas que vendem produtos físicos já entenderam como é necessário mudar. Universidades e instituições de ensino reforçaram seus EADs, empresas do varejo aumentaram suas atividades de delivery e os criadores de conteúdo têm potencializado e aprofundado suas ideais.

A seguir, entenda como é possível continuar faturando durante a pandemia, mesmo com todas as restrições necessárias no novo modelo comercial.

Reforçar as vendas digitais

Se sua empresa já trabalha com vendas no digital, é hora de reforçar essa atividade. Por terem menos opções de diversão e aprendizado no ambiente externo, quem fica dentro de casa tende a consumir mais conteúdos online.

Assim, é essencial que sua empresa saiba converter o que ela tem para esse ambiente, de modo a manter o nível de faturamento.

Trabalhar com o Marketing Digital

Esse é o momento da história em que o Marketing Digital é o mais decisivo possível. Se sua audiência está mais nas redes sociais e na web, de maneira geral, é preciso ir até essas pessoas e falar sobre a sua empresa.

Investir em estratégias do tipo é uma prioridade que, nos próximos anos, deverá se manter assim.

Criar novos conteúdos digitais

Entre essas estratégias de Marketing Digital, sem dúvidas o Marketing de Conteúdo é a mais importante. Com um público que quer cada vez mais consumir textos, vídeos, ebooks e materiais de qualquer tipo gratuitamente, é hora de dar isso a eles, em troca de terem maior conhecimento sobre a sua empresa.

Tais conteúdos ajudam a gerar conhecimento de marca, oferecendo algo de valor em troca da atenção do público. Nesse caminho, o engajamento é uma consequência natural, o que atrai ainda mais pessoas, consequentemente gerando conversões.

O futuro do mundo corporativo no pós-pandemia

As empresas responderam imediatamente à necessidade de trabalho remoto, entendendo que talvez isso não seja somente algo momentâneo. A pesquisa do Capterra apontou também que 60% das PMEs investiram ou vão investir em softwares para trabalho remoto.

A adesão é grande, o que sugere uma mudança de avaliação em relação ao home office. Antes visto como uma possibilidade de flexibilização para momentos ou setores específicos, o home office pode ser visto como uma realidade permanente em um futuro pós-pandemia não muito distante.

Muito dessa transição depende também da adequação dos colaboradores, e a pesquisa também mostra números positivos quanto a esse aspecto.

Foi apurado que 64% dos trabalhadores responderam positivamente às novas ferramentas e métodos de trabalho, aprendendo a operar sem maiores dificuldades os sistemas que têm à disposição.

Ao avaliar o mercado, grandes empresas têm tomado à frente no que diz respeito a mudar suas relações de trabalho. O Facebook, por exemplo, já admitiu que a maioria de seus funcionários estão poderão trabalhar em casa até o fim de 2020.

A Alphabet, empresa do Google, abrirá seus escritórios em junho, mas permitirá que, ao menos até o fim de 2020, seus colaboradores permaneçam em casa se quiserem.

De modo geral, o momento atual é um laboratório que pode ser decisivo para uma maior adoção de home office entre PMEs e grandes empresas no futuro.

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A importância de uma transformação digital 360º

Essa transformação digital tão necessária para manter o regime de home office demanda mudanças completas nas empresas. Isso significa que, além da operação remota, é preciso também adaptar produtos, a publicidade e o relacionamento com os consumidores.

Nesse caminho, 70% das empresas avaliadas no estudo do Capterra já conseguiram adaptar seus produtos principais. Isso significa digitalizá-los, criar apps para acesso do usuário, adequar o atendimento e de modo geral realmente funcionar no digital.

O marketing pode ser uma ferramenta essencial nessa transição. Alcançar o público da maneira certa, nos canais em que ele está, é essencial agora. Por isso, investimentos em Marketing Digital são ainda mais importantes, garantindo que a empresa tenha sucesso na transição.

Lucca Rossi, Analista Editorial do Get App e Capterra, ainda afirma: “Com a crise, as empresas tiveram de correr para adaptar seu produtos e serviços a uma nova realidade.

E trata-se de uma realidade mais digital, em que as pessoas terão mais receio de sair de casa e buscarão experiências online de qualidade, com um bom atendimento e que estejam focadas na segurança, um ponto muito importante durante essa crise sanitária.

A presença online já era importante, mas tornou-se praticamente vital para a sobrevivência de um grande número de negócios. Para uma presença online de qualidade, as empresas precisam repensar e adaptar sua estratégia.

Elas devem trabalhar a maneira como apresentam os produtos, como organizam o inventário, como se comunicam com os clientes, quais métodos de pagamento aceitam, como pensam na logística, etc. Não trata-se apenas de criar um site ou uma conta em uma rede social.”

A adoção de home office entre PMEs é um movimento concreto, necessário e que, com adequações e investimentos estratégicos, pode gerar resultados positivos. Para isso, tecnologia digital e uma gestão diferenciada são os principais caminhos para o sucesso.

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