Ameaças internas: dicas para identificar os tipos e se proteger

As ameaças internas vêm de todos os lados, desde as pessoas descontentes com a empresa até aquelas que são simplesmente descuidadas. É preciso investir de forma bastante eficiente no controle dos dados, emitindo alertas de segurança ao menor sinal de irregularidade.

Atualizado em: 12/02/2021
ilustração sobre ameaças internas

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As ameaças internas são um sério problema nas empresas. Esse conceito compreende os riscos de segurança aos quais uma organização está sujeita e que são originados no próprio estabelecimento. Quando não combatidos, podem levar um negócio até mesmo à falência.

É justamente por isso que se deve estar atento a tudo o que compromete o funcionamento de um empreendimento. É importante que todos os dados estejam bem-guardados e a salvo, que os colaboradores recebam atenção e que haja uma política interna de segurança. Neste artigo, vamos mostrar como reconhecer e contornar esses fatores negativos. Continue a leitura!

Quais os principais tipos de ameaças internas?

Antes de qualquer coisa, é preciso saber quais são as ameaças internas mais comuns. Com esse conhecimento, fica muito mais fácil lidar com a questão e agir no momento certos. Por isso, separamos algumas delas para você. Veja abaixo!

Pessoas descontentes

Colaboradores que não estão satisfeitos onde trabalham podem oferecer sérios riscos para a empresa. Quando se trata de alguém que atua em uma área estratégica e tem acesso a informações relevantes, isso se torna ainda mais evidente.

Um indivíduo que considera que o empreendimento não faz bem a ele pode querer sabotá-lo de alguma forma. É essencial ficar atento ao que as pessoas pensam da organização e como reagem à frustração.

Um dos meios de diagnosticar esse perfil é analisar a produtividade dos funcionários. Quem vai perdendo-a aos poucos pode estar em conflito com a organização e bastante desmotivado.

Pessoas mal-intencionadas

Uma pessoa descontente com a empresa pode ser mal-intencionada, mas nem sempre um indivíduo mal-intencionado é alguém insatisfeito com o empreendimento. Existem aqueles que simplesmente entram na organização para espionar, para trabalhar para o concorrente, e podem prejudicar demais um negócio.

Há, ainda, os que até podem ter sido bons funcionários, mas que se deixaram corromper por pessoas de fora que têm interesses ruins, ou mesmo pelos descontentes de dentro do estabelecimento. Por isso, caminhe lado a lado das pessoas, tente conhecê-las melhor e saber como e por que estão agindo de determinada maneira.

Pessoas que descuidam das informações

Nem só de insatisfeitos e de mal-intencionados é feito o time dos que compõem as ameaças internas de um negócio. Há também aqueles que são descuidados no dia a dia e não dão o devido valor às informações confidenciais.

Esse tipo de colaborador não somente negligencia o próprio trabalho, mas parece desconhecer os riscos aos quais expõe o negócio. Está sempre concentrado no que deve fazer, mas não liga muito para o modo de realizar.

Pessoas que ignoram as políticas de segurança

Os funcionários do tópico acima, em geral, são apenas pessoas relapsas, que não entendem muito bem a gravidade da negligência delas. No entanto, há outro tipo de colaborador: aquele que compreende os riscos aos quais submete a empresa, mas não se importa.

Esse tipo de perfil conhece a política de segurança do empreendimento, porém a ignora. Os motivos para isso podem ser vários, desde o não comprometimento com a saúde do negócio até uma certeza, embora vazia, de que nada vai acontecer mesmo descumprindo as regras.

O que a empresa precisa fazer para se proteger das ameaças internas?

Agora que você já sabe quais são as principais ameaças internas, chegou a hora de falarmos sobre o que um empreendimento pode e deve fazer para que elas não o devastem. Preparamos uma lista de atitudes preventivas logo abaixo.

Implementar uma política de senhas fortes

Jamais escolha senhas fáceis. Embora essa ação pareça óbvia em um primeiro momento, é importante frisar que, apesar de muitos saberem disso, outros ainda não entendem completamente o que é ou não uma boa senha.

Pense em códigos complexos, com números, letras maiúsculas e minúsculas e caracteres especiais. Lembre-se, ainda, de que esses acessos devem ser passados apenas para pessoas de confiança. Além disso, tenha também o cuidado de trocá-los periodicamente.

Estar atento aos funcionários desligados

Nós já falamos neste artigo que colaboradores descontentes podem ser um problema quando estão na empresa. No entanto, é preciso estar atento também aos que ficam insatisfeitos, raivosos ou revoltados com uma demissão. Isso vale também para quem saiu do empreendimento por vontade própria, mas que pode se tornar um problema mesmo assim, embora seja um caso mais raro.

Quando alguém for embora do empreendimento, troque todas as senhas acessadas por essa pessoa imediatamente. Monitore com ainda mais rigor todos os dados do negócio e esteja ligado a qualquer mudança, por menor que seja. Verifique se um ou outro profissional que permaneceu na organização não está passando informações para o desligado.

Realizar o backup sempre

Por mais que a tecnologia contribua e muito para o fluxo do trabalho e o bom andamento dos negócios, erros podem ocorrer a qualquer momento. É preciso estar preparado para que os dados não se percam de uma hora para outra. Caso não aja assim, tudo de mais importante que uma empresa tem pode se tornar irrecuperável.

Faça backup constantemente. Certifique-se de que todas as informações estão seguras e que, caso haja algum inconveniente, será possível retornar a elas de maneira rápida e eficaz.

Evitar ao máximo o acesso de terceiros

Muitas vezes, fornecedores, clientes, entre outros envolvidos com a empresa, têm acesso a muitos dados importantes, os quais podem ser bastante úteis para eles em algum momento, mas, em outros casos, podem afetar o negócio de forma negativa, gerando uma série de prejuízos.

O ideal é que terceiros tenham acesso mínimo às informações do empreendimento. Caso isso não seja possível, toma atitudes para restringir o alcance deles, preservando o que a empresa guarda de mais estratégico e relevante.

As ameaças internas podem ser combatidas com um excelente trabalho de gestão, atuando diretamente no conflito. Para que essa ação seja realmente eficiente, é necessário ter o controle dos dados e acionar alertas na menor desconfiança de que algo está saindo da ordem preestabelecida.

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