A necessidade de uma marca ter presença digital já é praticamente senso comum. Porém, o que também vale levar em conta é que ter os CEOs nas redes sociais é algo benéfico — e cada vez mais comum.
Em vez de agirem nos bastidores e no topo da hierarquia, os responsáveis pelo sucesso de diversos empreendimentos têm criado canais de comunicação altamente eficazes com o público. Chegou a hora de esses profissionais compartilharem seus pensamentos de forma direta e consistente. Mas, afinal, por que fazer isso?
Nesse período de transformação digital nas empresas, o papel do CEO é fundamental.
No post de hoje, você vai conferir a relevância dessa atuação e descobrirá como os CEOs devem agir nesse sentido:
Como os CEOs justificam a ausência nas redes sociais?
Apesar do número crescente de donos e responsáveis por negócios tomarem consciência sobre o uso das mídias sociais, o uso pessoal dessas ferramentas ainda é deixado de lado.
Quando se fala em presença nas redes sociais, os CEOs oferecem todo tipo de justificativa e desculpa para não ir em frente com essa estratégia.
Dentre os motivos mais comuns, estão:
Falta de tempo
Sendo CEO, o profissional tem responsabilidades de diversos tipos, o que acaba consumindo muito tempo. Com a rotina corrida e cheia de tarefas, os profissionais normalmente alegam que não possuem tempo o bastante.
Embora estar nas redes sociais como uma marca possa ser difícil, ser um profissional compartilhando experiências e pensamentos não precisa demandar tanto tempo assim. Essa pode se tornar mais uma na rotina, sem que consuma recursos demais ou atrapalhe o andamento da gestão.
Público pequeno ou inexistente
Muitos CEOs também alegam que não possuem público realmente interessado no que eles têm a dizer sobre o mundo dos negócios. Tirando os familiares e amigos, segundo eles, não sobraria muita gente disposta a ouvir sobre o tema.
Essa é uma questão que, igualmente à anterior, pode ser facilmente contornada. Com a consistência de atuação, o público é construído, de modo que a audiência se expande a mensagem ganha força. Sem a ação inicial, entretanto, a construção do público não é possível.
Análise incorreta das possibilidades
Outra justificativa é que esse tipo de ação não gera benefícios ou não tem real impacto sobre os negócios ou a carreira. Pensando assim, muitos profissionais do alto escalão não veem valor em estar nas redes sociais.
O fato é que, ao agir dessa forma, há um grande desperdício de oportunidades. Encarar a presença nessas mídias tão importantes como algo irrelevante ou sem resultados nada mais é do que uma análise incorreta e incompleta de possibilidades.
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Quais os benefícios da presença dos CEOs nas redes sociais?
Não é preciso ir muito longe, porque com uma análise atenta é possível compreender que ter a presença de CEOs nas redes sociais é, sim, benéfica. E as vantagens não surgem apenas para a marca, mas, também, para a carreira do profissional em si.
Todos esses pontos positivos surgem diante da construção de um público alinhado com a proposta e interessado no que o responsável tem a dizer sobre o negócio. Por causa disso, os maiores benefícios dessa presença incluem:
Gera comunicação direta com o público
Ainda que um CEO seja responsável por planejar e executar diversas ações da empresa, não é ele quem se comunica com o público e, sim, a marca.
Quando ele possui presença nas redes sociais, isso muda de figura e a comunicação torna-se direta. Ele tem a oportunidade de falar diretamente com quem consome os produtos ou conhece a marca, por exemplo.
Isso retira qualquer intermediador de comunicação — como em uma entrevista — e permite que toda a troca de informações aconteça em tempo real.
Torna a figura acessível
Muitas vezes, o CEO de um empreendimento é visto de maneira inatingível. Porém, as redes sociais ajudam a mudar isso.
Grandes bilionários da indústria mundial conseguem compartilhar suas visões e interesses por meio dessas redes, gerando interesse e engajamento. Trata-se, portanto, de uma forma de humanizar o responsável pelo sucesso do empreendimento e trazê-lo para a realidade do público.
Por meio do compartilhamento de mensagens pessoais, os usuários conseguem entender, por exemplo, o mindset de alguém que construiu e/ou comanda um negócio de sucesso.
Cria sensação de autoridade
Por ser bem-sucedido, o CEO já transmite uma sensação de autoridade na área em que atua. Porém, isso pode ser potencializado por meio de sua presença nas redes sociais.
Ao produzir ou elaborar um conteúdo de alto interesse, impacto e alta qualidade, oferecerá conhecimento para quem o acompanha. O compartilhamento de visões, desafios e mesmo de seus erros contribui para ajudar as pessoas.
Com a consistência de atuação, passa a ser enxergado como uma figura a qual é possível recorrer em busca de informações e orientações, o que eleva a fidelização.
Oferece transparência de comunicação
Ao mesmo tempo, essa construção de autoridade também está baseada em uma questão de confiança. O motivo para isso é que ao estar em mídias sociais, sem interceptadores, a comunicação fica transparente.
As pessoas sabem que é o CEO quem está falando e compartilhando suas experiências e opiniões, o que dispara o gatilho mental de confiança. Eventualmente, isso gera cada vez mais engajamento e visão positiva.
Aumenta o interesse sobre a marca
Conforme a estratégia de estar nessas redes é executada, o CEO começa a atrair pessoas de fora do círculo da sua marca.
Os usuários deixam de chegar até ele simplesmente porque são ou pretendem ser clientes, mas porque a abordagem dele é interessante e relevante.
Isso permite gerar um interesse maior sobre a marca, aumentando o engajamento e fortalecendo o relacionamento. Se bem trabalhadas, essas oportunidades se tornam leads e podem, inclusive, descer pelo funil de vendas até que se convertam em clientes.
Como devem se portar nas redes sociais?
Porém, estar nas redes sociais não significa agir de qualquer maneira. Assim como qualquer ação ligada à empresa, é fundamental agir de forma estruturada e, principalmente, estratégica.
É somente a partir da definição de objetivos e de uma atuação orientada que é possível aproveitar todos os pontos positivos dessa estratégia. Sendo assim, as indicações para que se portem do jeito correto incluem:
A comunicação deve ser integrada à da marca
Embora a intenção seja criar uma comunicação pessoal, o ideal é alinhar a atuação nas redes sociais com a comunicação empresarial. Transmitir os mesmos valores, por exemplo, garante que a experiência das pessoas seja favorecida.
Por outro lado, se o CEO age de um jeito e a marca de outro, as pessoas podem ficar confusas sobre como o profissional consegue chegar ao sucesso. Inclusive, uma atuação discrepante pode contribuir para a perda de confiança e autoridade, então é melhor ficar de olho nessa questão.
Os assuntos polêmicos devem ser evitados
A menos que esse seja o negócio, o ideal é evitar tratar de assuntos polêmicos. Questões que geram muitas divergências devido à subjetividade, como política ou religião, devem ser evitadas.
Esse tipo de tema é conhecido como “espantalho” e pode afastar as pessoas do empreendimento — ainda que a comunicação seja pessoal.
Para evitar isso, o melhor é não tratar de assuntos que não agreguem à marca e que causem mais disputas de opiniões do que debates construtivos.
A atitude profissional deve estar acima de tudo
Outra questão é que o CEO deve continuar agindo de maneira profissional. Ainda que ele não precise necessariamente falar de forma muito sóbria, é ideal manter algumas questões em mente.
A ética nunca deve ser violada e é imprescindível evitar questões como discussões, ofensas e escândalos. Isso pode resvalar na marca e causar uma situação complicada.
Também é necessário ficar atento para não compartilhar demais. Praticar o ato de oversharing — ou superexposição — pode colocar em xeque a credibilidade profissional e do empreendimento.
As informações transmitidas devem ser corretas
Já que o gatilho de autoridade pode ser disparado graças a essa presença, é fundamental que as pessoas sintam que podem confiar nas informações. Com isso, tudo o que for transmitido deve ser correto.
Os dados devem ser confirmados por fontes oficiais — ainda mais em tempos das chamadas fake news — e tudo deve estar plenamente embasado.
Não menos importante, erros de gramática devem ser combatidos, já que isso gera a sensação de amadorismo e descuido, inclusive, com a própria marca.
Outros líderes devem servir de inspiração
Para saber como agir corretamente, além de seguir tudo isso, é recomendado que os CEOs se inspirem em outros líderes. Há muitos donos e/ou responsáveis por negócios que compartilham seus pensamentos e interesses de um jeito consistente, estratégico e correto.
Ao conhecer o que outros líderes estão fazendo, é mais fácil decidir como agir diante de determinadas situações, o que colabora para ampliar as chances de sucesso.
Ao mesmo tempo, isso não deve significar imitar o que outras pessoas estão fazendo — especialmente em relação à concorrência. Ainda é necessário ter uma voz e atitudes únicas, mas esse apoio ajuda a prevenir erros comuns que poderiam comprometer os resultados.
A presença dos CEOS nas redes sociais cria uma comunicação direta, personalizada e engajadora. Isso constrói um público fiel e, inclusive, pode gerar novas oportunidades para a marca. Para tanto, é fundamental agir de maneira consistente, profissional e alinhada, levando a uma percepção ainda melhor de todo o processo.
E já que esse é o tema, veja 5 dicas para melhorar a atuação nas redes sociais!
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