Se você procura dicas para começar um trabalho de redator ou de como se tornar um copywriter, mesmo sem diploma específico para a área, sem experiência e, consequentemente, sem dezenas de jobs já feitos para incluir no seu currículo, você chegou ao lugar certo.
Para início de conversa, é bom deixar claro o que é um copywriter. Ele é um redator que, além de saber escrever bem, consegue usar algumas táticas de persuasão em seus textos, a fim de fazer com que o leitor tome uma decisão, como baixar um e-book ou mesmo adquirir um serviço. Ou seja, ele precisa aplicar elementos textuais que geram conversões.
Com as empresas cada vez mais digitalizadas, tem crescido a busca por profissionais que saibam fazer um bom copywriting. Assim, podemos dizer que investir nessa área trará muitas vantagens à sua carreira de escritor.
Bem, já falamos que é necessário ter noção de algumas técnicas. É isso que dará qualidade às suas criações — até porque, se o resultado não ficar do agrado dos clientes, eles deixarão de contratar você. Apesar de algumas exigências, isso não quer dizer que será tão difícil assim conseguir os primeiros jobs. Com alguns segredos, logo você poderá começar.
Não falaremos aqui daqueles clichês já bem conhecidos, como “estude bastante”, “pague um curso caro” ou “dedique vários dias para fazer um portfólio imenso”. Focaremos na parte mais prática, que fará você dar vários passos à frente de muitos colegas que já estão no ramo há algum tempo. Então, vamos lá?
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Crie um portfólio mínimo viável
Os clientes se preocupam em dar uma olhada no estilo do seu trabalho antes de contratá-lo. Isso acontece, principalmente, em plataformas que permitem que o contratante escolha um redator específico para cada um dos pedidos.
Nesse caso, se você tiver uma amostra do seu trabalho, ganha alguns pontos de credibilidade, porque mostrará aos clientes que tem habilidade justamente naquilo que eles buscam.
Ou seja, você terá um foco e o seguirá. Essa é uma postura mais eficiente que atirar para todos os lados e enviar propostas genéricas que deixam a desejar e não fazem o cliente sentir tanta confiança.
Exemplificando…
Imagine que você encontrou um pedido sobre um texto de roteiro para vídeo e se interessou bastante por ele. O que você precisa ter no seu portfólio, nesse caso, é justamente uma amostra de um roteiro. Entende?
Nessa situação, não adianta enviar aquele e-book fantástico ou aquela poesia maravilhosa, porque não é isso que fará o cliente perceber sua capacidade no que ele deseja.
Sabe o que é mais interessante nisso? É que a maioria dos outros freelancers fará exatamente o contrário. Eles mandarão um portfólio imenso para mostrar sua vasta experiência, pecando pela falta de objetividade, pois o que o cliente quer, naquele momento, é apenas encontrar alguém hábil para sua necessidade.
Você pode estar se perguntando: “mas e se eu nunca tiver feito algo parecido com o que ele procura?” ou “e se meu trabalho tiver sido como ghostwriter e eu não puder divulgá-lo?”. Bem, nesses dois casos você tem a opção de criar uma amostra fictícia.
Ela será pequena e pode ter, aproximadamente, de 200 a 400 palavras, já que o objetivo é apenas mostrar sua competência ao cliente.
Além disso, você não precisa se preocupar em enviar algo que seja exatamente o pedido dele. Se, por exemplo, ele quiser um texto sobre “8 lugares para visitar em São Paulo”, você pode mandar um sobre “3 lugares para visitar no Rio de Janeiro”.
E caso você se interesse por um job mais específico, que não sabe ainda produzir (por exemplo, um e-mail marketing), o Google está aí para ensinar vários ótimos truques. Os blogs da Rock Content também estão cheios de artigos educativos sobre inúmeros de assuntos.
Resumindo: mostre um ou alguns trabalhos, que podem ser fictícios e que não precisam ser muito grandes, mas que sejam objetivos e relacionados ao que eles precisam.
Como encontrar seus primeiros clientes?
Calma! Você não precisa sair da sua cadeira. Também não precisa fazer anúncios desesperados na internet para conseguir chegar a um cliente. Entenda, nas próximas linhas, por que falamos isso.
Já foi comum, uns anos atrás, que profissionais recomendassem o envio de e-mails a uma lista de possíveis clientes. Mas você já parou para refletir sobre o possível efeito disso?
Basta pensar em como você se sente quando recebe mensagens ou telefonemas de empresas insistindo em vender um produto ou serviço que você não pediu. Qual é a probabilidade de que você seja convencido a comprar algo em que nem tem tanto interesse?
Da mesma forma, fazer propagandas sobre si mesmo em redes sociais, como Facebook, pode até dar alguns resultados às vezes. No entanto, imagine-se no lugar de um cliente e pense em sua expectativa de dar resultados relevantes para sua empresa. Você contrataria, por esse meio, o serviço de alguém que nunca viu na vida e cujo trabalho não teve a oportunidade de conhecer?
Provavelmente, você ficaria com um pé atrás, certo? Você sentiria falta de uma garantia da qualidade e da pontualidade da produção. Sabendo disso, se você ainda for iniciante e não tiver experiência, saiba que agir assim, na maioria das vezes, é uma perda de tempo.
Use plataformas
Todavia, quando você começa por meio de plataformas que unem você aos clientes, esse início tende a ser mais fácil. Em lugares como a Rock Content, os pedidos já estão prontos — você não precisa se promover nem demonstrar experiência anterior.
Além disso, na Rock você não precisa gastar rios de dinheiro para obter dicas de como se tornar um copywriter. É só fazer os cursos iniciais ─ que são gratuitos ─ e criar sua candidatura. Com isso, as possibilidades de trabalho são contínuas.
Ter meu blog é uma boa ideia?
Criar um blog pode ser ótimo — mas, geralmente, isso serve como uma estratégia complementar. É uma forma de você se tornar um pouco mais conhecido, praticar sua escrita e encontrar sua voz. No entanto, você precisará se dedicar a impulsioná-lo, para que futuros clientes cheguem a ele.
Além disso, é possível que alguns peçam comprovação de experiência ou referências com antigos contratantes. Se você ainda não tiver feito nada parecido com o que o potencial cliente busca, provavelmente ficará perdido, sem saber como deixá-lo seguro em fechar o contrato.
Isso sem falar no risco de ser vítima de golpes. Então, ainda que um blog seja uma boa tática, é necessário dedicar bastante energia e ter um certo traquejo.
Entenda com o que os clientes se preocupam
Quando entramos nesse meio de redação freelance, percebemos que, por mais que todos os trabalhos exijam uma boa escrita, cada cliente tem pedidos e necessidades diferentes.
Alguns precisarão de artigos para o blog com uma linguagem leve e informal, que ensine aos leitores conceitos de marketing digital, por exemplo. Outros poderão pedir um e-book mais formal, para um público composto por médicos e estudantes de medicina — este segundo caso está cada vez mais frequente em todos os campos de conhecimento.
Assim, a grande experiência de um copywriter será irrelevante se ele não entender conceitos técnicos ou ter formação na área requerida.
Já aquele redator inexperiente, mas com profundo conhecimento de um determinado tema, terá mais chances de apresentar um conteúdo fantástico, que atinja os objetivos do projeto. E, mais uma vez, as plataformas são lugares que entregam oportunidades a esse novo freelancer.
Ou seja, estar nesse mercado há anos pode ser vantajoso em alguns casos e permitir que alguém tenha mais facilidade em construir um branding pessoal, mas não é apenas isso que os clientes procuram.
O que eles buscam é alguém que não reproduza um conteúdo genérico e que compreenda aquilo que escreve. Pense: ao escrever, você usa a voz de uma empresa. Dessa forma, qualquer falha que você cometa em concepções ou construções de ideias colocará em risco a imagem da marca. É a reputação dela que está em jogo.
Nesse contexto, o profissional que tiver mais capacidade para produzir textos técnicos terão vantagens.
Faça uma pesquisa de mercado
Algumas vezes, o cliente não exige experiência. Quando isso acontece, significa que ele realmente quer alguém que faça um trabalho com informações relevantes, com qualidade e garantia de entrega.
Mas não pense que apenas isso assegurará seu sucesso. As demandas do mercado mudam constantemente, dessa forma, é preciso se adaptar a elas para ser um redator 5 estrelas.
Por exemplo, noções de SEO são fundamentais para que os artigos atinjam um bom rankeamento no Google. Assim, você precisa entender de conceitos como palavra-chave e escaneabilidade e acompanhar as mudanças dos bots nesse campo.
Um assunto que tem ganhado destaque ultimamente é a criação de roteiros de vídeos para a internet. São instruções escritas de como o apresentador abordará determinado tema e envolvem, entre outros aspectos, a descrição do cenário, a escolha da linguagem e o esboço do que será falado em cada momento do vídeo.
Já a produção de e-books e e-mail marketing, apesar de ser uma prática mais antiga, ainda faz parte de muitos pedidos. Social posts e trabalhos de mídias sociais são outras demandas que ainda não saíram de moda.
Por isso, não deixe de estar por dentro das tendências de marketing para que suas produções sejam valiosas. Lembre-se de que, ao entender o que os clientes querem e inovar suas capacidades, você se prepara para suprir as necessidades deles.
Repita o processo sempre que necessário
A partir do momento em que você começa a produzir vários trabalhos, já pode inseri-los no seu portfólio — desde que o cliente autorize. Isso já poupa parte do seu trabalho, pois, quando surgirem pedidos parecidos com aqueles que você produziu, é só enviar essas demonstrações ao contratante.
E mesmo após ganhar alguma experiência, saiba que é possível que você se depare com algumas situações, como:
- você descobre alguma novidade do marketing digital e percebe que ela poderá lhe dar bons frutos no futuro;
- você está com poucos jobs no seu cronograma semanal e quer aumentar sua produção para melhorar seus rendimentos;
- você se interessa por um novo nicho e quer explorá-lo — por exemplo, você sempre escreveu sobre veterinária e agora quer se aventurar em tecnologia.
Caso algo parecido com os cenários acima aconteça, você precisará voltar ao método do portfólio mínimo viável e criar uma pequena amostra de um texto para o projeto ou cliente ao qual você deseja enviar sua proposta.
Aliás, sempre que você puder se atualizar, faça-o. Isso será muito positivo para a sua carreira, já que mais portas se abrirão e você adquirirá mais habilidades em áreas que prometem boas oportunidades.
Siga em frente e continue ganhando dinheiro
Então, o caminho é esse. Como você viu, não falamos sobre a obrigatoriedade de fazer um curso supercaro e de passar meses estudando ou elaborando um portfólio imenso para, enfim, poder começar a trabalhar como copywriter. Aprender com a prática costuma ser muito mais eficiente.
Se, por acaso, surgir um certo receio, pense o seguinte: você escreve desde a infância, logo, o que você precisa fazer é apenas aprimorar suas capacidades.
O que pode acontecer é ouvir um “não”, mas nem por isso você deixará de tentar, certo? No mais, sempre é possível aprender com os feedbacks de clientes, pois isso é um retorno sobre o que você deve e o que não deve continuar fazendo.
Como mencionamos lá na introdução, é claro que nessa preparação para se tornar um copywriter é importante que você domine algumas abordagens básicas de persuasão, como gatilhos mentais e técnicas de vendas.
No entanto, com as dicas que demos aqui de como se tornar um copywriter, você já sabe que pode começar seus trabalhos do zero — sem experiência e sem diploma na área. Com o tempo, você ganhará ainda mais bagagem, poderá investir em outros estudos e verá como essa carreira é promissora.
Aproveitando esse incentivo todo que demos, que tal mais dicas para sair da inércia e começar a escrever agora mesmo? É só baixar nosso e-book!
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