Muito além do Dias das Mães: como marcas podem estabelecer um diálogo sobre maternidade

Poucas marcas têm sido bem-sucedidas em dialogar com as mães atualmente. Elas são mais ocupadas, trabalham mais, mas não querem ser retratadas como super-heroínas. É, portanto, preciso entender como se comunicar a respeito da maternidade.

Dia das mães

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Somente no e-commerce, o Dia das Mães deve movimentar R$ 2,2 bilhões em 2019. Esse valor reflete um aumento de 5% em relação ao ano anterior e é uma clara demonstração de como a data é uma oportunidade para as marcas. Afinal, o apelo emocional do dia em que homenageamos as mães é refletido em aumento de consumo.

Porém, mesmo quando não há o foco específico na data comemorativa, as marcas devem estar atentas a como dialogar com um público que está crescendo. Segundo o Google, no comparativo entre os últimos anos, houve um aumento em 27% nas buscas relacionadas a intenção de engravidar.

Atualmente, as mães já representam 33% da população brasileira, o que, por si só, demonstra que as marcas brasileiras precisam saber como se comunicar com elas. E mais do que formar um terço de toda a população do país, as mães exercem papel de decisoras nos hábitos de consumo do ambiente familiar.

A questão é que poucas marcas têm sido bem-sucedidas em dialogar com as mães atualmente. Elas são mais ocupadas, trabalham mais, mas não querem ser retratadas como super-heroínas. É, portanto, preciso entender como se comunicar a respeito da maternidade.

Como se comunicar de forma efetiva com a mãe moderna

O primeiro passo para saber como falar sobre e com as mães é entender o contexto em que a maioria das mulheres vive atualmente. Elas estão cada vez mais ocupando espaços que eram restritos aos homens, e, ainda assim, continuam sendo, em muitos casos, as únicas responsáveis pela criação dos filhos.

De acordo com pesquisa do Google, 35% das mães dividem as responsabilidades, mas fazem a maior parte das tarefas. Já 30% são “mães solo”, e somente uma em cada 4 mulheres diz que divide igualmente as tarefas relacionadas à criação dos filhos.

Como reflexo desse cenário, as mulheres tendem a priorizar outras atividades do que o cuidado com elas próprias.

Ainda que estejam envolvidas com outras atividades que não apenas a maternidade, as mães não têm se identificado com campanhas publicitárias em que são retratadas em contextos distantes de sua realidade.

Em contrapartida, são justamente as campanhas que mostram as mães enfrentando os desafios da maternidade que tendem a gerar maior engajamento.

É válido ressaltar que elas também esperam ser retratadas em contextos fora do formato tradicional de família com pais, mães e filhos.

Como dialogar com as mães na internet e nos canais digitais

Justamente por conviverem diariamente com a missão de superar os medos que envolvem a criação dos filhos e seu desenvolvimento, as mães têm buscado mais informações na internet.

Em média, 8 a cada 10 mães acessam a internet por semana. De acordo com o Google, as informações que elas buscam nos meios digitais são sobre:

  • Saúde: 46%
  • Educação: 45%
  • Alimentação/Nutrição: 42%
  • Etapas de desenvolvimento: 32%
  • Produtos/Lojas: 25%
  • Promoções: 23%

Ainda que as mães busquem a internet para se informar, é preciso qualificar o diálogo nesses canais. Essas mulheres cada vez mais conectadas se interessam por experiências reais, que tragam mais informação e as ajudem a tomar melhores decisões no cuidado com os filhos e em tudo aquilo que cerca a maternidade.

Segundo a Pesquisa Youpper “Mães, Influência e Consumo”, 75% das mães brasileiras conectadas buscam experiências reais sobre o universo materno em blogs, fóruns, redes sociais e vídeos online.

Diariamente, 10 milhões de mães acessam o Youtube. As buscas por vídeos sobre saúde e educação cresceram mais de 500% desde 2015.

As mães buscam ajuda para lidar com os diferentes aspectos que envolvem a saúde e a educação dos filhos.

Diante desse cenário, é nítido que há uma oportunidade para as marcas se posicionarem como parceiras nos momentos mais difíceis da jornada materna. No entanto, é necessário ter atenção à necessidade de adotar discursos verdadeiros e honestos.

As representações “verdadeiras” das mães em publicidades já têm sido exploradas por algumas marcas, mas o que é preciso fazer é se conectar de forma genuína, gerar empatia e construir uma conexão emocional mais forte.

E ainda que o Dia das Mães possa aumentar o consumo, focar apenas na data comemorativa para dialogar com esse público representa a perda de oportunidades durante todo o restante do ano.

As mães não deixam de exercer esse papel nos outros 364 dias. Elas buscam informações e tiram dúvidas diariamente. As marcas que responderem esses questionamento e se posicionarem como parceiras nessa missão estarão em vantagem.

É válido destacar ainda que as mães não são apenas mães. Elas têm diferentes tipos de necessidades e há um amplo leque para ajudá-las na prática e oferecer ajuda. Portanto, crie conteúdos que sejam informativos e auxiliem nos vários desafios do dia a dia.

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