A importância da tomada de decisões estratégicas por parte da liderança está no fato de que uma única decisão mal planejada pode comprometer todo o futuro de uma empresa. Assim, esse processo requer a combinação entre técnicas de gestão e ferramentas tecnológicas para que seja possível identificar quais são as alternativas mais seguras e benéficas para o negócio.
Em uma agência de comunicação, é preciso tomar diversas decisões, de diferentes níveis, todos os dias. Optar por seguir um determinado caminho sem avaliar os impactos futuros pode sair muito caro para a organização.
Com uma boa estratégia, é possível reduzir eventuais riscos envolvidos na tomada de decisões, o que evita desde retrabalhos até prejuízos financeiros.
Quer garantir o sucesso da sua companhia? Confira, neste post, as melhores dicas de como tomar decisões mais assertivas e que conduzam a agência ao sucesso esperado!
- Categorize as decisões
- Realize a coleta de dados
- Invista na governança de dados
- Adote ferramentas de gestão de dados
- Construa cenários e estude os impactos de cada possível decisão
- Escolha o melhor método para cada situação
- Evite tomar decisões intuitivas
Categorize as decisões
No geral, decisões devem ser tomadas nos mais vários tipos de situação. No entanto, cada uma dessas situações tem um peso diferente. Optar por promover ou não um funcionário, ou decidir aproveitar uma oportunidade de negócio são questões que refletem de formas diferentes na empresa.
Sendo assim, é crucial que o líder compreenda que as atividades da agência diferem entre si, exigindo decisões estratégicas diferentes. Portanto, recomenda-se categorizar as decisões de acordo com os seus departamentos e níveis de impacto.
Desse modo, torna-se muito mais prático saber quais são as tarefas e áreas que demandam controle contínuo. Também é mais fácil delegar responsabilidades para que o gestor possa focar nas decisões relevantes, cujos resultados impactarão a empresa em longo prazo.
Realize a coleta de dados
Ainda que pequena, uma decisão estratégica nunca deve ser tomada sem embasamento. Por isso, é imprescindível realizar a coleta de dados referentes a cada tipo de decisão, como definição de melhores práticas de trabalho ou desenvolvimento de diferenciais competitivos.
Uma das principais formas de obter dados sobre os clientes e a concorrência é por meio de uma pesquisa de mercado, que gera informações para que você dite os direcionamentos da agência conforme a realidade do seu nicho de atuação.
Mesmo que a coleta de dados seja trabalhosa, ela é essencial para estruturar e proporcionar uma decisão certeira. Portanto, é importante criar uma cultura data-driven na empresa, o que consiste em montar uma equipe específica para levantar e analisar informações para que todo o time seja orientado por dados.
Com tantas ferramentas disponíveis na atualidade, as empresas têm à sua disposição um volume cada vez maior de informações. Sendo assim, é necessário que líderes e colaboradores alinhem a sua visão na mesma fonte de informações, para que não se baseiem em experiências individuais.
A adoção da abordagem data-driven é imprescindível para um marketing mais estratégico e eficiente, visto que todas as ações são planejadas a partir do estudo de números do mercado e da companhia.
Invista na governança de dados
Não basta apenas coletar dados, é substancial controlá-los para assegurar a qualidade e o uso adequado das informações. A governança de dados pode ser definida como uma estratégia que conta com objetivos e políticas que melhoram o gerenciamento de dados, tornando-os peça-chave para a tomada de decisões.
Os dados de todas as áreas da agência de comunicação devem ser apurados e analisados para prever o comportamento de colaboradores, clientes e fornecedores. Diante de um mercado competitivo, adiantar-se às tendências permite que você se adapte melhor às mudanças do mercado e saia na frente da concorrência.
Adote ferramentas de gestão de dados
Para otimizar o uso das informações coletadas pelo negócio, é preciso ter uma ferramenta de gestão de dados. Esse sistema permite a concentração dos dados de forma organizada em um único lugar, facilitando o acesso para líderes e funcionários.
Além disso, também é possível criar relatórios personalizados e explorar todos os tipos de informações. Dessa forma, você pode ter mais insights no momento de buscar soluções, tendo decisões criativas, mas que estão devidamente embasadas na realidade da agência.
Entre as ferramentas mais utilizadas para a gestão de dados estão:
- pesquisa de mercado;
- ciclo PDCA;
- software ERP;
- análise de custo-benefício;
- análise SWOT.
Construa cenários e estude os impactos de cada possível decisão
O que vai acontecer com a empresa após uma determinada decisão? Ter essa resposta é importantíssimo para que a agência esteja preparada para lidar com todos os tipos de resultados, sejam eles positivos ou negativos.
Levando isso em consideração, construa cenários para cada tema que demanda uma decisão e, a partir daí, projete quais são as melhores alternativas para a questão apresentada. Aqui, também é necessário estudar os impactos e influências de cada decisão no funcionamento do negócio e na conquista dos seus objetivos.
A construção de cenários é parte indispensável do planejamento estratégico. Isso porque esse instrumento viabiliza a análise de ganhos e perdas de uma possível decisão. Com ele, a empresa consegue explorar melhor todos os rumos que pode seguir e selecionar o mais adequado.
Para simular cenários, o gestor deve se basear em um planejamento construído anteriormente, criando modelos derivados do mesmo com alterações nas variáveis-chave para o modelo de negócio da agência. O passo seguinte é verificar quais são os impactos em todos os setores.
As variáveis podem ser internas (quando podem ser controladas) ou externas (quando não podem ser controladas). Em suma, existem três maneiras de simular cenários, são elas:
- cenário base zero: faz a cópia da estrutura de orçamento, mas zera os valores na nova simulação. Trata-se de um modelo de cenário bastante utilizado para criar um orçamento zero, que revisa de forma crítica a necessidade de cada receita, despesas e custos da empresa;
- cenário cópia: faz a cópia da estrutura do orçamento e dos seus valores. Essa alternativa é mais recorrente para decisões relacionadas a revisões orçamentárias e cenários comparativos, incluindo visão pessimista e otimista;
- cenário ajustado: faz a cópia da estrutura do orçamento, dos seus valores e sobrepõe os valores planejados na nova simulação. É a opção mais utilizada para obter uma visão impactada do orçamento do negócio.
Geralmente, as empresas que fazem uso da construção de cenários conseguem reagir e se adaptar melhor às mudanças do seu mercado, pois estão mais bem preparadas tanto para aproveitar eventuais oportunidades quanto para encontrar soluções para problemas que surgirem no meio do caminho.
Escolha o melhor método para cada situação
Cada situação requer um tipo de decisão. Para chegar à melhor alternativa, você pode usar diferentes métodos. A seguir, conheça os três modelos mais utilizados para tomada de decisões em empresas.
Análise intuitiva
Muitos gestores são conhecidos por tomarem decisões do tipo “seat-of-pants”, o que quer dizer decidir rapidamente, seguindo uma intuição. Em situações de extrema urgência, você pode tomar decisões sem conhecer todos os dados relacionados aos assuntos
No entanto, vale ressaltar que o método intuitivo é bastante perigoso, já que o líder age no escuro. Logo, é altamente recomendado evitar impulsos e consultar informações confiáveis antes de determinar uma ação.
Análise sistemática
Não há necessidade de pular a obtenção de informações para tomar uma decisão rápida. Na análise sistemática, a empresa coleta todas as informações possíveis e as analisa de uma forma organizada e lógica, visando identificar a opção mais apropriada para o problema.
Assim, os líderes podem tomar decisões rápidas, colocando em prática “pré-decisões”. Caso a sua intuição e análise não apontem para a mesma direção, você pode continuar estudando os dados até chegar a um resultado que faça sentido para o negócio.
Decisão baseada em princípios
Pode-se dizer que a tomada de decisão baseada em princípios é feita a partir das crenças pessoais e princípios éticos da liderança. O processo é composto por duas etapas: a comunicação de quais princípios serão utilizados e a aplicação deles na situação que exige solução.
A missão, visão e valores da empresa podem servir de princípios para o uso desse método. Essa postura pode fazer com que a agência lide melhor com as mudanças de gestores, estilos de lideranças e cenários do mercado.
Evite tomar decisões intuitivas
É verdade que ter um pensamento intuitivo é importante para os gestores. Porém, é preciso ter muita cautela ao utilizá-lo. O ideal é que ele seja combinado com o estudo de dados detalhados.
Quando se trata de decisões estratégicas, jamais se precipite. Antes de qualquer coisa, consulte critérios básicos como:
- a missão, visão e valores da agência;
- as suas responsabilidades como líder;
- as dificuldades com as quais a organização está lidando;
- as melhores oportunidades para solucionar a questão;
- os principais cenários a serem avaliados;
- as consequências de cada decisão.
A tomada de decisões estratégicas é vital para qualquer empresa, pois afeta sua capacidade de alcançar objetivos e seu desempenho ao longo do tempo. Portanto, esse processo requer o máximo de cuidado e planejamento.
Dentro de um mercado concorrido, tomar decisões acertadas torna-se um grande diferencial competitivo, que garante o aproveitamento de oportunidades e a sustentabilidade da agência. Afinal, a organização pode se antecipar às tendências e ser vista como referência pelo seu público consumidor, o que beneficia a sua imagem e eleva a sua lucratividade.
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