Confira as 8 dicas essenciais para gestão de e-commerces em 2020

Conheça quais devem ser as principais preocupações de gestores de e-commerce em 2020 e aprenda como você pode ter um negócio de sucesso.

Dicas´de gestão para e-commerces

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Segundo estimativa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o faturamento do e-commerce brasileiro deve movimentar R$ 106 bilhões em 2020.

A cifra representa um crescimento de 18% sobre o ano anterior — o que indica a importância da internet para os negócios atualmente. 

No entanto, apesar do sucesso dos e-commerces, é preciso estar atento ou atenta às oportunidades e aos desafios. Naturalmente, assim como em outros negócios, a loja virtual precisa de uma boa administração e um acompanhamento contínuo.

Em 2016 e 2018, o Sebrae, por meio da Pesquisa Nacional de Varejo Online, identificou que tributação, logística, marketing, concorrência, fluxo de caixa e estoque eram algumas das principais dificuldades para o comércio eletrônico. 

De lá para cá, as dificuldades ainda são as mesmas, embora as soluções tenham melhorado muito. O que é fundamental entender é que, para ter um e-commerce de sucesso, é preciso tomar alguns cuidados e se dedicar a algumas atividades, desde o começo da empresa.

Neste artigo reunimos 8 dicas que podem ser aplicadas desde o planejamento do negócio até ações de pós-venda. Confira!

1. Faça um bom planejamento

Naturalmente, parece muito mais fácil criar uma loja virtual do que uma loja física. Afinal, você não precisa contratar um designer de interiores, investir em peças de mobília, como prateleiras e manequins, e nem alugar um ponto comercial.

Isso não quer dizer, no entanto, que você não precise elaborar um plano de negócios. A criação de uma loja virtual envolve, afinal, custos e exige análises e decisões que podem ser responsáveis por levar o varejo à falência ou ao sucesso. 

E se esta loja for vinculada a uma loja física, você terá de entender que embora interligadas elas precisam de atenção dedicada e nem sempre a comunicação será da mesma forma. 

Um plano de negócios deve conter, entre outros elementos, informações sobre o público, a concorrência, custos, se a atuação se voltará para o comércio local (só como extensão da loja), se busca vender nacionalmente, investimento necessário, tempo de implantação, retorno sobre o investimento e estratégias de diferenciação.

Quer mais um motivo para dedicar tempo a conhecer o mercado e criar estratégias? Aqui está: as pesquisas do Sebrae indicam que a falta de planejamento é uma das razões principais pelas quais algumas lojas virtuais não dão certo no Brasil.

2. Escolha bem a plataforma

A possibilidade de vender na internet com custos baixos é um dos principais benefícios do e-commerce, o que é facilitado com o uso de plataformas de e-commerce. 

Se você não tem necessidade de muita customização no layout nem tem um desenvolvedor para criar e gerenciar a loja virtual, uma plataforma oferece, basicamente, tudo o que você precisa para vender online.

Além de funcionalidades mínimas, como opção para cálculo de frete e de prazo de entrega, verifique se a solução permite integrações a outros programas, como sistemas gerenciais, aplicativos de chat para atendimento e, em caso de ser uma extensão da sua loja física, uma integração com seu ERP.

Aliás, considere inserir a sua loja em um marketplace. A exibição dos produtos em sites de grandes empresas, como Magazine Luiza, Amazon, Americanas e Mercado Livre, ajuda a aumentar as vendas em canais de confiança, já conhecidos pelo público. 

Mas, neste caso, é preciso verificar se as taxas cobradas pelas plataformas não inviabilizam a sua margem de lucro sobre o produto e, consequentemente o seu negócio. 

É devido ao crescimento no uso desses canais, aliás, que as plataformas próprias perderam a liderança, o que não chega a ser um grande problema, já que os canais de comunicação online se ampliam todos os dias, fazendo com que, com uma boa estratégia, você tenha seu espaço junto ao seu público e consiga vender seus produtos com sucesso.

Você também pode criar uma loja virtual em sistema próprio. Essa pode ser uma melhor opção se você precisar de mais integrações e customizações para atender melhor ao público-alvo.

Neste caso, o investimento pode ser bem mais alto e vai requerer uma estratégia bem definida, para não investir alto sem previsão de retorno.

Em todo o caso, garanta que a loja ofereça boa navegação e conduza o cliente por todas as etapas de compra com fluidez. Isto é, garanta que o layout tenha boa usabilidade, velocidade e seja responsivo a dispositivos móveis. Afinal, a maioria dos brasileiros faz compras por smartphones.

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3. Utilize um bom ERP

ERP (Enterprise Resource Planning) — ou, em português, Sistema Integrado de Gestão Empresarial —, é um software que agrupa todas as tarefas realizadas diariamente pela empresa e, assim, facilita o gerenciamento de todos os seus departamentos.

A unificação de dados em um mesmo sistema propicia maior eficiência, produtividade, segurança e confiabilidade nas informações, promovendo uma gestão mais organizada e com controle sobre tudo o que ocorre na empresa.

Um sistema gerencial tem valor para qualquer empresa, independente de porte e canais de venda e no comércio eletrônico não é diferente!

Em vez de utilizar cadernos de anotações e planilhas, utilize um software que permita ações automatizadas, como a emissão de notas fiscais, atualização de estoque e geração de valor a receber para cada venda realizada.

Isso é muito importante na gestão de um e-commerce de sucesso, pois ajuda a evitar problemas com controle de estoque, além de facilitar o acesso a dados de qualquer lugar, já que muitas soluções funcionam na nuvem.

4. Garanta a boa gestão do estoque

Especialmente se você também vende em outros canais, deve considerar a importância da integração do estoque físico ao e-commerce.

Imagine vender um mesmo produto na loja física e virtual ao mesmo tempo ou ter variáveis, como cor e tamanho, indisponíveis com status ‘disponível’ na plataforma.

Esse é um problema fácil de acontecer e pode causar confusão e atrasos no envio de produtos, situações que além de desistências, podem prejudicar a credibilidade da empresa. 

Por isso, entenda quais produtos despertam mais interesse e o tempo de vida destes em estoque. Mantenha-o sempre abastecido com itens de maior giro para atender o consumidor.

A gestão de estoque bem-feita também viabiliza que a loja invista em uma das grandes tendências do comércio eletrônico: o omnichannel.

A abordagem permite ações como comprar online e trocar em uma loja física, o que aprimora a experiência do cliente e contribui muito para o sucesso do e-commerce.

5. Invista em marketing

Quando você tem uma loja física, a vitrine e fachada atraem alguns curiosos e possíveis clientes. No entanto, isso não ocorre tão facilmente na internet. Para vender, é necessário expor o produto, não apenas esperar que pessoas acessem o catálogo por acaso.

Os investimentos em marketing devem ser considerados no plano de negócios e incluir um calendário de ações para promover a empresa online, o que pode envolver a criação de fotografias, anúncios e conteúdo otimizado para SEO.

Você entende por que o Marketing de Conteúdo é tão relevante para o e-commerce? É possível — e muito provável! — que o seu cliente pesquise por palavras-chave abrangentes, como ‘melhor tênis para corrida’, do que por um modelo de calçado específico.

Se a sua loja virtual tem apenas páginas de produtos e categorias, fica mais difícil ranquear bem para esse tipo de pesquisa, concorda?

Se quiser conferir mais sobre o assunto, confira o artigo “Utilize o Marketing de Conteúdo no seu e-commerce e faça com que os consumidores encontrem sua loja primeiro!” aqui no blog.

Ações nas mídias sociais também costumam ser muito interessantes, especialmente para aproximar a marca do seu público e engajar. Isso gera uma maior conexão, ajuda a solucionar dúvidas e até a realizar vendas!

Vale lembrar também que se você tem uma loja física, ela deve ser uma experiência e não apenas um local para retirar mercadorias, ou para comprar presencialmente. 

6. Aproveite o poder das mídias sociais

As mídias sociais são o segundo principal canal utilizado para vendas online. Interessante, se considerarmos que o principal objetivo nesses canais costuma ser gerar reconhecimento e engajamento, não é?

A verdade é que o social selling (vendas por meio de redes sociais) é uma realidade e pode te ajudar muito a ter um e-commerce de sucesso.

Você pode até mesmo integrar a sua plataforma a soluções como o Facebook Shopping e o Instagram Shopping para cadastrar o catálogo de produtos e gerar vendas.

No Instagram, você pode colocar etiquetas em publicações no feed e nos Stories e associar produtos a situações cotidianas do seu consumidor.

Se você vende bolsas, por exemplo, pode criar posts com mulheres utilizando seus produtos. Ao clicar na etiqueta que você colocou na publicação, o cliente tem mais informações sobre o item, como título, descrição e preço. Em caso de interesse, pode clicar no link e ser direcionado à loja virtual.

As plataformas são gratuitas e podem ajudar a divulgar seus produtos a pessoas, sobretudo seguidores, que não estão ativamente procurando pelas soluções que a empresa vende.

É importante, no entanto, ter cuidado com a gestão de estoque, como explicamos.

Integrar o Instagram e o Facebook à sua loja virtual é essencial e, para isso, você pode utilizar soluções como o Social Commerce,  que permite que você promova e venda os seus produtos ao mesmo tempo, facilitando tanto para a sua loja, quanto para o consumidor que busca produtos no seu segmento de varejo.

7. Cuide da logística

A logística é de fundamental importância para empresas do varejo eletrônico. Se você quer ter um e-commerce de sucesso, não pode desconsiderar a influência que o prazo e preços de entrega têm sobre o resultado das suas vendas.

Além de oferecer frete grátis — ao menos em alguma região ou para compras acima de determinado valor — e enviar informações de acompanhamento das entregas, você pode utilizar uma solução de e-fulfillment, que une armazenamento, embalagem, transporte e até logística reversa.

Você encontra essa solução tanto nos Correios, que atende a maioria das pequenas lojas virtuais no Brasil (de acordo com a própria estatal), quanto em transportadoras. Como alternativa, no que se refere ao transporte, você pode utilizar aplicativos de entrega — o que pode significar um importante diferencial competitivo!

Logística não se resume, no entanto, a transporte e, no e-commerce, as embalagens são como cartões de visita da sua empresa. Por isso, certifique-se de utilizar um material que, além de proteger a mercadoria, represente bem a sua marca.

Em relação à logística reversa, entenda que esta é uma necessidade! O consumidor tem o direito, previsto em lei, de se arrepender da compra em um prazo de 7 dias.

No entanto, essa é mais uma chance de se diferenciar e oferecer um prazo maior. Algumas lojas permitem, por exemplo, que o cliente solicite trocas ou devoluções em até 30 dias após recebimento dos itens.

No site, tenha uma página para explicar sobre as políticas da loja e esclareça os procedimentos e detalhes sobre possíveis despesas extras, como com o frete.

8. Invista em segurança

O seu consumidor precisa confiar para colocar seus dados na plataforma e realizar a compra. Se você já acessou lojas online com design ruim e poucas informações e ficou com dúvidas se a empresa realmente era idônea, certamente entende o motivo.

Insira links para os perfis da empresa nas redes sociais, inclua informações importantes, como razão social, endereço e CNPJ, e disponibilize meios para contato.

Um atendimento ágil e de qualidade é, aliás, importantíssimo e contribui muito para a gestão de um e-commerce de sucesso.

Um certificado SSL (que atribui um ‘HTTPS’ no endereço do site) também inspira confiança e aumenta a segurança, o que é essencial, já que você coleta dados importantes, especialmente nas páginas de checkout.

Selos como o Site Blindado e o Ebit também são muito bem-vindos e ajudam a demonstrar a segurança e a qualidade da loja.

Você também deve considerar a segurança para a própria empresa, a fim de evitar fraudes. Além de analisar transações, conheça empresas de análise de risco, como a ClearSale e a Konduto e verifique a proteção que oferecem contra chargebacks.

A segurança adicional pode te ajudar a evitar perder dinheiro com fraudes de cartão de crédito em sua loja virtual.

E então, entendeu o que você pode fazer para otimizar a sua gestão e ter um e-commerce de sucesso? Um bom planejamento é essencial! Antes mesmo de contratar uma plataforma e um sistema gerencial, você precisa estudar o mercado para entender como atender melhor suas necessidades e expectativas. 

Essas diretrizes o ajudarão a criar a loja virtual, investir em marketing e construir uma logística com estratégia. Administre bem o estoque — e considere a tendência do omnichannel —, e inspire confiança. 

Uma boa forma de começar é pelo Social Commerce e depois ir alçando voos mais altos. Assim, você conquistará cada vez mais consumidores fiéis e obterá êxito no comércio eletrônico.

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Este artigo foi produzido pelo blog parceiro Cake ERP

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