Hoje em dia, ter colaboradores engajados é um desafio e tanto para as empresas. Por isso, cada vez mais buscam-se estratégias para que os trabalhadores fiquem entusiasmados com a rotina corporativa.
Afinal, funcionários que vestem a camisa do negócio estão sempre em busca de inovações para mudar a empresa de patamar. Uma boa prática para alcançar esse objetivo é aprender a lidar com as emoções no trabalho.
Colaboradores realmente envolvidos com suas atividades laborais costumam apresentar índices mais altos de produtividade. Assim, tanto a empresa quanto a equipe têm muito a ganhar quando liderados e gestores refletem a respeito do que sentem no ambiente de trabalho.
Colaboradores precisam reconhecer suas emoções no trabalho
O ativo mais importante de qualquer organização são os seus colaboradores. No fim das contas, uma empresa é feita de pessoas. São elas que geram novas ideias, implementam tendências, gerenciam demandas de suas equipes e lidam com os clientes. Então, nada mais inteligente do que incentivar o bem-estar dos trabalhadores.
Em tempos de inteligência artificial e automação de processos, o tom de comunicação das empresas inovadoras tem sido cada vez mais humanizado. Essa humanização também é uma conduta recomendada para o relacionamento com o público interno.
Afinal de contas, são as emoções que nos fazem autênticos e nos diferenciam dos robôs. Escolher ignorar sentimentos não faz com que eles desapareçam. Muito pelo contrário: esse tipo de atitude, na maior parte das vezes, só ativa uma bomba relógio — que cedo ou tarde vai explodir.
Já quando as pessoas reconhecem o que sentem em seu ambiente de trabalho, fica muito mais fácil lidar com essas emoções. A partir do momento que o empregador adota uma política de escutar seus funcionários, a inteligência emocional deles é potencializada e a motivação aumenta. Afinal, todo mundo gosta de ser ouvido.
É preciso cuidar dos sentimentos no dia a dia
Ao longo da vida, diferentes pressões agem em prol da supressão de sentimentos, especialmente no ambiente de trabalho. Só que simular que está tudo bem pode ser prejudicial à saúde física e mental.
Uma pesquisa da Universidade do Arizona apontou que as pessoas que aparentam estarem felizes em suas profissões, mas que na verdade estão insatisfeitas, podem arriscar o seu bem-estar e sua performance profissional.
Apesar disso, muita gente ainda finge felicidade em seus empregos. Esse estudo mostrou que 8 em cada 10 pessoas que não estão contentes no trabalho, simulam satisfação diante de seus colegas.
As mulheres (86%) escondem mais o descontentamento que os homens (77%) por serem mais cobradas a não expor o que sentem no ambiente corporativo. Esse comportamento sexista ainda é bem comum e entre as consequências de lidar com esse tipo de situação estão: dormir mal, comer mal e ser sedentário.
Por essas razões, ser feliz no trabalho deve ser prioridade na vida. Não só pela saúde mental, mas também em benefício da carreira. Quem gosta do que faz e de lugar em que trabalha tende a ser promovido mais rapidamente, a ser mais bem-sucedido em sua carreira e a adotar uma postura otimista diante do seu desenvolvimento profissional.
Com inteligência emocional é possível gerenciar nossas próprias emoções, assim como responder aos sentimentos dos outros, algo muito valorizado pelos empregadores atualmente. Para ser emocionalmente inteligente, é preciso reconhecer o que se sente. A partir disso, fica mais fácil processar esses sentimentos — o que não acontece quando eles são escondidos ou ignorados.
Com isso, as tomadas de decisão são mais acertadas, o clima organizacional fica mais leve e, por consequência, a própria organização sai ganhando com níveis mais altos de produtividade e lucratividade.
Nem todos têm os mesmos privilégios em lidar com suas emoções
Quando o assunto é emoção no trabalho, as mulheres são muito mais cobradas do que os homens. Isso acontece devido a um senso comum errôneo: a maioria das pessoas pensa que o gênero feminino é mais emotivo dentro das corporações.
Porém, um estudo realizado no Reino Unido provou justamente o contrário. Ele indica que os homens têm o dobro de chance de demonstrarem algum tipo de emoção quando suas ideias não são ouvidas ou quando são criticados. Essa probabilidade é o triplo caso o orçamento de um projeto seja ultrapassado, o prazo de uma tarefa não seja cumprido ou se algo for cancelado.
Ainda assim, as mulheres precisam ter estratégias diferentes dos homens para encontrarem o equilíbrio entre serem autênticas e, ao mesmo tempo, não deixarem de expressar o que sentem no ambiente de trabalho.
É incontestável que a felicidade não dever ser algo negociável. É preciso que isso seja tratado como prioridade — tanto dos indivíduos como das corporações. No final das contas, levar as emoções ao trabalho traz diferenciação aos colaboradores entre si, mas também perante a automatização de operações produtivas.
No mundo corporativo, é muito mais comum as pessoas cometerem erros por não saberem lidar com suas emoções do que por incompetência técnica. Quem negligencia suas emoções no trabalho está, no fundo, sabotando a própria carreira.
Por outro lado, investir no desenvolvimento da inteligência emocional faz com que esse profissional vá cada vez mais longe. Essa é a melhor maneira de conseguir alçar novos voos, de receber uma promoção e de ser bem-sucedido.
CONTEÚDO CRIADO POR HUMANOS
Encontre os melhores freelancers de conteúdo no WriterAccess.
CONTEÚDO CRIADO POR HUMANOS
Encontre os melhores freelancers de conteúdo em WriterAccess.