Empresas future-ready — O evento Frontiers Unlocked, da MIT Sloan Brasil, discutiu novos modelos de negócios

Rock Content participou da segunda edição do evento online da MIT Sloan Brasil

Parte de um globo representando o planeta terra escrito Empresas Future-Ready acima da figura

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Entre os dias 14 e 16 de julho, a MIT Sloan Management Review Brasil apresentou a segunda edição do Frontiers Unlocked. Versão online do Frontiers, que aconteceu presencialmente uma única vez, em 2019, esse evento convida empresas para discutirem temas insurgentes e latentes para os interessados em tecnologias e negócios.

Nessa edição, o tema sobre empresas future-ready comandou a discussão dos painéis e talks dos três dias. Mais de 20 nomes foram convidados a se apresentar, entre eles representantes da Adobe, Seguros SURA, Accenture, entre outros. Destacamos três encontros marcantes do Frontiers Unlocked e você pode ler logo abaixo.

Passo a passo

No primeiro dia de evento, o pesquisador da MIT, Nils Fonstad, abriu o Frontiers Unlocked com a promessa de ajudar as empresas a se tornarem future-ready. A fala cumpriu seu objetivo, fazendo quase um passo a passo de como as companhias podem inovar mais rapidamente e com mais valor.

Antes de explicar como as organizações podem ter sucesso no objetivo de estarem prontas para o futuro digital — que já se faz totalmente presente —, Nils chamou atenção para algo que muitos executivos deixam passar. Para ele, as firmas estão gastando cada vez mais em inovação digital, mas elas fazem isso com pouco foco em resultados. “As empresas não sabem por que elas estão fazendo esse investimento”, contou o pesquisador.

Com essa falta de cuidado, as companhias caem em duas armadilhas: a primeira é fazer uma inovação de forma tão intuitiva e sem planejamento que há pouco ou nenhum valor real. A segunda é investir muito em apenas um modelo de inovação, o que, a longo prazo, não se sustenta. Para se tornar future-ready é necessário se fazer três perguntas principais.

  • Qual o valor que essa empresa enxerga nessa mudança?
  • Como a empresa pode se tornar future-ready?
  • Como a empresa pode se tornar future-ready com inovação?

Além de responder esses três pontos, as empresas devem saber bem o que significa ser future-ready, já que muitas vezes isso é perdido de vista. Essa mudança no modelo negócio é acompanhada de algumas características centrais. Por exemplo, uma organização future-ready é tanto inovativa quanto atenta em diminuir seus custos.

Também é importante pensar em uma ótima experiência para o consumidor, buscar parcerias dinâmicas, ter um ecossistema preparado para mudanças, ser modular e ágil e compreender dados como ativos estratégicos. As empresas future-ready têm uma margem de lucros melhor do que outras companhias, atingindo 19,3% a mais em margem líquida.

Para inserir a inovação nesse processo de transformação, Fonstad também chamou atenção para o foco necessário na produtividade e experiência do colaborador, a flexibilidade e eficiência nas operações do negócio.

Aprender com histórias de sucesso

O segundo dia do Frontiers Unlocked foi finalizado por Diego Gomes, CEO da Rock Content, e André Siqueira, CEO da Resultados Digitais. Entrevistados por Nathalie Trutmann, Head of Growth da CESAR, o objetivo do painel foi conhecer mais das histórias de sucesso das duas empresas a fim de aprender com os passos que as companhias deram.

Diego e André, que também são cofundadores em suas respectivas empresas, dividiram passos que suas organizações deram parecidos e outros que aconteceram devido aos seus objetivos de negócio. A Resultados Digitais, com sua plataforma de automação, a RD Station, teve que criar mecanismos de formação de profissionais de vendas para aumentar a adesão ao software.

Semelhante à HubSpot, André contou que a atuação da Resultados Digitais é voltada para oferecer um ótimo produto a um preço acessível. Dessa forma, empresas de países em desenvolvimento podem alavancar seus esforços em marketing digital. “Antes de termos RD Station em inglês, já tínhamos um cliente no Egito que usava a plataforma traduzindo do português para o árabe”, contou o CEO.

Com isso, os vendedores tiveram treinamentos muito inspirados naqueles que são aplicados fora do Brasil em países desenvolvidos economicamente. A partir daí, eles aplicaram essas técnicas para expandir o uso da plataforma e estar presente em determinadas localidades.

Muito do que Diego e André aprenderam foi conquistado por meio de análises e estudo dos movimentos de outras empresas. A Salesforce foi citada como um exemplo de companhia que sempre compartilhou muitos ensinamentos de maneira online. “O que você aprende online, com acesso ao conteúdo, já é suficiente para entender o macro”, disse André. “Muitas empresas compartilhavam ensinamentos e aí, depois, você aprende mais coisas por eventos ou de outra forma”, completou Diego.

Foi nessa busca por entender como poderia desenvolver seu próprio negócio que Gomes chegou a preencher vários formulários de empresas que admirava para estudar a comunicação que faziam. Ao entrar em contato com uma delas Diego conheceu o atual CRO da Rock Content. “Ele trouxe melhores práticas em vendas e a Rock deu um salto muito grande em processos, modelos e discurso”, dividiu.

Com o processo de internacionalização já em mente desde o começo da empresa — a Rock Content nasceu sediada nos Estados Unidos —, a companhia que trabalha com conteúdo inovou em go to marketing e começou sua expansão para o México e outros países.

O crescimento em toda a América do Norte é baseado no mesmo pensamento, principalmente porque clientes internacionais demonstraram interesse em ter os serviços e produtos da empresa.

A necessidade da narrativa

Em um dos talks mais espirituosos, Denise Eler abriu o terceiro e último dia do evento da MIT Sloan. Referência em sensemarketing e design thinking no Brasil, a profissional falou sobre a necessidade das empresas conseguirem transmitir ao público (consumidores, investidores e mesmo colaboradores) a ideia do seu novo modelo de negócio a partir de uma narrativa bem contada.

Para Denise, o primeiro passo é se perguntar quem vai ouvir essa história. O público de interesse precisa ser considerado porque, quando se conhece mais sobre ele, entende-se as expectativas e o que aquelas pessoas gostariam e precisariam entender. “Hoje, alguns clientes também querem saber o que está por trás [do modelo de negócios]”, alertou.

Para conseguir vender uma novidade sem afugentar os desconfiados, mas, ao mesmo tempo, atrair os interessados, é necessário se fazer três pergunta:

  • Na sua proposta, o que é realmente novo?
  • Como associar ao novo um pouco de familiaridade?
  • Qual o seu rótulo e quem está contando a história?

Às vezes, o que é novo em uma empresa future-ready não é exatamente o modelo de negócios, mas, sim, a estrutura de custos. Identificar isso é essencial para que a história consiga fazer sentido para quem vai ser impactada por ela. Para Denise, toda novidade deve ser uma surpresa: “Uma surpresa que me engaja, mas não me assusta”.

Para ajudar a contar a história, os dados são grandes aliados. Cada vez mais presentes e menos ignorados em todas as companhias, os números precisam ser considerados quando existe uma mensagem para ser repassada. No entanto, sem contexto eles não falam muito. “Os dados provam, as histórias movem”, disse Denise, encerrando sua apresentação.

Para ler como foi a edição anterior do Frontiers Unlocked, confira este conteúdo.

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