Para mostrar como está a profissionalização da gestão nas empresas de comunicação o Studio, em parceria com a MindMiners, realizou uma pesquisa com mais de 130 agências espalhadas por todo o Brasil. Trata-se do iZoom 2018.
O levantamento reúne comentários de influenciadores, como blogueiros especialistas na área e dos próprios especialistas do Studio, que estão diariamente mergulhados nesse mercado.
A pesquisa, que foi disponibilizada gratuitamente, revela que uma gestão, quando bem trabalhada, pode ser um grande diferencial competitivo para essas empresas. Preparado?
Afinal, como anda a gestão nas empresas de comunicação?
Sabia que boa parte das agências não sabe mensurar se os seus jobs estão sendo ou não lucrativos? E que em algumas delas o próprio CEO comanda a distribuição das tarefas? Esses são alguns exemplos de temas levantados pela pesquisa. Para conferir os demais, continue conosco!
Gestão de Pessoas
Frequentemente, vemos profissionais desempenhando funções diferentes para as quais foram designados. É comum, por exemplo, nos depararmos com situações em que o próprio proprietário coordena o setor financeiro.
Pois é o que mostra a pesquisa: uma porcentagem de 66,82% das agências têm o proprietário ou sócio da empresa coordenando o setor financeiro.
Já quando se trata da rotatividade nas empresas criativas, 45,2% relacionam o número de desligamentos por quantidade de funcionários a 5%. Dentre outros motivos, essa taxa está ligada a questões de remuneração.
Todavia, é preciso uma análise mais aprofundada para entender os motivos que implicam em desligamentos, seja aplicando pesquisas para avaliar a satisfação de seus colaboradores, ou praticando o exercício do feedback diário para a correção e melhorias de resultados.
Gestão Financeira
Dentre os temas levantados na pesquisa, estão o faturamento mensal da agência, os tipos de repasse e a porcentagem de lucro por cada cliente. Em relação ao último, 36,2% dos respondentes afirmam lucrar mais de 16% com cada cliente.
Por outro lado, 26,9% dos respondentes não sabem dizer qual a porcentagem de lucro por cada conta, o que demonstra uma gestão completamente embasada no “achismo” e que ainda há muito caminho pela frente para aperfeiçoar a gestão das empresas de comunicação.
Outro assunto abordado pela pesquisa e que merece atenção é a origem da maior parte da verba nas agências.
Atualmente, 67,7% dos respondentes indicam que a maior parte da verba da agência tem origem do fee mensal, modalidade combinada entre cliente e agência para que seja realizado um conjunto de serviços.
Quando se trata da cobrança de valores extras por alterações no job, mais de 60% das agências preferem não cobrar por esse trabalho. Algumas porque acreditam que se há refações é porque não estão trabalhando de forma assertiva e devem arcar com esse custo, outras já afirmam que não têm essa informação inclusa no contrato.
Gestão Geral
Tomar decisões bem embasadas é o ponto chave para definir o futuro da agência. Na pesquisa, foi visto que 25,8% das agências possuem um sistema integrado que gera relatórios com resumo dos principais dados para cercear a melhor tomada de decisão.
Por outro lado, 19,7% das agências não possuem recursos para implementar ferramentas que o auxiliem nessa jornada, assumindo riscos e trabalhando no achismo, o que pode ser fatal para a saúde de uma agência.
A pesquisa também mostra que as planilhas ainda são ferramentas bastante utilizadas nessas empresas: 18,2% ainda baseiam a gestão da empresa em planilhas.
Recursos como esses, cumprem seu papel em determinados casos, mas não é a ferramenta mais adequada para administrar uma empresa, pois para tomar decisões de médio e longo prazo, quanto mais automatizados e seguros forem os controles diários melhor.
Gestão de Processos e Fluxo de trabalho
Organizar as demandas e o fluxo de trabalho não é uma tarefa simples. Nesse caso, é preciso analisar o funcionamento e organização das demandas da agência com maior atenção para entender os motivos dessas dificuldades.
Lembra que lá no começo citamos que em boa parte das agências é o próprio CEO quem coordena o setor financeiro? Aqui a história se repete, mas em outro departamento.
Isso porque, 56,8% dos respondentes indicam que o próprio CEO da agência reúne as demandas como um profissional de tráfego e delega as tarefas que serão executadas pelos demais.
Situações como essa tendem a tornar o processo lento, pois com tanta coisa para dar conta, há uma sobrecarga e, por consequência, cada vez menos tempo para pensar em questões estratégicas.
Obstáculos que surgem quando o CEO faz o papel de tráfego
- Conquistar clientes;
- Organizar as demandas;
- Rentabilizar a agência;
- Gerir e desenvolver pessoas;
- Gerir processos internos;
- Manter o foco da agência;
- Cumprir deadlines de jobs;
- Propor ações.
A pesquisa também destaca a importância de adotar uma ferramenta de gestão que integre todos os departamentos.
O motivo? Quase 50% das pessoas que não utilizam uma única ferramenta que integra todos os setores, entendem que uma das maiores é organizar todo esse processo.
Bom, os tópicos acima foram só alguns exemplos do que você verá na pesquisa. É notório que as dificuldades e os desafios enfrentados, são, na maioria das vezes, resultados da carência de uma gestão aprofundada em cada departamento.
Além disso, com cada vez mais demandas e uma concorrência acirrada, a integração se faz cada vez mais necessária para organizar processos e ter em mãos dados que irão facilitar as tomadas de decisão.
Ficou curioso para saber mais? Para ter acesso ao levantamento e entender mais sobre a gestão nas empresas de comunicação clique aqui e faça o download do iZoom 2018 gratuitamente!
CONTEÚDO CRIADO POR HUMANOS
Encontre os melhores freelancers de conteúdo no WriterAccess.
CONTEÚDO CRIADO POR HUMANOS
Encontre os melhores freelancers de conteúdo em WriterAccess.