Entenda o job sharing e veja como aplicar

Equilibrar a vida profissional com a pessoal é um dos grandes desafios dos tempos atuais. Nesse post, você vai conhecer o conceito de job sharing, uma modalidade de trabalho que traz mais flexibilidade para os profissionais. Confira!

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Muitas vezes, por conta das inúmeras responsabilidades dos seus cargos, os profissionais acabam ficando sobrecarregados, o que resulta não só na queda de produtividade, mas também em problemas na vida pessoal e até mesmo desenvolvimento de doenças. Para trazer mais equilíbrio aos colaboradores foi criado o job sharing, que consiste na divisão de cargos no ambiente de trabalho.

Essa prática vem ganhando adeptos ao redor do mundo, o que se deve aos benefícios que oferece tanto para as empresas quanto para os trabalhadores. Quer saber mais sobre essa novidade? Confira, neste post, como funciona essa nova tendência!

O que é job sharing?

Basicamente, o conceito de job sharing pode ser definido como o compartilhamento de trabalho por meio de um contrato em que normalmente dois profissionais atuam em um regime de meio período ou em período reduzido.

A finalidade desse método é cumprir regularmente o trabalho que seria feito por um colaborador em uma jornada integral.

Nessa modalidade de trabalho, os empregados podem dividir entre si a carga horária da função em dias ou turnos consecutivos. Dessa forma, um profissional pode trabalhar de segunda-feira a quarta-feira, enquanto o outro assume o cargo de quarta-feira a sexta-feira.

A dupla de colaboradores combina um sistema de organização e comunicação que vai se repetindo semanalmente e garante o bom andamento das suas atividades dentro da empresa.

Como ele funciona na prática?

Para que o job sharing funcione da maneira correta, geralmente, os dois funcionários dividem a mesma conta de email, usam uma única mesa e mantêm o mesmo número de telefone fixo.

E, acima de tudo, precisam ter um firme compromisso em respeitar e aceitar as decisões do colega, evitando enviar ordens contraditórias para os subordinados de ambos.

Os colaboradores podem dividir as mesmas tarefas e comando de projetos ou trabalhar com atividades específicas. No entanto, é imprescindível que os dois tenham total conhecimento de tudo que está sendo feito pelo colega e equipe.

Uma pequena desatenção nesse sentido pode causar diversos problemas, como a transmissão de informações equivocadas e a perda de qualidade nas entregas.

Em decorrência da redução da carga horária, o salário é reduzido na mesma proporção. Contudo, as profissionais que já trabalham nesse formato ressaltam que ganham mais tempo livre e isso aumenta consideravelmente a sua qualidade de vida.

Qual a realidade do job sharing no Brasil e no mundo?

Segundo um estudo realizado pela empresa multinacional de recursos humanos, Robert Half, mais de 25% das organizações europeias já oferecem a opção de job sharing para os seus colaboradores.

A Inglaterra é o país em que a modalidade vem sendo mais propagada, onde 48% das empresas disponibilizam vagas compartilhadas. Uma das razões para isso é que a administração pública de lá incentiva os profissionais a compartilharem os seus cargos.

Inclusive, eles oferecem um manual para que os interessados possam fazer candidaturas conjuntas para vagas. Durante o processo de seleção, a entrevista é realizada simultaneamente com os dois candidatos.

Outras nações europeias também se destacam no modelo de cargos compartilhados. Ainda segundo o estudo da Robert Half, essa opção é adotada por 19% das empresas na França e 23% das companhias na Bélgica e Holanda.

No Brasil, o job sharing é uma novidade que está recebendo os primeiros testes. Uma das pioneiras no assunto, a Unilever Brasil, está testando esse formato desde abril de 2019.

O objetivo da instituição é trazer mais flexibilidade para o seu time de colaboradores, além de promover o equilíbrio entre a sua vida pessoal e profissional.

Quais são seus benefícios para a empresa e para o colaborador?

A tendência de job sharing tem se espalhado pelo mundo, principalmente por ser uma opção que beneficia o empregador e o empregado. Para os colaboradores, a nova modalidade de trabalho favorece pais que desejam passar mais tempo com os seus filhos ou pessoas que precisam cuidar de familiares que apresentam algum tipo de limitação.

Com a jornada de trabalho reduzida, os profissionais têm mais tempo para se inscrever em cursos e se especializar, de modo a se desenvolver e acompanhar as exigências do seu mercado. Também é possível se dedicar aos seus hobbys e atividades físicas, cuidando da sua saúde física e mental.

Manter o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional é um ponto de grande relevância para a nova geração de funcionários, ou seja, os millenials, que já ocupam a maior parte do mercado de trabalho desde 2015. Os jovens colaboradores costumam levar esse fator em consideração para aceitar um emprego.

Quando estão satisfeitos com as condições do seu lado pessoal e profissional, as pessoas tendem a ficar menos estressadas, o que contribui para a melhora do seu humor, disposição e criatividade, produzindo melhores resultados no trabalho

Pelo lado das empresas, a vantagem está em contar com duas cabeças pelo custo de uma, além de os profissionais permanecerem mais focados quando estão no ambiente de trabalho.

Quais são as possíveis desvantagens?

Como acontece com toda novidade, essa também é desafiadora e pode trazer alguns conflitos para o ambiente de trabalho.

Entre as suas desvantagens está o fato de que para muitos profissionais trabalhar em conjunto com uma segunda pessoa pode ser difícil, uma vez que cada parte envolvida deve compartilhar as informações necessárias para que o outro possa contribuir com ideias e fazer o seu trabalho de forma efetiva. Portanto, nada deve passar desapercebido.

Também é importante dizer que, na divisão de trabalho, nenhum dos colaboradores terá as coisas do seu jeito, pois tudo é resultado de um consenso.

Por isso, é necessário se comprometer a aprender novas alternativas de trabalhar em conjunto para evitar situações confusas para a sua equipe ou clientes. Caso não haja compatibilidade entre os colegas, a divisão de trabalho não funciona e atrapalha o andamento das atividades.

As empresas ainda podem ter dificuldades em encontrar profissionais que possam trabalhar apenas meio período, já que isso significa ganhar menos. E muitas organizações acreditam que essa divisão não é eficaz para os seus modelos de negócios.

Para adotar o job sharing, o ideal é que você crie um plano que destaque as vantagens dessa modalidade de trabalho, além de formar duplas com colaboradores que tenham valores similares, facilidade para se comunicar e interesse em obter flexibilidade no emprego. Assim, você garante bons resultados para a agência de comunicação e a satisfação dos seus gestores e equipe.

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