Gerar impacto social sustentável e de longo prazo, acreditar no nosso poder de transformação e gerar oportunidade. Esses três objetivos, combinados, podem fazer muita diferença na vida de muita gente. Mas já adianto que colocar em prática não é tão simples como estruturar uma frase.
Quando esses objetivos são aliados ao conhecimento e colocados diante de um problema social significativo, ali surge uma grande oportunidade de transformação. É isso que queremos fazer com as iniciativas de impacto social na Rock Content.
Já houve muito trabalho e dedicação até aqui, mas ainda há muito pela frente! E é sobre isso que vamos falar neste post. Acompanhe!
A união de um propósito com uma oportunidade
A ideia de criar alguma iniciativa de impacto social na Rock Content já era algo presente na cabeça dos fundadores, porém, segundo o CEO da empresa, Diego Gomes, “como no dia a dia vão surgindo outras prioridades, o primeiro passo para ter um projeto de responsabilidade social consistente seria encontrar uma pessoa dentro da empresa e empoderá-la para poder garantir que deixemos um impacto cada vez maior para a sociedade e não apenas para rockers e nossos clientes”.
Sempre acreditei no papel das pessoas para gerar qualquer transformação no mundo. Co-fundei uma ONG por acreditar nisso, e vi na Rock um potencial gigantesco de gerar impacto de uma forma real.
Já estava há 6 meses aqui quando soube que já existiam conversas sobre possibilidades de fazer projetos de impacto social, mas não tinha um dono. Vi ali uma oportunidade perfeita de, dentro da empresa, exercer uma função que poderia fazer a diferença na vida de muita gente.
Depois de várias conversas, reuniões e alinhamentos, no início de 2019 apresentei a primeira versão do projeto de impacto social para o Diego.
Os primeiros passos do projeto
Imagine uma empresa com quase 400 funcionários. É muita experiência e muito know-how reunidos, concorda? Agora imagine essa mesma empresa direcionando esse conhecimento também para uma causa social. O mínimo que se pode esperar dessa combinação é um grande impacto positivo.
O Rock.org é a iniciativa de impacto social da Rock Content, que nasce com o objetivo de gerar oportunidade de crescimento para iniciativas sociais e jovens.
“Começar um projeto de responsabilidade social é algo desafiador e ao mesmo tempo empolgante. Não queríamos fazer algo para ‘inglês ver’. Tem que vir da liderança e tem que dar exemplo. Por isso, começamos as discussões no nosso conselho e diretoria, antes mesmo de trazer para o time. Com todos comprados na mesma visão, fica muito mais fácil alocar recursos financeiros, e mais importante, o tempo das nossas pessoas”, salienta Diego.
Capacidade de fazer a diferença
A Rock é uma empresa com uma capacidade enorme de gerar impacto. Comecei a estudar e percebi que o setor privado tem um potencial gigantesco de acelerar as transformações sociais.
A Rock.org não nasceu para seguir um objetivo independente. Ela nasceu alinhada aos objetivos estratégicos da Rock como empresa.
Isso caminha lado a lado e potencializa o impacto, exatamente por estar alinhado estrategicamente aos propósitos da empresa e por usar um conhecimento que já temos para gerar impacto.
Objetivo e pilares do projeto
“O termo-chave aqui é give back. Abrir oportunidades para pessoas que não as têm. Quando comprometemos nosso tempo, recursos e assumimos um compromisso público, sabemos que seremos cobrados pelo impacto que geraremos na sociedade. Nosso objetivo é criar uma iniciativa que transcenda os portões da Rock e, assim como outros projetos que temos internamente, impacte milhões de pessoas no futuro”, afirma Diego.
Nós temos dois pilares de atuação: o empreendedorismo e a educação. Isso é o que norteia os nossos projetos.
Quando falamos em empreendedorismo, queremos gerar impacto para ONGs e para líderes do terceiro setor, capacitando-os e tornando-os mais profissionais.
E, na parte da educação, queremos contribuir para a entrada de jovens no mercado de trabalho de forma mais qualificada. Essas foram as diretrizes que construímos.
Benchmarking
A primeira coisa que fiz foi fazer benchmarking com empresas que já atuavam naquele sentido. Isso foi muito rico. Fiquei 3 dias em São Paulo, conversei com o pessoal do Instituto Votorantim, da Fundação do Instituto do Grupo Boticário, Fundação 1Bi do Grupo Movile e Ambev.
Foi um momento de imersão muito grande e de aprendizado gigantesco. Quando voltei, estava com um milhão de informações na cabeça. Era preciso organizar as ideias para torná-las aplicáveis à realidade e ao momento da Rock.
O projeto saindo do papel: mobilização de lideranças e multiplicadores
O primeiro aprendizado que tive nas conversas foi: se a liderança não estiver mobilizada, não é possível sair do lugar. Pensando nisso, a primeira ação realmente prática que fiz foi uma reunião com todas as lideranças da Rock, a fim de explicar:
- por que estamos investindo nisso;
- o que estávamos fazendo;
- qual era o nosso objetivo;
- como impactaria o engajamento interno;
- como impactaria a atração de novos clientes;
- como a sociedade como um todo demanda isso;
- como influenciaria o trabalho de cada um dos líderes.
Foi um ótimo primeiro passo para construir a base sólida do que seria a iniciativa.
Outro aprendizado foi que, por ser uma área nova, não teria muitos recursos para investir. Seria apenas uma pessoa até que precisasse de mais alguém.
E nesse processo de criação e estruturação, aprendi que a atuação colaborativa é essencial, ou seja: envolver várias cabeças para pensar em ações práticas.
Então, o segundo passo foi criar um processo seletivo para o time de multiplicadores. Uma equipe de 10 pessoas, que se dedicam de forma voluntária e pensam em quais são os projetos que podem ser feitos para gerar impacto.
Toda a empresa no mesmo objetivo: o Rock Volunteer Day
Nas conversas iniciais sobre o projeto, a Rock se comprometeu a dedicar 1% do tempo de todos os colaboradores para que eles pudessem se envolver em atividades relacionadas à causa social.
Sendo assim, paralelamente à estruturação e aos primeiros encontros do time de multiplicadores, eu já vinha desenhando uma ação que envolveria ativamente toda a empresa: o Rock Volunteer Day.
A ideia principal dessa ação é juntar todo mundo que tem interesse em participar para gerar o impacto social e usar nosso conhecimento como equipe para fazer algo realmente transformador. É sempre voluntário, participa somente quem tem interesse.
A comunicação interna sobre o Volunteer Day começou com antecedência de aproximadamente um mês. Foi criada uma estratégia de comunicação visando aumentar o engajamento e, consequentemente, a participação dos rockers, uma vez que, quanto mais gente participando, maior a possibilidade de impacto.
O Rock Volunteer Day aconteceu no dia 02 de julho durante todo o horário de trabalho e, nessa ação, contamos com a participação de mais de 250colaboradores.
Usando de técnicas de gamification, os colaboradores foram separados em times e, ao longo do dia, diferentes tarefas tinham de ser completadas.
Em troca, cada time recebia uma quantidade de moedas. Ao final do dia, o time com maior quantidade de moedas ganhou a premiação de mil reais para doar para a instituição que desejasse.
A ONG premiada foi a ABET (Associação Brasileira de Esclerose Tuberosa) e esse foi o depoimento dado por uma das colaboradoras, Márcia da Silva, depois de receber a doação: “Fiquei muito feliz de ter ganho de vocês uma doação do dia do voluntariado. Eu me senti muito lisonjeada pela escolha de todos envolvidos. Que Deus abençoe e que continue com este lindo projeto. Fazer o bem faz a diferença”.
Enquanto os colaboradores participavam do desafio de mapear ONGs em todo o Brasil, foi criado e colocado no ar o portal ONG Hub — um portal online para conseguirmos conectar pessoas às iniciativas sociais mapeadas durante o dia.
A ideia é fazermos essa ponte utilizando nosso conhecimento, ajudando essas ONGs a rankearem suas páginas portal, gerando visibilidade para elas.
Foram 984 ONGs cadastradas no portal nesse dia e mais 22 que se cadastraram organicamente após uma semana do site ir ao ar. Mais de 1000 pessoas foram impactadas em um único dia. Isso dá uma dimensão do que ainda podemos ― e vamos! ― fazer pela frente.
Ações paralelas
É importante ressaltar, aqui, que mesmo com toda a evolução do projeto desde a ideia inicial, estamos apenas começando. Temos muito o que aprender e desenvolver para conseguir contribuir ainda mais para a nossa sociedade e, o mais importante: de forma consistente e perene.
Para isso, paralelamente às ações e iniciativas já mencionadas, estamos desenvolvendo um projeto piloto com 3 ONGs. O principal objetivo é criar uma espécie de mentoria no longo prazo.
A ideia é, inicialmente, selecionar algumas ONGs e conectá-las a rockers internos ― que seriam os mentores ―, para, assim, desenvolvermos um trabalho muito focado em vendas e marketing, que é onde temos grande conhecimento para ajudar essas instituições a serem mais eficientes em todo processo.
Além disso, nós também fizemos uma parceria com a Rock University. A cada curso que é vendido pela, nós doamos outro para um jovem que não teve tantas oportunidades, ou líder de ONGs.
Assim, esperamos que o conhecimento adquirido com os cursos contribua para impulsionar a carreira desses jovens, gerando e alavancando oportunidades para que, no futuro, possa se tornar até uma fonte de renda.
Outra iniciativa foi o chamado Empresário Sombra, também muito focado no pilar da educação, realizado em parceria com a Junior Achievement, uma ONG mundial.
Recebemos, aqui na Rock, alguns jovens de escolas públicas. Eles acompanharam um rocker por um dia ― na área de interesse deles ―, a fim de entender como é o dia a dia de uma empresa. O objetivo é gerar conexão e inspiração para os futuros profissionais.
Caio Henrique foi um desses jovens. Ele teve a experiência de passar um dia no time de Marketing da Rock Content, sendo mentorado pela Supervisora de Marketing de Comunidade, Bruna Moreira.
“Passar um dia como mentora me fez perceber como o que fazemos aqui na Rock (com todos os cursos, conteúdos e expertise que compartilhamos) é importante e transformador. Não dizemos apenas o que as pessoas precisam aprender, mas estamos oferecendo ferramentas e capacitando! E poder ajudar na capacitação do Caio passando nosso conhecimento diretamente foi um afago no coração e um baita motivador para entregar coisas ainda mais incríveis pro mundo”, afirmou Bruna Moreira.
Por fim, hoje, nós apoiamos dois projetos pela lei de incentivo. Um deles é o Festival Elas, que é 100% produzido por mulheres. O projeto conta com exposição de fotografia, intervenções artísticas, shows, filmes e um espaço para conversa de conscientização.
O outro é o Prêmio Zumbi de Cultura, que valoriza a cultura negra. São várias categorias e a sociedade indica quem serão os vencedores.
Como você pode ver, quando o assunto é impacto social, já temos algumas iniciativas em andamento, porém, o caminho a percorrer é longo e contínuo. Estamos dando os primeiros passos visando transformar nossa sociedade de forma sustentável e de longo prazo.
A tarefa não é nem um pouco fácil, mas com tanta gente envolvida e apoiando a causa, já conseguimos ver os primeiros frutos, o que dá ainda mais motivação. E, se você quer conhecer o nosso blog com cases das ONGs, não deixe de clicar aqui!
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