Como ser uma vaca roxa? Confira 6 lições de Seth Godin em seu livro “Purple Cow”

Purple Cow

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Imagina se você encontrasse uma vaca roxa pastando enquanto viaja de férias.

O que você faria?

Primeiro, acho que ligaria para um psicanalista, certo?

Brincadeiras a parte, acredito que depois pegaria seu smartphone e postaria fotos nas redes sociais. Adivinhei?

Seth Godin, um dos profissionais mais influentes do marketing, mostra em “Purple Cow: Transform your business by being remarkable” que para ser notável é preciso aderir ao sentido da “vaca roxa”.

Mas o que exatamente é isso e como aplicar o conceito na realidade da sua empresa?

É o que mostrarei para você aqui! Entenda como este conceito é muito atual e confira seis lições valiosas de negócios e marketing.

Vamos lá?

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O que é uma vaca roxa?

Se você sempre faz o básico em sua carreira ou produz algo comum, certamente será visto como mais uma entre as milhares de “vacas marrons” existentes no mundo corporativo e dos negócios.

Ou seja, não causará nas pessoas a vontade de comentar sobre você no LinkedIn ou indicar o seu produto aos amigos, no Facebook ou Instagram.

A vaca roxa, para Godin, representa um novo P do mix de marketing que, no mundo pós-moderno, assume uma definição diferente.

Não só profissionais dessa área devem ser promotores, mas todas as pessoas — tanto nos negócios, quanto na carreira — se quiserem ganhar espaço.

Para o autor, os atributos dos produtos agora estão no coração do que vem a ser o marketing: a arte de inventar, o esforço de projetar e o ofício de produzir novos produtos; a arte de precificá-los e a técnica de vendê-los.

Foi o que a Jetblue fez, segundo Godin. O CEO da companhia aérea, um dia, convidou o head de marketing para se envolver no design dos produtos. A decisão, até então controversa, teve ótimos resultados e o processo se mantém até hoje.

Mas como ser notável em um mundo onde parece que tudo já foi criado?

Não é racional competir com gigantes do mercado, mas isso não impede que você seja notável no seu segmento, para um nicho específico de pessoas, atraindo-as no momento e do jeito certo.

A fórmula antiga, que envolve  criar produtos comuns, com segurança, e combiná-los com excelente marketing, não funciona mais.

Isso porque estamos ocupados demais para prestar atenção nas propagandas e desesperados por encontrar boas formas de resolver nossos problemas:

Comparativo purple cow

6 lições do livro “Purple Cow”

1. Se você é uma “vaca roxa”, você provoca “Otaku”

Godin afirma que o desafio para empreendedores e qualquer pessoa que queira ser notável é causar o sentimento de “otaku”.

Otaku é uma palavra japonesa que, como apresentado no livro, significa o desejo irresistível que leva alguém a atravessar a cidade para experimentar um novo restaurante de macarrão muito bem avaliado pelos amigos.

Quantas empresas você pode dizer que alcançaram esse objetivo?

O autor cita algumas delas, vistas como trapaceiras pelo mercado, simplesmente porque não estão usando as técnicas antiquadas de publicidade para vencer.

Para os competidores, essas companhias parecem trapacear porque não jogam de acordo com as regras.

  • Starbucks: criaram a cafeteria que é um fenômeno e, agora, sempre que você pensa em café, lembra da Starbucks.
  • Amazon: a entrega sem custo e a seleção rigorosa dá a eles uma vantagem injusta sobre as lojas vizinhas.
  • Google: aprenderam com os erros da primeira geração de portais e não carregam as malas dos concorrentes.
  • HBO: precisam programar shows originais apenas uma noite por semana. Podem se concentrar em investir e engajar nas redes.

Não seguir o caminho comum (o das regras) é um dos motivos para que as empresas citadas sejam exemplos de “vacas roxas”.

Vamos às outras questões apresentadas no livro que, com certeza, podem ajudar você a pensar não só em um empreendimento, no seu negócio, mas em você — no seu marketing pessoal e na carreira.

É preciso adotar a ideia da “vaca roxa” em tudo que fazemos na vida.

2. Como criar ideias que viralizam?

Em “Crossing the Chasm”, Geoffrey Moore desenhou como novos produtos e ideias chegam à população, criando uma curva de difusão de ideias, que caminha da esquerda para a direita.

Ela começa pelos inovadores e primeiros adeptos, alcança a maioria e, eventualmente, atinge os retardatários:

Ao citar “Crossing the chasm”, Godin nos faz perceber como o sucesso de vendas de um produto só é alcançado quando os consumidores capazes de arriscar algo novo, os inovadores, começam a consumir tal produto.

Estes “inovadores” e “definidores de tendências” criam um ambiente favorável para que a “massa” sinta-se segura para experimentar a novidade.

Mas, como criar ideias que se espalham?

O principal é não tentar fazer um produto para a massa, porque acabará sendo um produto para ninguém. A ideia é focar em um nicho do mercado, segmentá-lo e impactar essa pequena fatia que, de fato, responderá ao que você vende.

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3. Conforto é um risco!

  • Conforto é um risco.
  • Muito bom é ruim.
  • No mais, você pode ser notável ou invisível.

Esses são os principais ensinamento de Purple Cow. Muitas pessoas não arriscam algo novo, deixando boas oportunidades e grandes idéias escaparem.

O objetivo de Godin é nos mostrar que arriscar é o mais seguro e é o que nos motiva a fazer coisas verdadeiramente incríveis. A inércia e o medo paralisa, mas a coragem move pessoas excelentes a resultados inimagináveis.

Para o autor, existe a vontade e o caminho!

No mundo dos negócios, ele acredita que não há escassez de idéias notáveis. O que falta, é a vontade de executá-las.

4. O medo é o principal inimigo da vaca roxa

Por que é tão difícil ser notável?

O problema com a vaca roxa é, na verdade, o problema com o medo.

As vacas roxas são tão raras porque as pessoas estão com medo de arriscar, de serem aceitas; medo de tantas coisas que não sobra tempo para focar na “vaca roxa”.

Um ponto interessante abordado no livro é sobre quando aprendemos a evitar a notabilidade.

Não fazer muitas perguntas, evitar se expor, ter medo do ridículo ou de demonstrar desconhecimento sobre algo acompanha algumas pessoas desde a infância, fazendo-as seguidoras fiéis das regras impostas.

Estudar, casar, ter filhos, seguir uma carreira estável, trabalhar e morrer… Esse é o script tradicional de uma vida socialmente super aceitável, não é mesmo?

O problema é que esse caminho (e qualquer outro), quando se tem medo de arriscar ou inovar, segue para o inevitável: a inércia e a invisibilidade.

Se você é notável, provavelmente algumas pessoas não vão gostar de você.

Faz parte da definição de ser notável, pois ninguém recebe apenas elogios. É preciso aprender a lidar com essa questão, pois o melhor que o tímido pode esperar é passar despercebido, mas a crítica surge para aqueles que se destacam.

Não tem como saber se a sua vaca roxa é garantia de sucesso.

Você não tem como adivinhar se a ideia é notável sem correr o risco de apresentá-la à sociedade.

Esse é o ponto: o resultado é imprevisível e é preciso estar disposto a correr o risco.

Há 40 anos, Bob Dylan, uma das vacas roxas favoritas de Seth Godin, apareceu pela primeira vez em um festival tocando apenas instrumentos elétricos. Os fãs do acústico vaiaram o cantor e viram aquilo como uma traição. Nem por isso, Bob Dylan deixou de ser sucesso.

Em 2001 o bilionário Mike Bloomberg candidatou-se para prefeito de Nova York. Ele foi criticado, evitado, vaiado e, pior de tudo, descartado como um amador. Mas ele venceu a eleição. Está vendo como tudo é imprevisível? Arrisque!

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5. Siga excelentes exemplos e seja exemplo!

O que faz os pássaros voarem em conjunto?

Os líderes quebram a resistência do vento e todo o bando que segue pode voar com mais eficiência. Sem a formação do triângulo, as aves nunca teriam energia suficiente para chegar ao fim de sua longa migração.

Mas o que isso tem a ver com a “vaca roxa”?

Trata-se de um metáfora utilizada por Godin para fazer uma comparação entre a organização dos pássaros e as relações de concorrência existentes no mercado.

Ele afirma que se olharmos bem o voo dos pássaros, veremos que, de tempos em tempos, um dos que está atrás dá a volta, voa para frente e começa a guiar o grupo, dando a oportunidade do líder anterior ir para trás e voar com mais calma.

No mercado, o problema está nos empresários que querem apenas seguir estratégias semelhantes às dos concorrentes e são avessos aos riscos.

Eles esperam até que um líder apresente alguma ideia inovadora e, em seguida, correm para copiá-la, aproveitando a ruptura da resistência do vento.

O problema das pessoas que evitam uma carreira ou um negócio notável é que elas nunca assumem o comando, nunca quebram a resistência do vento. Sendo assim, nunca terminam como líderes.

Pensando em carreira, essas são as pessoas que decidem trabalhar em uma grande companhia e intencionalmente funcionam como um zumbido anônimo, ficando para trás para evitar riscos e críticas. Se elas cometem um erro e escolhem o pássaro errado para seguir, elas perdem.

Quando uma grande empresa demite dez mil pessoas, a maioria dessas provavelmente não merece ser demitida. Elas estavam fazendo o que foi dito para fazerem, nas bordas, seguindo instruções.  Elas estavam seguindo o pássaro errado!

6. Muito bom é o oposto de algo notável

Ideias notáveis são muito mais propensas a se espalharem que ideias que não são. Cada vez menos pessoas estão criando coisas memoráveis.

Por que?

O motivo, segundo Godin, seria a crença de que o oposto de notável seja ruim ou medíocre. Assim, se fazem algo muito bom, confundem isso com um super feito, digno de viralização.

No entanto, ele frisa que essa não é uma discussão sobre qualidade.

Se você viaja e a companhia aérea oferece conforto, como de costume, você não vai achar nada demais do voo. Será como qualquer outra viagem. É o que você já esperava que a companhia oferecesse.

Agora, se algo inesperado ocorresse, você notaria.

Se por algum motivo a companhia oferecesse um brinde inusitado, isso seria notável para você e provavelmente digno de uma postagem nas redes sociais.

O “muito bom” é o que acontece diariamente e dificilmente será mencionado!

“Purple Cow: Transform your business by being remarkable” foi o primeiro livro que peguei emprestado na biblioteca da RockContent (sim, temos uma biblioteca! =] ) e a leitura me fez refletir muito sobre carreira, negócios e empreendedorismo.

Qual foi o último livro que você leu?

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