Tecnologia no recrutamento e o que o futuro nos reserva

A tecnologia fica mais próxima dos setores de RH

Atualizado em: 15/04/2021
Mulher sorrindo trabalhando em um tablet

Precisando de conteúdo para sua empresa? Encontre os melhores escritores em WriterAccess!

As mudanças no processo de recrutamento tradicional para o formato digital ocorrem há anos. Mas após as transformações repentinas no cenário econômico global, emque a adaptação rápida e certeira tornou-se fundamental, essas mudanças têm acontecido de forma acelerada.

Esse contexto agilizou o caminho da área para um futuro mais tecnológico e digital. Já sabemos, por exemplo, que a inteligência artificial no recrutamento é forte influência em como as empresas irão recrutar e selecionar talentos nos próximos anos.

Mas a mudança não é apenas tecnológica: o fator humanitário terá grande impacto e sofrerá evoluções no futuro do recrutamento.

Em que pé está o recrutamento?

Em 2020, parte das empresas foram forçadas a adaptar seus processos de recrutamento. Por conta da pandemia ocasionada pela covid-19, entrevistas, testes e aplicações para vagas não puderam mais ocorrer de forma presencial. Dessa maneira, o modelo digital foi adotado às pressas pelos setores de Recursos Humanos de todo o país.

Mas a digitalização desse processo, que era encarada como uma solução momentânea, mostrou-se como forte aliada estratégica. Afinal, com um processo 100% online, é possível encontrar profissionais de todo o país, aumentando a diversidade empresarial, melhorando o alinhamento e agilizando a seleção de talentos em muitas horas.

“O RH é uma área super estratégica, com diversos dados que podem ser trabalhados, e que cuida do maior ativo da empresa, que são pessoa. Mas sempre esteve ‘de lado’, e as tecnologias ofertadas para essa área eram muito complexas, engessadas, sem preocupação com usabilidade, uso de People Analytics”, analisa Mariana Dias, CEO da Gupy.

Atualmente, o recrutamento passa por um momento de transição. Muitas organizações, além de estarem voltando a contratar, mudaram também seus objetivos estratégicos. Isso fez com que o mercado exigisse por perfis específicos e extremamente alinhados a cultura empresarial.

Nesse sentido, o recrutamento tem migrado para o modelo digital para suprir essas necessidades estratégicas das empresas de forma ágil e eficiente. E, além disso, também é a forma que o RH encontrou de dar mais visibilidade aos candidatos, ao mesmo tempo que melhora a experiência de seleção.

Visibilidade essa que é uma dor já apontada pelos candidatos. Segundo pesquisa da PwC, Future of Recruiting, 65% dos candidatos gostariam que as organizações tivessem um painel para que pudessem ver onde estão no processo. Além disso, 44% dos candidatos disseram que estão abertos para usar opções de automação e tecnologia para pontos de contato de rotina e para obter informações durante o processo de recrutamento.

Para qual direção o recrutamento caminha

Os acontecimentos de 2020 evidenciaram as necessidades de um recrutamento mais ágil, humano e certeiro. E para isso, além de tecnologia direcionada para a resolução das dificuldades do RH, é também necessário construir uma experiência valiosa e uma cultura forte e relacionável.

Nesse sentido, o RH tem direcionado seus esforços para construir algo duradouro, eficiente e com propósito. Há tempos o setor percebe uma mudança no comportamento dos candidatos: salário não é mais o fator-chave de decisão, agora valores intangíveis, como cultura, ambiente de trabalho e liberdade, também possuem fundamental.

Mariana Dias reflete o papel da tecnologia nesse processo: “A cultura das empresas têm se modificado muito rápido. Existe uma adaptação nesse momento para o online, mas há também algumas mudanças. E a inteligência artificial vem com um suporte para detectar essas modificações e fazer ajustes já no processo seletivo”.

Dessa maneira — e como em tantas outras áreas e setores— , o recrutamento tem entendido que só é possível ganhar em agilidade sem perder em eficiência utilizando de tecnologia. Por isso que, nos últimos anos, vimos um grande crescimento do uso de I.A. em processos seletivos.

Segundo a Gartner, 17% das organizações já utilizam soluções de RH baseadas em inteligência artificial e outros 30% planejam fazer o mesmo até 2022. Isso nos mostra que o setor está em busca de:

  • automatizar trabalhos manuais;
  • utilizar dados avançados para People Analytics;
  • reduzir custos e aumentar agilidade dos processos;
  • melhorar a experiência dos candidatos e colaboradores.

A tecnologia e a humanização do recrutamento

Para muitos profissionais de RH, tornar o setor mais tecnológico para humanizá-lo pode parecer algo paradoxal. Mas é importante entender que a tecnologia não deve eliminar os pontos de contato que um RH possui com as pessoas: na verdade, deve intensificar.

Atualmente, em todo o setor do RH, mais precisamente na área de recrutamento e seleção, existem diversos processos que demandam muito tempo dos profissionais. Muitas vezes de pouco valor, eles roubam de um profissional de recrutamento o tempo que poderia ser dedicado diretamente às pessoas.

Quando há um preocupação demasiada em como recrutar, acaba-se não priorizando a qualidade desse recrutamento. Sendo assim, questões relacionadas à experiência do processo de seleção, alinhamento cultural e estruturação das entrevistas ficam em segundo plano.

E são essas ações que são deixadas de lado possuem grande impacto nos resultados de recrutamento. Segundo a pesquisa da PwC, 49% dos candidatos já recusaram uma oferta de emprego por causa de uma má experiência de recrutamento.

Mais estratégico, menos operacional

Até hoje, o recrutamento tem sido muito reativo. Agora, é preciso tornar mais estratégico todo o setor. Por isso, é fundamental investir em tecnologia que faça o trabalho duro pelo RH.

Boa parte da triagem e seleção de candidatos já pode ser feita com o auxílio de uma inteligência artificial. Essa tecnologia, quando bem desenvolvida, é capaz de reduzir vieses e discriminações contidas nos processos, tornando a seleção mais justa e diversa.

Pessoas são pilares

É mais relevante ter um RH focado em retenção e em gerar boas experiências do que apenas em processos manuais, porque essa é a base de uma cultura forte: pessoas engajadas e que abraçam o propósito da empresa.

“A área de Gente e Gestão tem que trazer isso pra diretoria. Porque é muito fácil só falar de número e performance, mas se as pessoas não estiverem bem, a performance não vai acontecer”, reforça Stefanie Ferracciu, diretora de Gente e Gestão da Gupy.

Sendo assim — e mais do que nunca —, pessoas estarão no centro da estratégia do RH. A partir de agora, é preciso pensar em como construir relacionamentos duradouros e como aproximar os profissionais do propósito da empresa de forma genuína.

Para o recrutamento, abraçar novas tecnologias é um passo significativo para uma área mais certeira e eficiente, ao mesmo tempo humana e participativa na estratégia da empresa.

Este conteúdo é um guest post da Gupy. Entre em contato para conhecer melhor os serviços da empresa.

Compartilhe
facebook
linkedin
twitter
mail

CONTEÚDO CRIADO POR HUMANOS

Encontre os melhores freelancers de conteúdo no WriterAccess.

CONTEÚDO CRIADO POR HUMANOS

Encontre os melhores freelancers de conteúdo em WriterAccess.

Inscreva-se em nosso blog

Acesse, em primeira mão, nossos principais posts diretamente em seu email

Compre conteúdo de alta qualidade com a WriterAccess.

Tenha acesso a mais de 15.000 freelancers especializados em redação, edição, tradução, design e muito mais, prontos para serem contratados.

Fale com um especialista e amplie seus resultados de marketing.

A Rock Content oferece soluções para produção de conteúdo de alta qualidade, aumento do tráfego orgânico e conversões, e construção de experiências interativas que transformarão os resultados da sua empresa ou agência. Vamos conversar.