Considerado um dos aplicativos e meios de comunicação mais populares do mundo na atualidade, o TikTok estava prestes a ser banido dos Estados Unidos devido à preocupação com a segurança dos dados privados dos cidadãos estadunidenses. No entanto, no dia 19 de setembro, os usuários da plataforma puderam respirar aliviados, pois o presidente Donald Trump anunciou um acordo que garante a permanência do app no país.
O TikTok permite que os usuários produzam vídeos de até um minuto e utilizem um vasto número de filtros e músicas. Desde 2019, a plataforma é campeã em downloads, contando com mais de 800 milhões de usuários ativos em todo o planeta.
Tudo começou como três aplicativos. Em 2014, foi lançado o aplicativo americano Musical.ly. Em 2016, a companhia chinesa de tecnologia, ByteDance, criou o Douyin. O serviço da ByteDance se tornou sucesso global com o nome TikTok e em 2018 a empresa comprou o Musical.ly, criando um app único.
Por que os Estados Unidos queriam banir o TikTok?
O TikTok despertou a preocupação dos Estados Unidos por coletar uma grande quantidade de dados de seus usuários, como informações de localização, vídeos assistidos e comentados, sistema operacional usado, modelo do smartphone e até mesmo o ritmo em que o usuário digita.
Porém, essas práticas também são realizadas por outros aplicativos de renome, como New York Times, Facebook e LinkedIn. Mesmo assim, o órgão de vigilância da privacidade do Reino Unido, Information Commissioner’s Oficcer, está investigando o aplicativo.
O TikTok tem mais de 100 milhões de usuários nos EUA. Mike Pompeo, secretário de Estado do país, já disse publicamente que os usuários correm o risco de terem os seus dados utilizados pelo governo chinês. A teoria estaria embasada na Lei de Segurança Nacional de 2017 da China, que diz que as empresas e cidadãos chineses são obrigados a cooperar com o trabalho de inteligência do Estado. À BBC, Theo Bertram, que é responsável pelas políticas públicas do TikTok na África, Oriente Médio e Europa rechaçou essa alegação, afirmando ser descabida e falsa.
Como o TikTok Global soluciona a questão?
No último sábado, Donald Trump suspendeu o banimento do TikTok nos EUA e aprovou um acordo estabelecido entre o aplicativo e as empresas estadunidenses Walmart e Oracle. A iniciativa do presidente veio depois que uma juíza da corte de São Francisco barrou a ordem presidencial, o que pode ter influenciado a sua decisão.
Em entrevista aos repórteres da Casa Branca, Trump deu o seu aval para que as megaempresas negociem com o TikTok. A proposta pretende criar uma outra empresa, cuja sede ficaria nos Estados Unidos e teria o nome de TikTok Global. Com isso, a Walmart e Oracle seriam donas de 20% do capital da plataforma, o que traria maior equidade de posse dos serviços, que seriam comandados por companhias e investidores dos EUA.
Conforme divulgado até agora, a Oracle vai fornecer a uma nuvem segura para o TikTok, tendo um investimento que equivale a 12,5% no app. Já o Walmart terá uma participação de 7,5% das ações da rede social. E a ByteDance segue como proprietária majoritária, mantendo 80% das ações.
Para que a negociação prossiga, é preciso que haja a aprovação forma da negocial pelo governo dos Estados Unidos. Por enquanto, o banimento do aplicativo no país está suspenso até o dia 27 de setembro.
A expectativa da ByteDance é que a fatia das ações seja vendida por US$ 60 bilhões. O aplicativo é tido como a startup mais valiosa do mundo, cotada em US$ 140 bilhões, conforme a pesquisa da CB Insights.
Assim, fica evidente o potencial de negócio dos aplicativos, sendo uma ótima oportunidade para que as empresas que almejam alavancar as suas atividades. Por sinal, se quiser saber como fazer para transformar o site da sua agência em app, confira o artigo que produzimos sobre o assunto!
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