O que os alunos demandam das universidades e o que eles recebem

Descompasso entre universidade e mercado de trabalho ainda é muito presente no Brasil

Relação entre a Universidade e mercado de trabalho

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Universidade e mercado de trabalho chamam a atenção de estudantes e de empresários. Um dos motivos é que o ensino superior tem um papel muito importante na formação de novos profissionais. Em um cenário de mudanças mais constantes, é fundamental as organizações contarem com colaboradores mais atentos às tendências do mundo corporativo.

Novas mentalidades e ideias são imprescindíveis para as companhias serem capazes de surpreender a concorrência e os clientes. Por isso, a presença de colaboradores jovens e qualificados é um diferencial que não pode ser ignorado em hipótese nenhuma.

Para as instituições de ensino superior compreenderem melhor essa tendência, o ideal é haver uma abertura maior para as necessidades dos alunos e do empresariado. É importante compreender as expectativas dos estudantes com relação às faculdades e como elas estão priorizando essas demandas.

Demandas prioritárias para universitários e corporações

Não há dúvidas de que o ensino superior é fundamental para um profissional estar devidamente preparado para enfrentar as demandas do setor corporativo. Por outro lado, dizer que universidade e mercado de trabalho andam de mãos dadas é um exagero para muitos.

Uma prova é a pesquisa realizada pelo ManpowerGroup, em que 46% dos empregados norte-americanos apontam não encontrar nos colaboradores as habilidades ideais para atingir ou superar as expectativas.

Esse cenário tem como uma das principais causas a lacuna que há entre o conteúdo oferecido nas instituições de nível superior e as necessidades das organizações. As universidades, em muitos casos, priorizam a teoria em vez de interagir com o mercado. Essa postura contribui para haver um distanciamento entre ambos.

Além disso, ela provocou uma mudança no estilo de contratação de companhias. Os candidatos são escolhidos ao mostrar capacidade de crescimento e de se adaptar a diferentes cenários com rapidez.

É importante contar com habilidades técnicas (conhecimento de linguagens de programação, domínio de línguas estrangeiras, certificações etc.). Por outro lado, isso passou a ter menos peso na hora de escolher um profissional.

Esse aspecto mostra que empresas e estudantes precisam de um ensino superior que seja capaz de enxergar as principais tendências do mercado e estimular os alunos a compreendê-las de forma plena.

Investimento

De acordo com relatório de Josh Bersins, as corporações investiram mais de US$ 200 bilhões em treinamento em 2017. O retorno desse valor aplicado é essencial para a sobrevivência das corporações em uma conjuntura de elevada competitividade.

Para a capacitação se tornar um investimento lucrativo, o ideal é contar com funcionários que estejam sempre propensos a apostar na melhoria contínua — em outras palavras, ter colaboradores que usam o treinamento como forma de expandir o conhecimento.

Isso se torna apenas viável com uma cultura que valoriza a capacidade de se adaptar a novas situações, como a transformação digital. Se essa mentalidade for inserida no ensino superior, os estudantes terão mais chances de apresentarem bons resultados em curto prazo.

Com a universidade e mercado de trabalho estando mais próximos no que se refere à formação de profissionais, maiores são as possibilidades de um colaborador estar devidamente preparado para enfrentar novos desafios.

Universidades ouvem as demandas?

Uma análise da pesquisa Graduate Employability Rankings 2019 indica que as instituições de ensino superior do Brasil precisam ter um olhar atento para as necessidades das companhias e dos alunos por uma qualificação profissional mais próxima da realidade das corporações.

O estudo mostrou que a Universidade de São Paulo (USP) é a única instituição de ensino superior brasileira que fica entre as 100 melhores do mundo quando o assunto é empregabilidade.

Esse ranking leva em consideração como os empregadores analisam o nível de preparação dos estudantes para entrar no mercado de trabalho e o desempenho apresentado por eles no mundo corporativo. Também verifica a reputação das universidades e a forma como elas interagem com a indústria. 

Outras instituições de ensino superior nacionais aparecem nesse estudo, mas estão distantes de alcançar uma posição de destaque. Por exemplo, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) ficam próximas das 300 melhores do mundo.

A Universidade Estadual Paulista (Unesp), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) também aparecem no ranking, mas ficam perto da posição de número 500.

Esse estudo é um sinal de que a parceria entre universidade e mercado de trabalho precisa avançar no que se refere à empregabilidade dos alunos. Se não houver um maior esforço para interagir com o mercado, a lacuna entre teoria e prática continuará sendo grande.

Universidade e mercado de trabalho: bons exemplos

Com relação ao ranking global das universidades com maiores níveis de empregabilidade, vale destacar que a primeira posição é do MIT (Massachusetts Institute of Technology), que fica nos Estados Unidos.

A instituição é conhecida mundialmente por investir pesado em estudos de tecnologia. Ela tem como ex-aluno o bilionário Amar Bose, criador de uma empresa de equipamentos de áudio mundialmente conhecida que apresenta o sobrenome dele.

Em segundo lugar no ranking, está mais uma instituição de ensino superior dos EUA: Stanford. Ela é considerada o berço acadêmico de muitas pesquisas ligadas ao Vale do Silício. Foram ex-alunos da universidade os fundadores do Google, Larry Page e Sergey Brin, e da Netflix, Reed Kartings.

São casos que indicam como o ensino superior pode contribuir para haver mudanças significativas no mercado que favorecem a aquisição de conhecimento e o foco em inovação. Um ambiente em que o empreendedorismo do aluno é incentivado faz toda a diferença na formação acadêmica e profissional.

Bons exemplos merecem ser analisados de forma profunda e serem adotados de acordo com a realidade de cada região. No Brasil, a Unicamp está dando passos importantes nesse sentido. Em 2018, houve a assinatura de 75 convênios de pesquisa e desenvolvimento com companhias de diversos segmentos.

Considerando todas essas ações, o valor investido é de R$ 134 milhões em estudos desenvolvidos na universidade do interior de São Paulo. O Inteligência Rock Content também participa de pesquisas cujo foco é contribuir para compreender as tendências do mercado no setor de marketing.

A elaboração de estudos em parceria é uma forma de universidade e mercado de trabalho visualizarem oportunidades para atingirem resultados mais expressivos e colaborarem para a formação de novos profissionais.

O conhecimento é um diferencial que jamais pode ser desprezado. Se quer um bom exemplo disso, leia o post sobre o trabalho da Unyleya, que conseguiu uma boa performance na captação de estudantes.

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