A Índia é o segundo país mais populoso e conectado do mundo. Só perde para a China. No entanto, sua tecnologia cresce rapidamente sendo um dos países com mais startups e inovações.
Nesse contexto, há um grande olhar das empresas para o que esse país tem há oferecer.
A Amazon expande e cada dia mais estamos vendo notícias sobre seus investimentos em novos mercados e tecnologias.
Por isso, essa empresa se torna uma grande ameaça para gigantes como o Walmart.
Vendo uma oportunidade de compra do e-commerce indiano Flipkart, a Amazon e o Walmart competiram. Porém, o Walmart superou a Amazon e fez a aquisição por US$ 16 bilhões, ocupando assim, o mercado de compras digitais da Índia.
Agora os olhares da empresa se voltam para o Brasil e visa o investimento em marketplaces.
Cresce o número de consumidores digitais
De acordo com o eMarketer o número de consumidores digitais são de 220 milhões em 2018, e a previsão é que aumente para 330 milhões em 2020 e 400 milhões em 2022.
Com isso, muitas empresas estão correndo contra o tempo para se destacarem em uma nova perspectiva digital.
O mercado e-commerce é a prova viva disso. E não pense que para criar um marketplace você deixará de ter lojas físicas, ambos são canais que trabalharão com conceitos omnichannel.
Para o consumidor não existe uma divisão entre o online e offline. Segundo o Think With Google, 96% dos clientes pesquisam online antes de decidir em que loja física vão comprar. Além disso, 72% já compraram online de uma loja que nunca foram pessoalmente.
Uma empresa bem-sucedida é aquela que se preocupa e investe em ambas as estratégias para garantir uma experiência incrível para sua persona e trabalha um conceito de campanha integrado em ambos os canais.
É incrível quando vemos um vídeo na internet sobre uma campanha online e quando passamos nas portas das lojas físicas conseguimos ver essa campanha em um outro formato, porém unificada. Isso gera valor e é uma rica estratégia de branding.
O mercado indiano abre portas
Segundo o eMarketer, a receita total do mercado de e-commerce no mundo em 2018 são de 32 bilhões de dólares, sendo que a previsão é que aumente para 50 bilhões em 2020 e 70 bilhões de dólares em 2022.
Com isso, o investimento do Walmart na compra de 77% da Flipkart é muito significativo — o restante continua sendo dividido entre: a Tencent, Tiger Global e Microsoft. Sendo que antigamente essa parte adquirida pelo Walmart era antes do SoftBank.
O objetivo nessa aquisição é investir no caminho digital da Índia, para que o mercado e-commerce cresça em um ritmo quatro vezes maior que a indústria varejista e o Walmart se torne parceiro de uma das companhias indianas que lideram a transformação digital do varejo.
Além disso, o hipermercado pode se integrar mais do know-how e das tecnologias indianas que se destacam quando falamos de inovação.
Walmart investe no Brasil
O Brasil também está no foco dos executivos do Walmart.
De acordo com o InfoMoney, Walmart vai investir R$ 1,5 bilhão até 2020 para reinventar lojas no Brasil.
A ideia é melhorar a experiência do consumidor brasileiro, reduzindo o tempo nos caixas ao instalar um esquema de autoatendimento que pode ser acessado em 3 idiomas: português, espanhol e inglês.
Nesses caixas, o cliente poderá fazer funções sem precisar de um funcionário auxiliando, como usar o leitor de código de barras e a tela de pagamento, escolhendo pagar com cartão de débito, crédito, vale-alimentação ou cartão presente.
O investimento do Walmart é uma novidade para o mercado varejista brasileiro, já que a empresa nunca integrou as suas operações totalmente no Brasil, principalmente por questões de logística e sistema tributário.
As empresas devem andar junto com a tecnologia
Procurar se inovar digitalmente é muito importante para continuar relevante no mercado. Por isso é essencial que as empresas andem junto com a tecnologia.
Afinal, a emergência das novidades e a velocidade com que elas evoluem é assustadoramente grande no mundo de hoje.
Por isso, acompanhá-las, identificar o impacto e traçar estratégias se torna uma dificuldade para os líderes executivos.
Porém, apesar de ter muitas tecnologias ao nosso dispor para o investimento, a maior dificuldade vêm do mindset, ou seja, da mudança no modelo empresarial e do estímulo ao pensamento que se diverge das aplicações tradicionais.
Nessa transformação, a atitude tem que vir dos líderes, para definir por onde começar e todo o caminho a seguir.
Afinal, a tecnologia é somente um dos recursos para a inovação e são as necessidades dos consumidores e o novo modelo empresarial que vão guiar todo o processo.
Quer saber mais sobre as mudanças empresariais? Confira esse texto completo sobre a estratégia de transformação digital e seus impactos.
CONTEÚDO CRIADO POR HUMANOS
Encontre os melhores freelancers de conteúdo no WriterAccess.
CONTEÚDO CRIADO POR HUMANOS
Encontre os melhores freelancers de conteúdo em WriterAccess.