Viver de freela realmente não é uma tarefa fácil, mas pode ser muito recompensador.
Essa “profissão”, se assim podemos chamá-la, requer muito planejamento, organização e paciência para que as coisas deem certo.
O meu amor pela leitura e pela escrita começou cedo. Ainda lembro de uma atividade na 1ª série na qual tínhamos que criar uma história em quadrinhos. Os personagens e balões já estavam prontos, sendo nosso dever preencher as conversas.
Enquanto meus amigos escreviam frases aleatórias nos balões, eu escrevia uma história com começo, meio e fim.
O resultado foi melhor do que o esperado, e a minha professora começou a me incentivar a escrever cada vez mais. Como uma coisa puxa a outra, logo me tornei a leitora do ano na escola, não parando mais.
O que é ser freela?
Antes de contar como me tornei freelancer e como isso tem ajudado na minha trajetória, é importante definir o que é ser freela.
Eu tenho um amigo da faculdade que sempre me perguntava o que era isso. Eu explicava, mas logo depois ele me perguntava novamente. Se era difícil para ele entender esse conceito tão abstrato, imagina explicar isso para minha avó ou para um tio que não usa celular.
O freelancer é o profissional autônomo que se autoemprega em várias empresas ou projetos diferentes.
Ele é responsável por tudo aquilo que se refere à sua ocupação: prazos de entrega, pagamentos e contato com o cliente. Podemos falar que o freelancer da área de comunicação é uma agência em uma pessoa só.
Ser freela tem suas desvantagens: não tem férias remuneradas, 13° salário ou INSS. Na maioria dos casos, os freelas trabalham como um micro empreendedor individual ou como pessoa jurídica, sendo os responsáveis por sua aposentadoria e plano de saúde.
Para algumas pessoas essa relação é inimaginável, enquanto para outras é um sonho.
Um freela pode passear no shopping na segunda-feira à tarde, passar um dia inteiro de bobeira, aproveitar uma sexta-feira ensolarada para “sextar” mais cedo e trabalhar de madrugada. Esses benefícios e flexibilidade foram fatores importantes que me trouxeram até aqui.
Como me tornei freela?
Escrever sempre foi algo natural e prazeroso para mim.
Se para a maioria das pessoas escrever uma redação para o ENEM ou fazer um resumo era um calvário, para mim sempre faltava espaço suficiente para terminar de colocar as minhas ideias no papel.
Em 2012, ao entrar na faculdade de Jornalismo, eu tinha planos e sonhos diferentes para a Ludmila de 2018. Mas, como nem tudo nessa vida são flores, percebi que o meu caminho não estava nas agências de comunicação e nem nas redações de jornais ou TV.
Entendi que eu me realizaria profissionalmente ao encontrar a estabilidade que um concurso oferece. Porém, esse caminho até a nomeação é árduo e demorado, e eu precisava de uma forma de me manter financeiramente até atingir a minha meta.
Então, decidi largar o meu emprego de carteira assinada e me jogar no mundo dos freelas! o/
Como ser freela me ajuda nos concursos?
Sou freelancer da Rock há quase um ano e escrevi o meu primeiro texto em setembro de 2017.
Confesso que no início não foi fácil. Mesmo com a experiência que eu tinha em redação Web, a rotina que a plataforma exigia era bem diferente.
Em uma agência você tem prazos diferentes, clientes fixos e conhece todas as etapas do marketing que estão sendo colocadas em prática.
Já no caso da plataforma, você precisa entender como ela funciona, compreender o processo do conteúdo, como o cliente gosta de ver a informação escrita e como entender e escrever para as diversas personas.
Dessa forma, tive que criar uma rotina em que eu conciliasse os meus estudos com os meus freelas.
Para conseguir isso, me propus uma meta de horas que eu teria que trabalhar e estudar por dia. Diariamente eu estudo português de forma aprofundada para as minhas provas de concurso. Além disso, presto concurso para a área de comunicação e muitas provas exigem a escrita de uma redação.
Como já dizia o ditado: “O hábito faz o monge.”
Antes eu demorava horas para escrever um texto de 1000 palavras. Já hoje eu faço isso com muito mais rapidez e qualidade. Da mesma forma, antes eu me deparava com uma questão pedindo para diferenciar adjunto adnominal de complemento nominal e ficava mais perdida que o John Travolta, enquanto hoje eu respiro e começo a identificar os termos da frase.
O mais legal disso tudo é que eu criei um ciclo de autoajuda: os textos que eu escrevo para a Rock Content me ajudam a escrever redações melhores para o concurso e a entender melhor as questões de português. Ao mesmo tempo, os estudos de português e as redações me dão uma bagagem maior para escrever conteúdos cada vez melhores para os clientes da Rock.
O que esperar do futuro?
Nunca imaginei que essa relação fosse tão produtiva. Quando busquei a Rock, pensei que seria uma relação financeira e momentânea, mas agora percebo que é muito mais que isso.
Hoje, me sinto uma profissional mais capacitada e completa! Afinal, eu tenho domínio para falar não só sobre marketing digital, como também sobre bombas de piscinas ou sistemas de energia solar.
Além disso, mesmo estando fora do mercado de trabalho tradicional, não me sinto desinformada nem menos preparada, porque, para criar os conteúdos de marketing, por exemplo, eu leio diariamente novidades do setor, pesquisas da área e textos de referência.
Nesse momento, o que espero do futuro é ser nomeada em um concurso. Mas pretendo conciliar uma nova rotina com a produção de freelancer.
Ser freela é sinônimo de liberdade e dinheiro extra. E quem não quer isso, não é mesmo?
Portanto, qualquer um pode ser freela, basta um pouco de coragem, planejamento e uma boa escrita. A Rock oferece treinamentos de redação web e a sua plataforma possibilita a aplicação em várias categorias.
Mesmo não tendo afinidade com marketing, você pode escrever sobre uma infinidade de assuntos como educação, saúde, big data, direito e engenharia.
Se você quer aprender a escrever melhor, conhecer sobre áreas diferentes ou está em busca de novos desafios, torne-se um redator freelancer. Você não vai se arrepender!
Ludmila Castro
Agência de uma pessoa só — freelancer, se preferir — especialista em produzir conteúdos sobre as mais diversas áreas, desde marketing digital a sistemas de energia solar e bombas de piscina.
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