Você decidiu abrir mão de uma rotina de trabalho no escritório com chefe e colegas de trabalho e se tornou um freelancer. Suas responsabilidades agora incluem captar clientes, oferecer serviços de qualidade, cumprir prazos e garantir a satisfação de quem é responsável pelo seu pagamento no final do mês.
Diferentemente de um emprego com carteira assinada, entretanto, a regularidade dessa atividade acaba saindo por sua conta.
Mas como fazer isso? Tornando-se um MEI.
Sigla para microempreendedor individual, tornar-se MEI pode mudar – para melhor! – a forma como você atua e como os clientes enxergam seus serviços. No artigo a seguir, você vai descobrir se vale a pena fazer esse cadastro sendo freelancer.
Afinal, vale a pena fazer o cadastro MEI?
Tudo bem, você tem a liberdade de trabalhar na hora que quiser (ou quase isso) e de maneira mais autônoma, mas isso não significa que você deva abrir mão de qualquer regularização.
O fato é que abrir uma empresa no Brasil não é tarefa fácil e você como freelancer pode não querer ter esse tipo de obrigação. Ainda assim, dá para se regularizar, pagar impostos, exercer sua atividade de maneira totalmente regular e tudo isso sem precisar encarar tanta burocracia com o cadastro MEI.
Fazer um cadastro MEI, mesmo sendo um freelancer, pode ser uma boa opção para levar sua prestação de serviços a um novo nível. Duvida? Então saiba que as vantagens de fazer esse cadastro incluem:
Você passa a ter CNPJ
Uma das principais vantagens de fazer o cadastro MEI sendo freelancer é que você passa a ter o CNPJ – que funciona como o CPF das empresas.
Se você procurar, vai perceber que tirar o CNPJ pelo meio “tradicional” – ou seja, abrindo uma empresa – é um processo complicado e, por vezes, mais caro.
É preciso ir até a Receita Federal, tirar documentos e entregar um monte de papelada para ter a sequência de 14 dígitos devidamente registrada.
Com o cadastro MEI, entretanto, você se livra de toda essa burocracia: feito de maneira online, seu CNPJ sai na hora e você pode utilizá-lo da maneira que for mais conveniente.
Isso faz com que você seja uma pessoa jurídica e fica mais fácil, inclusive, conseguir uma linha de financiamento se você estiver pensando em profissionalizar o seu negócio ainda mais.
O pagamento dos impostos é facilitado e barato
Talvez você ache que regularidade fiscal e pagamento de impostos são sinônimos de complicações e gastos elevados. A verdade, entretanto, é que com o cadastro MEI você paga todos os impostos em uma única guia e de maneira mais barata.
Como a intenção é justamente incentivar o empreendedorismo, não faria sentindo impor uma carga tributária elevada. Assim sendo, como freelancer você é um prestador de serviços e precisa pagar, por mês, R$ 49,00.
Desse total, R$ 44,00 vão direto para a Previdência Social, o que significa dizer que não apenas você transforma a sua atuação em algo totalmente regularizado como também se protege para garantir a aposentadoria em alguns anos.
Você passa a emitir nota fiscal
É bem provável que você já tenha encontrado um job ideal para você, mas teve que deixá-lo passar porque não atendia à conhecida exigência de precisar emitir nota fiscal. Isso é muito comum quando o cliente é uma empresa e também pode acontecer com pessoas físicas.
Como você não quer mais perder trabalho, emitir nota fiscal passa a ser uma necessidade. Novamente, fazer isso por conta própria exige que você transponha uma série de etapas burocráticas e complicadas.
Sendo MEI, entretanto, você tem CNPJ e regularidade fiscal e por causa disso fica mais fácil fazer o cadastro junto à Secretaria de Fazenda (SEFAZ) para receber a Autorização de Impressão de Documentos Fiscais (AIDF).
Quando conseguir isso, é só ir a uma gráfica com as informações, fazer o seu talão e emitir nota fiscal para não perder mais clientes.
Seu trabalho ganha mais credibilidade
Falando sobre os clientes, poucos freelas notam a importância de levar o trabalho a sério. Como muita gente se deslumbra com a liberdade ou trabalha fazendo bicos, a correta regularização da atividade acaba sendo deixada de lado.
Quando você faz um cadastro MEI, entretanto, você se destaca da concorrência. Mais do que um freelancer, você é uma pessoa jurídica totalmente regularizada e emissora de nota fiscal. Percebe a diferença?
Isso acaba gerando mais credibilidade para o seu trabalho, o que atrai mais clientes e permite que você cresça cada vez mais.
Tudo bem, mas como fazer o cadastro MEI?
Convencido da importância de fazer o cadastro MEI é preciso, agora, saber como proceder. Como a desburocratização é a palavra de ordem desse regime, tudo o que você precisa fazer é se dirigir ao Portal do Empreendedor e clicar em “Quero me formalizar”.
Logo no começo você vai precisar informar seu CPF e data de nascimento e depois precisa preencher informações pessoais.
Na sequência, é hora de definir a sua área de atividade e você deve escolher na opção principal a ocupação que corresponda à sua atuação – como de redator, por exemplo. O cadastro também permite a inclusão de uma atividade secundária e você deve utilizar se também atuar como freelancer de outra maneira.
As últimas etapas incluem o fornecimento do endereço residencial ou comercial e o envio dos documentos solicitados. Na hora do endereço, só não se esqueça de confirmar com a Prefeitura da sua cidade que você pode desempenhar sua atividade no endereço fornecido, certo?
Com tudo aprovado, você se torna um MEI, passa a deter um CNPJ e só precisa realizar o pagamento do Documento de Arrecadação Simplificada do MEI (DAS-MEI) para manter a sua regularidade.
Tornar-se um microempreendedor individual é muito fácil e, mais do que isso, traz benefícios importantes para a sua atuação como freelancer. Além de mais regularidade, você também vai ter mais credibilidade para o seu negócio, tornando-se um verdadeiro freela de respeito – e tudo isso por um valor mensal que com certeza cabe no seu bolso.
Você está preparado para fazer o seu cadastro, ou ainda ficou com dúvidas? Aproveite para comentar, dando a sua opinião. E que tal conhecer a plataforma de redatores da Rock Content, a maior empresa de marketing de conteúdo do Brasil?