Sabe aquele sonho de ter um trampo “bem-sucedido”, um carro do ano, o telefone de última geração e ostentar um monte de coisas materiais?
Pois é, eu tô fora!
Falo isso, porque experimentei cargos importantes em empresas grandes por, pelo menos, 5 anos até “jogar tudo pro alto” e tentar uma vida mais simples, porém com muito mais sentido! Foi aí que apostei na ideia de virar freela e viajar pelo mundo!
Se você acha que tudo isso é loucura, vou provar o contrário e mostrar que a satisfação e a liberdade de escolha são muito mais valiosas do que qualquer carteira lotada de dinheiro.
Por isso, chega mais e embarque na aventura do Eco Durismo: o casal de freelas que adaptou uma Kombi e saiu viajando por aí!
Cidade grande, estresse, patrão: tô fora!
Bom, para entender melhor como começou essa ideia de virar freela e viajar pelo mundo, é preciso voltar alguns anos, mais exatamente em 2014, quando eu trabalhava em uma empresa conhecidíssima na área de petróleo e ocupava um cargo de confiança.
Isso me garantia uma boa grana no final do mês, um carro novo, iphone, restaurantes e um tanto de coisa que, sinceramente, não me satisfazia em nada.
Ao mesmo tempo, um velho camarada tinha me convidado para ajudá-lo em seu hostel em Paraty, no Rio, que estava quase por fechar. Para você ter uma ideia, o estabelecimento funcionava como uma comunidade alternativa e longe de qualquer fim lucrativo: toda a grana gerada era para sustentar o coletivo que lá vivia e manter a casa funcionando!
Quer saber o final? Nem pensei duas vezes! Dei o adeus definitivo ao mundo corporativo, devolvi o carro, o telefone e abri mão de um salário certo e bem recheado para apostar na maior aventura de minha vida.
A Kombi, a nova vida e um casamento perfeito
Se você está se perguntando “quando a kombi entrou nessa história?”, relaxa! Eu já tinha essa “velhinha” na garagem, mas nunca tive intenção de viajar com ela. Ao decidir me mudar pra Paraty, não tive outra alternativa a não ser colocar o motor de mais de 45 anos pra rodar de verdade!
E lá fui eu, sozinho, a bordo de uma Kombi 1971, laranja e azul, rumo a uma das cidades mais lindas do Brasil, apenas com a garantia de poder dormir em uma cama do hostel e ajudar no que pudesse por lá. Tudo fluiu melhor do que poderia imaginar!
Finalmente, eu parecia ter encontrado a minha tão sonhada liberdade: tinha trabalho no hostel, praia, cachoeira, comida orgânica, amigos, gente nova todos os dias e felicidade de verdade.
Para melhorar ainda mais o que já parecia um sonho, numa certa manhã chega à recepção do hostel uma francesa se apresentando como a nova voluntária da equipe das próximas duas semanas, que atende pelo nome de Alê. Precisa dizer no que deu?
Bom, o que era para durar duas semanas, acabou em casamento e estamos juntos há 4 anos nessa aventura!
O trabalho com a Rock Content e o início da trip de Kombi
Foram dois anos direto em Paraty de muitas histórias e momentos marcantes! Porém, para a Alê já parecia ser tempo suficiente por lá e ela queria explorar o novo país que tinha decidido viver!
Só tinha um “porém”: ela já trabalhava como freela de tradução e, eu, continuava naquela vidinha boa do hostel, porém sem a grana necessária para viajar.
Pô, minha companheira queria viajar e tínhamos uma kombi linda parada lá fora! Faltava o quê pra começar uma nova aventura?
Bastou isso para me tocar que precisava arrumar um jeito de fazer uma grana e cair na estrada com elas. Foi aí que meti a cara nos cursos da Rock Content, passei nas primeiras candidaturas e comecei em alguns projetos! Quando me dei conta, já tinha me tornado freela e agora era viajar o mundo!
Montamos a kombosa do nosso jeito, sem grandes investimentos, apenas com uma cama fixa e um pequeno armário para guardar as tralhas. Assim, nasceu o que chamamos de Eco Durismo! Afinal, de início a grana era bem curta, mas o desejo de conhecer e viver tudo aquilo era o que, de fato, valia!
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O mundo não tem mais fronteiras para a gente
Nessa trip de kombi, eu trabalhando para a Rock Content e ela fazendo as traduções dela, passamos 1 ano inteirinho a bordo da “velhinha” de 1971, que foi nossa casa e escritório.
Assim, conhecemos muitos lugares, outros aventureiros, viajantes, nômades, sonhadores, passamos por perrengues e também por momentos tranquilos, chuva, sol, frio, calor, surpresas e sustos!
No entanto, em momento algum, nem por um segundo, passou pela nossa cabeça aquela vontade de voltar atrás ou de se arrepender por tudo o que fizemos.
Pelo contrário, hoje, não vemos mais limites e nem vemos o horizonte à nossa frente. São, pelo menos, 4 anos de um casamento perfeito entre duas pessoas com os mesmos sonhos, uma kombi e um mundo infinito a ser explorado!
Enfim, essa é a história de dois freelas apaixonados um pelo outro e, principalmente, pelo o que fazem e que veem a liberdade como o maior de todos os salários que um trabalho pode proporcionar.
Ah, e se você quer saber qual é o paradeiro do casal viajante, lá vai: chegamos à França em agosto desse ano e a ideia é dar continuidade a aventura por aqui agora! Em relação a nossa colorida e querida Kombi 1971, essa se encontra à venda no Rio de Janeiro, na esperança de encontrar novos donos para novas histórias.
E aí, curtiu a coluna e também acha que se realizou como freelancer? Então, tá esperando o que pra compartilhar sua história com toda a Comunidade? Conta mais, vai!
Livio Santos
Sou formado em administração e pós-graduado em logística, mas foi na escrita que me encontrei como profissional.
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