Chamadas para redes sociais: descubra como criá-las!

chamadas para redes sociais

Faça um teste, qualquer dia desses: fique parado em meio a uma praça lotada e tente gritar para um amigo que está a 50 metros de distância. Se fazer ouvir parece uma tarefa impossível, não é mesmo?

Mas esse é um paralelo que podemos fazer quando queremos captar a atenção de uma audiência nas redes sociais. As chamadas precisam ser cativantes para se destacarem das dezenas — centenas, até — de posts e tweets compartilhados nas timelines da vida.

Você pode ser sedutor, misterioso ou informativo — o que a linguagem da marca permitir —, o importante é escrever uma chamada que capture a atenção do seu leitor e guie-o até o todo poderoso clique no link. Separamos algumas dicas que vão te ajudar a desenvolver esses “pequenos notáveis”.

Vem com a gente!

Aproveite os recursos do Facebook

A principal vantagem do compartilhamento no Facebook é a presença de uma “card” com o título, imagem ilustrativa e — muitas vezes — um resumo (ou primeiras linhas) do texto que você está compartilhando. Essa característica te permite uma maior liberdade para brincar e testar a chamada para o seu artigo.

Por já apresentar o título do seu conteúdo nesse “card”, é importante que você entregue uma informação extra ao leitor no texto de compartilhamento. Repense a promessa do texto e a reescreva com outras palavras. Seu texto possui listas? Entregue ao leitor os dois primeiros tópicos, como se fossem uma amostra grátis do que ele irá encontrar lá dentro.

Se possível, explique de forma simplificada sobre o que é o artigo e deixe que ele descubra os detalhes ao acessar o seu link. Ou então entregue de cara a informação principal e diga que os pormenores estão explicados no texto.

Outra dica que funciona muito bem é desafiar o leitor. Provoque-o, diga que ele está fazendo algo — ou tudo! — errado e incite-o a aprender a forma certa no seu texto.

No seu artigo você fez citação à uma marca ou personalidade que está presente como página no Facebook? Não tenha medo de marcá-la no texto de compartilhamento! Os administradores daquela página serão notificados e, se acharem o texto interessante, podem até te dar uma mãozinha na divulgação do conteúdo.

Já pensou ver a página do Bruno Mars repostando a sua resenha do último álbum, para todos os mais de 50 milhões de fãs do cantor?

Mas estamos em uma rede social, onde qualquer foto de gatinho ou vídeo de bebê sorrindo podem roubar a atenção do seu leitor. Lembre-se de ser preciso, utilizando uma call-to-action bem elaborada para evitar a dispersão e manter o interesse no seu conteúdo. Lançar uma pergunta ao leitor costuma gerar atenção e interesse suficientes para, ao menos, uma escaneada no conteúdo.

Você vai ter cerca de 300 caracteres, antes que o status receba aquela mensagem de “leia mais”. Formate sua chamada para que ela caiba dentro desse limite, pois uma vez passada essa linha, pouquíssimas pessoas vão manter interesse no que você tem a dizer.

Não se esqueça: no Twitter, menos é mais!

O Twitter possui uma característica que algumas pessoas podem ver como impeditiva: 140 caracteres é tudo que você tem para vender seu conteúdo para o leitor. Não se esqueça que a timeline dele é mais movimentada do que pizzaria com rodízio! Você vai precisar usar toda sua habilidade de sedução para ganhar esse clique.

Via de regra, a própria promessa contida no título do seu artigo já deveria ser atrativa o suficiente. Mas é meio desanimador clicar em um link e descobrir que a chamada não te entregou nenhuma informação extra sobre aquele conteúdo. Aqui vale a mesma tática do Facebook: reescreva a promessa do texto. Foque na informação principal e deixe seu leitor curioso para saber o resto!

Aqui, ao contrário da rede do Mr. Zuckerberg, vale mais o poder de um imperativo do que uma pergunta. “Aprenda agora…!”, “Conheça…!”, “Escolha…”, dentre outros, carregam um poder que atrai a atenção do leitor para o seu tweet.

É importante variar suas informações. De quantas formas diferentes você pode entregar a promessa desse artigo? Quantas variações de linguagem sua marca permite? Jogue com essas possibilidades, teste algumas e meça o feedback orgânico de cada uma delas.

Use uma call to action mais agressiva em uma, seja mais sedutor em outra e, em um terceiro momento, plante uma dúvida que fará o leitor correr atrás do seu link. Entenda qual delas recebeu uma melhor resposta do seu público, replique a lógica em textos futuros e bingo!

Novamente, aqui também vale a estratégia de marcar os perfis que foram citadas no seu texto. Mas lembre-se que você ainda tem que deixar espaço para os caracteres do link em si. Um encurtador ajuda a economizar espaço e alguns — como o Bit.ly ou o Migre.me — ajudam a medir e rastrear os cliques recebidos. É uma ótima opção para saber qual abordagem funciona melhor para sua audiência, como nos testes A/B.

Invista em discussões relevantes no LinkedIn

Assim como nas outras redes sociais, a ordem geral no LinkedIn também é ir direto ao ponto. Principalmente quando você lembra que quem utiliza essa mídia, está a procura de conteúdos realmente úteis para sua profissão (sejam elas formas de melhorar seus processos, novas técnicas ou vagas de emprego) e não alguma informação para distraí-lo, como pode acontecer no Facebook ou no Twitter.

Um dos grandes lances do LinkedIn é sua organização em grupos. Otimize seu conteúdo para que ele chame atenção e seja rapidamente compartilhado. Destaque o assunto usando palavras-chave que se conectam com os interesses das pessoas nessas comunidades.

O seu texto de compartilhamento, além de lançar a promessa do conteúdo de forma cativante aos leitores, precisa te colocar em posição de especialista ou, no mínimo, conhecedor do assunto. Menos que isso e o público que você pretende atingir não te enxergará como fonte confiável — ou, sequer interessante — sobre o que está sendo falado.

Faça perguntas, instigue uma reflexão sobre o tema lançado. No LinkedIn e em qualquer rede com foco profissional, as pessoas querem ser enxergadas como especialistas em um assunto.

Permita que elas se mostrem às outras, levantando alguma indagação que tenha relevância com o conteúdo compartilhado. Se não para alimentar o próprio ego, as pessoas vão se sentir incluídas ao perceberem que estão fomentando uma discussão saudável, que pode gerar insights poderosos para a comunidade daquela profissão.

No geral, seja coerente nas chamadas para redes sociais

Além de todas essas dicas apontadas, independentemente da rede social, você precisa ter atenção com a linguagem utilizada. Pense com quem a marca está se relacionando naquele ambiente e use uma comunicação adequada.

Não é uma regra, mas muito provavelmente a sua marca permite assumir uma fala mais descontraída e casual no Twitter do que no LinkedIn, por exemplo — levando em conta que ela precise estar em ambas as redes. Não use termos ou jargões que não pareçam naturais à forma de se expressar daquela comunidade.

Evite usar ferramentas que compartilham seu conteúdo automaticamente, após ter sido postado no blog. Esse tipo de ação, pode limar o enriquecimento do texto de compartilhamento do seu artigo, além de abrir brechas para erros como insuficiência de caracteres ou possíveis bugs de programação.

Sempre revise seus textos e links de compartilhamento no mínimo três vezes antes de clicar no botão de enviar. Você não vai querer sua chamada sobre Rocky Balboa linkada a um texto sobre física quântica.

E aí, curtiu as nossas dicas? Quais práticas você utiliza na hora de compartilhar seus textos nas redes sociais? Gosta de ser mais misterioso — deixando uma pulga atrás da orelha do leitor — ou você prefere entregar os pontos principais logo de cara? Conta pra gente nos comentários!

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