Como comprar ações: 4 dicas simples para investir na Bolsa de Valores

Como comprar ações

Já pensou em ganhar dinheiro na bolsa de valores? Você sabe como comprar ações? Esse mercado desperta os sonhos dos brasileiros, mas a maioria da população tem medo de perder o seu dinheiro e opta por produtos financeiros menos rentáveis, como a poupança.

No mercado de ações, os investidores viram sócios das empresas e lucram com a sua valorização. Em tempos de juros baixos, essa opção se torna mais interessante porque não há limite para os ganhos, mas é importante ter uma estratégia e conhecer os melhores tipos de investimento para escapar dos prejuízos.

Separamos 4 opções diferentes para você investir em ações, o que é ideal para quem tem poucos conhecimentos sobre o mercado. Confira!

1. Fundo de investimento

Se você é iniciante na bolsa de valores, os fundos de investimento são a melhor opção para ter o primeiro contato com a renda variável. Em vez de comprar as ações diretamente, essa decisão é terceirizada para pessoas com maior capacidade de tomar as decisões e aproveitar as oportunidades.

Nos fundos, o investidor adquire uma ou mais cotas que são oferecidas pelas instituições. O valor total é administrado por um gestor, que é um profissional com experiência no mercado financeiro e que tem a função de montar a estratégia e fazer as aplicações. Os lucros são divididos proporcionalmente entre os participantes.

Nesse caso, as taxas de corretagem (custo da aplicação) e custódia (para “guardar” as ações) são divididas e praticamente desaparecem. Para remunerar o gestor, a taxa de administração é um percentual cobrado anualmente sob o valor investido — alguns fundos cobram taxa de performance (se os lucros forem altos) e de carregamento (para resgatar o dinheiro).

Os fundos ficam disponíveis no site das corretoras, junto com as suas informações e os seus resultados nos últimos anos. Para escolher a melhor opção, é importante estudar o gestor e analisar a rentabilidade nos últimos 36 meses, porque esse tipo de investimento é de longo prazo e as variações podem ser negativas em períodos curtos.

2. Fundo de índices (ETFs)

O fundo de índices, também conhecido como ETFs (Exchange Traded Funds), é a compra de um pacote de ativos, o que diminui o risco da operação. Para aqueles que têm medo ou não sabem como comprar ações, essa é uma forma de diversificar o portfólio com custos mais baixos.

O objetivo desses fundos é usar um índice da bolsa de valores como referência e buscar uma rentabilidade igual ou superior a ele. Um exemplo conhecido é o BOVA11, que segue o Índice Bovespa com as ações mais negociadas na bolsa brasileira. Se a Bovespa subir 5% no período, esse ETF terá um rendimento parecido.

Ao contrário dos fundos de investimento, os ETFs são negociados diariamente na bolsa, então as operações de compra e venda são mais rápidas. O mínimo de participação são 10 cotas, mas os valores são mais acessíveis do que nas ações diretas — é possível encontrar produtos a partir de R$50.

A principal vantagem dos fundos de índices é a diversificação da carteira, o que mitiga os riscos em tempos de instabilidade econômica. Isso ocorre pelo equilíbrio das ações, pois mesmo que um ativo tenha grande variação, o restante deles ficará estável e diminuirá a volatilidade dos resultados.

3. Clubes de investimento

O clube de investimento tem um funcionamento parecido com o fundo, mas permite uma autonomia maior do participante. Um grupo de três a 50 pessoas se junta para aplicar em produtos de renda variável, como ações e derivativos, e elege um gestor para cuidar do patrimônio.

Esse profissional pode ser um participante do clube ou contratado de fora, mas deve ser aprovado em assembleia geral. A administração deve ser feita por uma instituição financeira que tenha participação no mercado, como corretoras e bancos, com a cobrança de uma taxa.

Pelas regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os clubes devem investir, no mínimo, 67% do patrimônio em ações, fundos de índices e outros produtos de renda variável. O retorno vem da valorização das cotas, que ocorrem quando as aplicações têm resultados positivos.

Essa modalidade é vista como uma porta de entrada para os investidores que não têm experiência. Dessa forma, eles terão a capacidade de conhecer o funcionamento do mercado e montar estratégias para explorar produtos mais complexos, em que os riscos são maiores.

Aproveite para conferir outros conteúdos sobre Finanças Pessoais!
Como Economizar Dinheiro: 10 dicas infalíveis para poupar dinheiro
Controle de Gastos Pessoais: 6 aplicativos e planilhas para se organizar
O que são debêntures? Veja como funciona esse tipo de investimento
O que é Volatilidade? Entenda como funciona no mercado financeiro
Independência Financeira: o que é e 6 dicas de como conquistá-la

4. Compra direta de ações

A última forma de como investir em ações é a mais conhecida pela população, mas também é a mais arriscada para quem não é expert no mercado financeiro. Na compra direta, é o investidor que monta a sua carteira e define os ativos que estarão nela, além de arcar com as taxas.

As corretoras oferecem plataformas para você comprar e vender ações — a mais conhecida é o home broker. A negociação é feita por meio de ordens: o investidor cria uma ordem de compra para uma ação da Petrobrás por R$ 27,60, por exemplo. Quando alguém abre uma ordem de venda pelo mesmo valor, a operação é finalizada.

Pelas taxas incidentes (corretagem e custódia), não é recomendado utilizar essa opção com valores pequenos, porque será necessária uma grande valorização das ações para compensar os custos. Por outro lado, esse é o caminho natural para o investidor que aprofundou os seus conhecimentos e juntou uma boa quantia.

Em abril de 2019, a Bolsa de Valores de São Paulo atingiu o número de 1 milhão de investidores pessoa física, o que significou um aumento de quase 500 mil em comparação ao mesmo período de 2018. O mercado sofre um processo de mudança e a população abriu os olhos para a possibilidade de lucros mais interessantes fora da poupança.

Agora que você sabe como comprar ações, o próximo passo é encontrar uma corretora e realizar as suas primeiras aplicações. A porcentagem da sua renda destinada para a renda variável é definida pelo perfil de investidor, que indica se você é conservador, arrojado ou moderado. Porém, uma parte deve sempre ficar em renda fixa para garantir o seu patrimônio!

Antes de investir, você deve organizar as suas finanças e separar, no mínimo, 10% dos seus ganhos mensais para essa atividade. E, se você quer melhorar sua relação com seu dinheiro, baixe a planilha de controle financeiro para freelancers!

Compartilhe
facebook
linkedin
twitter
mail

Gostou deste conteúdo?

Envie-o para seu e-mail para ler e reler sempre que quiser.

Posts Relacionados

Guia de como viver da escrita para web!

alt Comunidade Rock Content
jan 11, 17 | Leitura: 7min

Os melhores conteúdos para sua carreira freelancer, direto na sua caixa de entrada

Inscreva-se para receber no e-mail conteúdos exclusivos e em primeira mão.