Pode até não ser uma unanimidade, mas uma quantidade avassaladora de pessoas que procuram saber como trabalhar com Uber ou qualquer outra atividade da gig economy tem uma urgência em comum: começar a ganhar dinheiro.
Assim, dirigir pelo Uber e ser remunerado pelas corridas é uma solução bem simples e com poucas exigências se você já sabe dirigir com tranquilidade. Mas claro, tem seus percalços.
Quer saber o que é preciso para começar a trabalhar como Uber e o que pode enfrentar pelas ruas da sua cidade? Será que o mercado tem futuro e, principalmente, se a atividade combina com o seu perfil?
Se liga nesse compacto cheio de dicas e informações para se transformar em um uberista.
Quais os requisitos necessários e como trabalhar com Uber?
Todo texto de respeito tem uma estatística para impactar, e esse não é diferente. Segundo o site oficial da Uber, em outubro de 2017, havia mais de 500 mil motoristas brasileiros conectados ao aplicativo.
Se você já pediu um no pós-balada, certamente já se perguntou se eles estariam desaparecendo, certo? Mas, na verdade, são muitos. Inclusive, veja só o que foi preciso para que todos eles se habilitassem como parceiro da Uber:
Requisitos para o motorista
O motorista deve fazer seu cadastro no site da Uber e enviar uma foto da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) dentro da sua vigência com a observação: “Exerce Atividade Remunerada (EAR)”.
Com os dados do cadastro e da CNH, o sistema da Uber fará uma análise da elegibilidade do motorista e, uma vez aprovado, o mesmo deverá prosseguir com o envio de uma fotografia para seu perfil, aquela que aparece para o cliente, bem como o registro do veículo que será utilizado na atividade.
Vale reforçar que:
- a Uber não aceita Permissão Para Dirigir (PPD), aquela que recebemos no primeiro ano de habilitação;
- a foto do perfil não pode ser de nenhum impresso, você não pode estar usando óculos escuros nem segurando seu doguíneo para ficar cool. Só você mesmo, bem centralizado.
Nesse cadastro, alguns pontos serão questionados e avaliados, como o fato do motorista não ter antecedentes criminais, ter bom desempenho em um teste psicológico, não ter nenhum processo em aberto e ter um smartphone.
Requisitos para o veículo
O próprio cadastro da Uber já indica que, se você não tiver um carro dentro dos requisitos em seu nome ou não quiser utilizá-lo para fins comerciais, pode alugar um com condições especiais nas locadoras parceiras.
A configuração mínima para Uber X é:
- Ano Modelo 2008 ou superior;
- 4 portas e 5 lugares; e
- ar condicionado;
Carros com placa vermelha, modelos tipo caminhonetes e vans não são aceitos, assim como aqueles que não estiverem em boas condições, tenham alterações no sistema de suspensão e estejam adesivados ou sinistrados.
Com todo o cadastro concluído e aprovado, o motorista será orientado a baixar o aplicativo UberDriver em seu smartphone e completar o cadastro, indicando a conta bancária que receberá suas corridas.
E a água mineral e as balinhas? Não, não são exigências, mas os clientes agradecem, afinal de contas, a proposta é realizar uma experiência de deslocamento diferente das já conhecidas, né?!
Aquele lance de permitir que o passageiro escolha a estação de rádio também é uma cerejinha no bolo.
Nota do editor:
Além de Uber, confira outras 23 maneiras de complementar a sua renda!
Quais as diferenças entre Uber x Uber Black?
De tempos em tempos a Uber também aumenta seu cadastro de carros na modalidade Black, tudo depende da demanda da cidade.
Nesse caso, os veículos precisam ser do ano 2012 ou superior, ter bancos de couro, comportar 5 passageiros ou mais, ser do modelo Sedan ou SUV e outros requisitos que podem mudar conforme a cidade.
Ele também é obrigado a fazer um seguro que cobre os passageiros e o veículo, portanto, mais custos para o profissional.
Por oferecer um conforto diferenciado, o Uber Black cobra uma tarifa diferenciada do cliente, muito próxima da cobrada pelos taxistas convencionais, mas, com um serviço muito superior.
Além desses dois, ainda existe uma modalidade intermediária, a Uber Select, que tem uma tarifa, em média, 20% mais cara que o Uber X por ter carros mais selecionados.
Ou seja, os modelos populares e compactos ficam no grupo mais econômico, os intermediários no Select e os mais luxuosos, no Uber Black.
Esse modelo de serviço é compatível com meu perfil?
Quem curte dirigir, conhece várias ruas e locais da sua cidade pode se dar bem como motorista de Uber. É claro que aplicativos como o Waze e o próprio Google Maps podem auxiliar no direcionamento, mas a familiaridade com as ruas e destinos também pode ajudar bastante.
Além disso, é preciso gostar de lidar com pessoas. Algumas delas querem conversar, outras, preferem um silêncio mortal. Entram no carro atrasadas, irritadas ou para lá de Bagdá depois de uma balada. Nem sempre isso pode ser legal, acredite.
Sem contar, é claro, que existem alguns riscos do cotidiano, como acidentes de trânsito, assédios, assaltos e o distanciamento da sua área original de formação e atuação. A treta com os taxistas também não foi superada, então, alguns conflitos e intimidações podem ser comuns.
Então, o que fazer?
Quais alternativas tenho na gig economy?
A gig economy, também chamada de economia sob demanda, é um terreno vasto de possibilidades. Se você acha que não tem o perfil do Uber, saiba que outras opções estão aí, de braços abertos esperando novos profissionais.
Entre elas, podemos citar os gestores de mídias sociais, desenvolvedores de aplicativos, editores de vídeos, vendedores de infoprodutos, diagramadores e redatores.
Essas atividades podem ser realizadas em casa, em coworkings ou de qualquer lugar do mundo, como é o caso dos nômades digitais. Se for comparar as despesas de um profissional do Uber e outro freelancer, o investimento dos uberistas é muito maior.
Além disso, como redator você ainda pode trabalhar em qualquer horário disponível ou em tempo integral, caso esteja obtendo os resultados esperados.
Poderá escrever sobre assuntos da sua área de formação e interesse, garantindo assim, que esteja sempre por dentro das novidades e tendências, e o melhor, recebendo por isso.
Gostou da ideia? E se descobrir que, para isso, basta fazer um curso sobre marketing de conteúdo gratuito, completo e super compacto? É isso mesmo, venha ser um redator freelancer da Rock Content.