Todo estudante, acadêmico ou concursando conhece diversos macetes que facilitam a memorização de conceitos e conteúdos. Essas artimanhas são criadas levando em conta o funcionamento do cérebro e como se dá o processo de aprendizagem de novas informações. Entre as técnicas mais eficientes para a fixação e compreensão de ideias estão os mapas mentais.
Todos temos três sistemas para processar experiências: auditivo, visual e cinestésico (por meio de atividades físicas, ou expressão corporal — é o “botar a mão na massa”), mas um deles predomina sobre os outros.
A maioria das pessoas aprende visualizando imagens — e é aí que os mapas mentais entram na jogada, pois são diagramas que auxiliam na organização e na conexão entre as matérias estudadas. Quer saber como funcionam e como montar o seu? Continue a leitura deste post!
O que são mapas mentais?
Basicamente, mapas mentais são esquemas, diagramas ilustrados com palavras-chave ou desenhos que se relacionam com um tema central. Esses ícones-chave se conectam e estimulam a sua capacidade de raciocínio, além de fazer com que você consiga memorizar e acessar informações mais facilmente.
O método foi criado por Tony Buzan, consultor e escritor inglês que se dedicou a estudar os processos da memória e ajudou milhões de pessoas a libertarem o seu potencial cerebral. Como o cérebro aprende melhor quando os conteúdos são sistematizados, os diagramas organizam as informações de forma harmônica com os nossos processos cognitivos.
Especialmente estruturados para favorecer o aprendizado e administrar as informações, hoje, os mapas mentais também são amplamente utilizados em empresas e corporações para auxiliar as tomadas de decisões.
Como funcionam e para que servem os mapas mentais?
Somos constantemente bombardeados de informações, sejam elas relevantes ou não para os nossos estudos. Nosso cérebro filtra e guarda aquilo que ele acha que é mais importante para nós (mesmo que a tal informação memorizada nos pareça absurda).
O problema é que, com o passar do tempo, esses dados que chegam até nós se acumulam e nem sempre se tornam conhecimentos de fato. Ao elaborar um mapa mental, somos capazes de analisar, reduzir, simplificar e selecionar os tópicos mais relevantes sobre o conteúdo que está sendo estudado.
Em algum momento você já deve ter rascunhado ideias no papel para que uma situação específica se tornasse mais clara, certo? É dessa forma que o mapa mental funciona. Ele permite que você visualize o problema ou o contexto e, a partir daí, faça novas associações e melhore a conexão entre os conceitos-chave.
O fato de você pensar sobre as informações importantes que devem ser colocadas no papel já é um passo no processo de memorização. Ao tê-las organizadas, o seu cérebro consegue acessar essas memórias com mais rapidez.
A estrutura dos mapas mentais é muito simples. Se quiser fazê-los à mão, só precisará de uma folha de papel (pode ser um sulfite A4), canetas e lápis coloridos. No centro da folha, você escreve o tema central do estudo e, a partir dele, partem ramificações, setas, desenhos, caixas, entre outros, que se relacionam com o conteúdo.
Por exemplo, digamos que você queira fazer um mapa mental sobre saúde. Depois de centralizar a palavra “saúde”, você pode identificar os pilares para termos uma boa saúde: alimentação, exercícios físicos, sono de qualidade (e o que mais você considerar). Destes, partem novas ramificações, em que você identifica que tipos de exercícios fazer, que alimentos consumir etc.
Talvez você queira incluir, também, tudo o que afeta a saúde. O importante é que selecione informações e as organize de tal forma que sejam mais facilmente gravadas por você mesmo. Lembre-se de ser sucinto nos itens e de usar cores, que ajudam o cérebro a fazer as associações. Se você preferir, há aplicativos que auxiliam a fazer os mapas mentais — falaremos deles mais adiante.
Quais são as vantagens de usar mapas mentais nos estudos?
Os mapas mentais podem ser feitos por qualquer pessoa e ajudam a elucidar e aprender qualquer assunto. Para quem estuda e trabalha e precisa otimizar o seu tempo de produção intelectual, esse recurso ajuda a separar as experiências, esclarecer os conteúdos e fixar com mais eficiência as matérias repassadas.
Nada mal, não é mesmo? Chegando até aqui, você já deve ter imaginado os inúmeros benefícios de se criar mapas mentais, certo? Mas agora é hora de saber claramente quais são eles:
- confere maior praticidade;
- aumenta a produtividade e a otimização do tempo;
- melhora a aprendizagem e a compreensão dos temas;
- dinamiza os estudos;
- otimiza o acesso às memórias;
- ajuda na fixação de informações e conteúdos;
- torna a criatividade mais fluida;
- auxilia na tomada de decisões;
- organiza o pensamento, o brainstorm, os objetivos e planejamentos;
- ajuda a lidar com o excesso de informações;
- desenvolve a concentração;
- estrutura o discurso;
- auxilia a encontrar oportunidades;
- favorece o encontro de soluções criativas para os problemas e as crises.
Que ferramentas usar para criar mapas mentais?
Como mencionamos, você pode fazer seus mapas mentais à mão. Mas caso queira contar com as maravilhas tecnológicas, há plataformas e aplicativos disponíveis que podem ser incluídos na sua rotina de estudos. Conheça alguns deles a seguir.
Mindmeister
A plataforma dispõe de uma versão gratuita e outra paga e oferece desconto para os estudantes. O Mindmeister funciona online também, é acessível de qualquer lugar e tem um visual muito agradável.
Canva
Para quem deseja criar mapas mentais e impressionar os coleguinhas, o Canva é uma ótima opção. A plataforma não é específica para elaborar mapas mentais, mas se você quiser criar um especial, aposte nela. Ela é gratuita, mas alguns recursos são pagos.
Coggle
O Coggle é uma excelente plataforma para criar mapas mentais. É gratuito (mas oferece planos pagos), online e tem um visual agradável e intuitivo. O diferencial dele é que permite o compartilhamento e que mais de uma pessoa trabalhe no mesmo mapa mental.
O mapa mental é uma ferramenta desenvolvedora de cérebros. Ao organizarmos as informações e experiências por meio de diagramas ilustrados, descobrimos o nosso potencial de aprendizado e aprimoramos a nossa capacidade de resolver problemas. Nas palavras do idealizador dos mapas mentais: “Você aproveita a sua mente ao máximo estudando, em primeiro lugar, o que ela é”.
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Conteúdo produzido em parceria com a equipe da Unyleya.