4 dicas para criar o logo para uma empresa

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Como criar logo para uma empresa da maneira certa? Os logos são símbolos utilizados para representar graficamente uma instituição, um software ou até mesmo um produto específico.

Eles existem há alguns milhares de anos e seus predecessores são os selos cilíndricos que eram adotados pelas autoridades da Babilônia a fim de identificar a autoria de um documento ou autenticá-lo.

Desde esse tempo, todavia, criar logo nunca foi uma tarefa fácil. Afinal, eles têm como função se tornarem uma referência única do que representam e resumirem suas principais características e valores, de maneira que possam ser identificados imediatamente.

Além disso, logos também precisam se adaptar às suas aplicações e devem ser legíveis em todas elas, portanto precisam ser constituídos de grafismos capazes de suportar redução e aplicações em múltiplas superfícies.

Com todos esses desafios, criar logos pode se tornar uma tarefa complicada demais para quem não tem experiência com o assunto. É a sua primeira vez executando essa tarefa? Confira, abaixo, as dicas que selecionamos para lhe ajudar!

1. Entenda a marca para a qual está projetando

O primeiro passo, seja na hora de criar logo ou executar qualquer outro tipo de tarefa, é o planejamento. E entender para quem estamos criando uma marca é uma parte inerente dessa etapa. Logos são complexos porque devem atender dois públicos distintos: o interno e o externo.

Sem que um logo atenda às expectativas do empresário, são muito baixas as chances de que ele seja aprovado. Mas, caso não seja capaz de prover identificação com o público-alvo daquela organização, ele será muito limitado. O desafio, portanto, é equilibrar essas duas coisas e criar um logo que seja bom para o seu cliente e para os clientes dele.

Procure conhecer a história da marca para a qual está projetando, seus valores, como ela se aproxima do público, o que deseja proporcionar a essas pessoas, seus diferenciais e a faixa de preço daquilo que comercializa.

Todas essas informações serão fundamentais para entender que tipo de logo se adequa melhor à proposta do negócio.

2. Considere as cores ao criar logo

Assim que tiver uma ideia melhor de quem é o público-alvo e quais são os objetivos da empresa para qual você está criando um logo, é hora de começar a pensar nas maneiras de transmitir essas informações. E em como fazer contato claro e direto com as pessoas que a receberão. É nesse momento que você deve avaliar quais são as cores mais adequadas para o seu projeto.

Cores são muito mais do que uma maneira de deixar a comunicação de uma empresa “bonitinha”. Elas são veículos de comunicação que carregam significante e significado e proporcionam sensações específicas no receptor dessa informação.

Já reparou que centenas de estabelecimentos que vendem alimentos se fazem valer da combinação de vermelho e amarelo? Pense no McDonald’s ou no fast-food brasileiro Giraffa’s. Sabe por que essa escolha aconteceu?

As cores vermelho e amarelo, principalmente quando combinadas, provocam e estimulam a fome. E os tons escolhidos para os logos dessas marcas citadas nos trazem um tipo de alegria muito específico, associado à satisfação. É óbvio que essas escolhas, então, não aconteceram por acaso.

Da mesma forma, é possível utilizar cores para comunicar todo tipo de mensagem. O azul, frequentemente observado em logos corporativas, passa credibilidade. E cada uma das demais cores do arco-íris (e as que estão entre um tom e outro) servem para traduzir conceitos específicos.

Procure entender o significado delas e o que representam em seu projeto. Apenas depois de tomar essa decisão é possível definir, com clareza, a simbologia do seu logo.

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3. Crie símbolos que remetem aos nomes das coisas

Em terceiro lugar, vamos pensar o logo propriamente dito. Qual é o símbolo que existe por aí que é mais associado à medicina? O esculápio é o brasão dessa profissão e, portanto, uma maneira clara de identificar um logo como pertencente a um médico.

Da mesma forma existem outros clichês visuais regados de significado. Você não precisa, necessariamente, recorrer a eles na hora de criar um logo, mas deve pensar como esses símbolos tomaram a conotação que têm hoje. Por que eles são tão facilmente associados a algo intangível, como a balança está associada à Justiça?

Estudando os símbolos que existem para as coisas que conhecemos, conseguimos nos inspirar para criar novos símbolos que são tão cheios de significado quanto estes. Um logo deve ser um desenho inédito capaz de transmitir tudo que um negócio representa.

Ele pode ser baseado em forma, contraforma, repetição, rebatimento ou qualquer uma outra das regras da Gestalt. Ou seguir as tendências da época.

Aprenda a traduzir palavras em imagens e esboce tantas vezes quanto for necessário para chegar a um símbolo que, de fato, remeta ao significado ou nome do que você precisa representar.

4. Escolha suas armas

Tudo certo para começar a criação do logo empresarial? Bom, ainda falta se decidir pelo programa mais adequado para traçar o desenho final da sua ideia. Na hora de criar um logo não é preciso sequer pensar duas vezes: a melhor opção é sempre um software de desenho vetorial.

Os desenhos vetoriais são feitos com base em cálculos matemáticos e nunca são rasterizados em seus formatos originais. Eles podem ser criados com um software como o Inkscape, Adobe Illustrator ou CorelDraw e têm um diferencial sobre as imagens ráster. Vetores podem ser adaptados para qualquer tamanho ou formato o que confere versatilidade a um logo.

Criar logo em um software como Photoshop vai gerar uma imagem que não pode ser adaptada com facilidade. Afinal, uma imagem feita nesse programa tem sempre um limite de resolução a ser respeitado e desviar dessa regra ocasionará as terríveis imagens “pixeladas” ou granuladas.

Já com vetores, é possível fazer desde um favicon para um website até um gigantesco outdoor, economizando ambos espaço no computador e tempo de trabalho. Por isso, se for contratado para criar um logo, procure um software de desenho vetorial para lhe ajudar na tarefa.

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