Há três anos, quando comecei a escrever para valer na internet, eu nunca imaginei que hoje teria um curso online com mais de 300 alunos espalhados pela comunidade lusófona – além dos brasileiros, também tenho alunos portugueses, angolanos e moçambicanos – e uma renda passiva maior do que o meu último salário como CLT.
Minha ideia com o blog e, posteriormente, com o LinkedIn, era simples: eu queria utilizar meus conhecimentos específicos para ajudar profissionais da minha área em começo de carreira e, de quebra, ser visto como uma autoridade digital para conseguir novas oportunidades. Deu certo. Tem dado certo.
Vejam que ter um curso online não estava nos planos. Essa foi uma das novas oportunidades que identifiquei. Conforme os textos foram atingindo mais gente, convites até então longe da minha realidade começaram a surgir – cursos presenciais, workshops, consultorias, palestras, etc.
Embora financeiramente essas oportunidades fossem interessantes, não estavam de acordo com os dois principais valores do estilo de vida e de trabalho que eu estava desenhando para mim. Eu queria me tornar um nômade digital – e isso requer flexibilidade geográfica e liberdade.
Para que meu plano desse certo (e deu), eu precisava criar serviços ou produtos que pudessem ser oferecidos online. Percebi que eu recebia muitas mensagens com dúvidas específicas sobre produção de conteúdo no LinkedIn. Naquela altura, dois anos depois do meu primeiro texto ter sido publicado e já com mais de 100 artigos escritos, eu já era visto como autoridade pelos leitores e até saí numa lista feita pelo próprio LinkedIn com os produtores de conteúdo mais influentes da rede.
Foi aí que veio o estalo: meu conhecimento específico era produzir conteúdos no LinkedIn com o objetivo de criar novas oportunidades. Daí surgiu o curso online de Marketing Pessoal e Produção de Conteúdo no LinkedIn, uma forma de eu oferecer um produto online dentro das demandas que identifiquei e que me oferece flexibilidade geográfica e liberdade para viver como nômade digital.
Ok, agora você deve estar se perguntando como aplicar isso na sua área, né?
Fizemos uma parceria com o Matheus de Souza e o Be Freela!
Listamos mais de 100 aplicativos e ferramentas para facilitar a sua rotina e aumentar a sua produtividade em uma planilha. Para acessá-la, é só preencher o form abaixo antes de prosseguir com a leitura 😉
Todo mundo tem algo para ensinar
Responda as duas perguntas abaixo:
1) Que tipo de conhecimento você tem que pode ser útil para as pessoas?
2) Esse conhecimento pode ser transformado em curso?
Quando falo em conhecimento, não pergunto qual graduação você fez. Eu, por exemplo, trabalho na área de marketing e sou formado em relações internacionais. Vamos pensar aqui nas suas habilidades, nos seus hobbies, coisas que você sabe fazer que podem ser úteis para as pessoas.
Minha dica para identificar isso é escrever num blog e/ou no LinkedIn ou criar vídeos no YouTube sobre temas que você domina. Com o tempo, através dos comentários do seu público, você certamente identificará demandas interessantes.
Utilize o Google Forms para entender as necessidades daquele público e siga produzindo conteúdos. Quando sentir que tem uma audiência, planeje e desenvolva o seu curso online.
Você pode ajudar um número maior de pessoas com o seu conhecimento
A primeira oportunidade que identifiquei com a produção dos meus conteúdos foi prestar consultoria online. Fiz alguns testes e atendi alguns poucos clientes, mas percebi algo: eu precisaria atender muitos profissionais para ter uma boa renda. Isso significaria trabalhar dobrado e ficar cada vez mais longe da tal sonhada liberdade.
Percebi, então, que eu precisava de um produto digital, não de um serviço. Esse era um modo inteligente de ter uma renda que viesse do online. Eu trabalharia bem menos e poderia ganhar muito mais. Como consequência, ainda atingiria um número muito maior de pessoas com o meu conhecimento – aumentando o boca a boca do produto digital (nesse caso, o curso online).
Diferente de um curso presencial, seu trabalho será feito apenas uma vez
A principal vantagem de criar um curso online, na minha opinião, é que seu conteúdo precisa ser apresentado apenas uma vez, diferente de cursos presenciais ou mesmo palestras.
Meu curso online tem quase 5h de videoaulas. Entre planejamento, gravações e edição (fiz tudo sozinho), foram 20h de trabalho divididas em uma semana.
Com o curso no ar, meu único trabalho é continuar fazendo o que já faço: produzir conteúdos nas minhas redes sociais. Não preciso me deslocar para lugar nenhum, tenho liberdade geográfica e não preciso apresentar meu curso todas as semanas e correr contra o tempo para fechar turmas. Meu trabalho criado em 20h está disponível online 24h por dia, 7 dias por semana.
Recomendado pelo autor:
6 cursos online de marketing para você fazer no conforto da sua casa
O investimento financeiro é mínimo
Se você fizer tudo por conta própria, precisará de:
– 1 câmera;
– 1 microfone de lapela;
– 1 computador com software de edição de vídeo;
– 1 plataforma para cursos online.
Eu utilizei os seguintes equipamentos e ferramentas:
– Câmera Canon EOS 6D Mark II (da minha esposa);
– Microfone Vivitar (emprestado);
– MacBook Air 13′ (investimento que fiz quando comecei a trabalhar como freelancer);
– Hotmart (plataforma para cursos online que só te cobra algo quando você vende um curso – 9,90% + R$ 1,00 para vendas acima de R$ 10,00).
Lembrando que como o trabalho será realizado apenas uma vez, você pode tentar conseguir emprestado equipamentos como a câmera e o microfone.
Por fim: ganhe dinheiro enquanto dorme
Hoje, 98% do conteúdo que eu produzo é gratuito. Como assim? Como esse texto que você está lendo. Eu te dei umas dicas boas por aqui, mas você percebeu a quantidade de vezes que falei sobre o meu curso (ops, falei de novo)? São textos como esse que o vendem – isso se chama marketing de conteúdo.
Com meus conteúdos espalhados pela internet (estudar SEO é importantíssimo, hein?), não é incomum eu receber “do nada” uma notificação do Hotmart me mostrando que vendi um curso num sábado pela manhã ou no meio da tarde de uma segunda-feira.
No meu caso, se antes minha ocupação principal era fazer freelas e o curso online servia apenas como renda extra, hoje minha ocupação principal é alimentar o ecossistema do meu curso online e fazer freelas pontuais para ter uma renda extra.
A internet tem dessas. Transforme logo o seu conhecimento específico num curso online antes que ele não tenha mais valor – essa é uma preocupação minha com o curso de LinkedIn, mas isso é papo para outro texto.
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