Aprendizado constante é uma rotina que nunca pode ser desassociada da carreira de designers. Que tipos de habilidade você tem investido tempo e esforço para aprender? Se deseja se destacar no mercado e acompanhar as tendências do marketing digital, trabalhar com mídias interativas pode ser um caminho com bastante retorno para sua carreira.
Mas o que você precisa para ser especialista em design para conteúdo interativo? Neste post, veja a importância dessa busca por crescimento e algumas design skills que não podem faltar no seu trabalho. Boa leitura!
A importância de desenvolver novas habilidades
Em uma área onde tendências, ferramentas e demandas mudam tanto e tão rápido, sua consolidação como designer depende de flexibilidade para se adequar ao que o mercado pede. Aprender a utilizar softwares é importante, mas é apenas o começo dessa jornada.
Profissionais disputados nessa área são mestres em comunicação e engajamento — duas características que guiam os caminhos do design para o futuro, ainda mais quando atrelado ao marketing digital.
Até pouco tempo atrás, o design era focado em peças estáticas e passivas, mesmo que digitais. Com a popularização de smartphones, maior banda móvel de dados e tecnologias de input, a interação se tornou não só possível como desejada na relação cliente-marca.
Ou seja, aprender é se transformar. E quem está em constante transformação terá sempre diferenciais de ponta em seu portfólio para conquistar mais clientes e consolidar sua carreira, não acha?
As 7 principais habilidades do design para conteúdo interativo
A importância do aprendizado vale para todos os aspectos do trabalho. Porém, quero focar este artigo nas habilidades que você precisa especificamente para se tornar especialista em conteúdo interativo. Quer virar referência nesse tipo de peça de design para marketing digital? Então, as skills abaixo não podem faltar!
1. Pesquisa e análise de experiência
Pois é, a primeira habilidade que vou citar aqui não tem nada a ver com pegar seu mouse ou sua mesa digitalizadora e abrir o programa de edição. Interação é muito mais que a parte visual de uma peça publicitária — tem muito a ver com experiência de contato e manipulação do usuário.
O nome disso você já deve conhecer bem: UX. A experiência do usuário é uma união entre fatores objetivos e questões subjetivas que demonstram a percepção de uma pessoa ao se engajar com o conteúdo. Muito de criar uma boa user experience vem de conhecimentos técnicos de design. Mas, e a parte humana nesse processo?
Um bom designer de mídia interativa sabe pesquisar: análise de mapas de calor, entrevistas com usuários e testes A/B são alguns exemplos de habilidades que você precisa desenvolver para entender melhor o que funciona e lapidar suas experiências.
2. Comunicação visual
Aqui, claro, está uma constante no trabalho de designer. Todo profissional na área precisa saber usar cores, formas e composições para se comunicar com o público. Mas, ao trabalhar com mídias interativas, esse processo ganha uma camada extra.
A comunicação visual em peças interativas, além de transmitir a identidade e a linguagem da marca, precisa servir de referência para a interação com o conteúdo e tornar todo esse processo mais satisfatório. É uma junção de comunicação com sinalização única desse tipo de trabalho.
3. Comunicação textual
Estude qualquer peça interativa de marketing hoje e você vai perceber a importância do texto para esses conteúdos. Por isso, não dá para focar todo seu treinamento na parte visual e esquecer que hierarquia de informação, chamadas atraentes e clareza de dados ajudam muito a deixar essa interação mais rica.
4. Motion graphics
Interação não necessariamente exige movimento, mas se torna muito mais engajadora quando flui de maneira dinâmica. São pequenos detalhes como transições e animações de botões, entrada e saída de informação, visualização de dados e elementos que capturam e guiam a atenção do usuário.
Por isso, trabalhar com motion design é um diferencial muito desejado por clientes que querem interação em seu conteúdo. É a ferramenta que você utiliza para atrair de cara, conectar etapas de engajamento e manter o público por mais tempo dedicado à peça.
5. Design de interações
Ao juntar uma boa comunicação visual e textual com o movimento e o dinamismo do motion graphics, você tem uma peça pronta para engajar. Porém, como isso será feito da maneira mais instigante possível?
O design de interação pode ser muito comparado ao level design dos videogames: um equilíbrio entre familiaridade e surpresas, riscos e recompensas que tornem a peça interessante de explorar e nunca frustrante demais para quem quer apenas chegar até ao fim.
Design de interação, ou UI Design, é uma especialização em si. Por isso, se você pretende ser freelancer para marketing digital, precisa investir nos estudos desse segmento.
6. Prototipagem
Desenhar interações é muito mais que a parte visual, como você deve ter percebido. Algumas habilidades técnicas fazem muita diferença e a prototipagem é uma que vai acompanhar você por toda sua carreira.
Fazer um protótipo de UX design é desenhar um esqueleto interativo antes de se comprometer com o design final. Com ele, você testa a coerência da peça como um todo, a conversa entre elementos fundamentais e também o quanto ela está engajando o usuário em sua estrutura.
Dependendo do objetivo, você pode passar até mais tempo nessa etapa do que criando o produto final — essa é a importância que se dá no mercado para uma boa interação cliente-marca.
7. Colaboração
Uma questão importante a se levantar no assunto é que muitas vezes o trabalho de design de interação não é feito apenas por profissionais de design. Você pode até aprender programação — na verdade, é recomendado saber pelo menos o básico, mas não obrigatório —, porém, é bem possível que tenha de trabalhar com profissionais nessa área para criar peças mais complexas.
Portanto, é bom treinar também suas soft skills: saber se comunicar e colaborar profissionalmente, com objetividade. Em geral, o foco desse trabalho vai mudar de mãos durante as etapas do processo, por isso, é fundamental saber liderar e deixar-se liderar com a mesma objetividade.
O melhor caminho para desenvolver essas habilidades
Existem cursos formais e pontuais, acadêmicos ou não, e diversas outras fontes de conhecimento na internet para que você desenvolva cada uma dessas capacidades profissionais.
Mas uma coisa é vista como natural para todo mundo que já está há algum tempo nessa carreira: a prática no mercado é a melhor escola. Por mais que você tenha o background teórico, encontrar jobs e trocar experiências com clientes e outros profissionais é uma forma de crescer mais rápido na carreira, viu?
Isso é verdade também no design para conteúdo interativo. A resposta do público às peças que você produz será a origem de insights e estratégias melhores para os próximos trabalhos. Portanto, estude muito sua profissão e, ao mesmo tempo, não tenha medo de se posicionar no mercado.
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