Minha história começa lá nas Letras, minha primeira formação acadêmica. Eu estudava português-latim e minha faculdade está localizada numa ilha. Como você pode imaginar, eu não era lá muito normal…
Pessoas sensatas escolhiam fazer inglês ou espanhol. Mas eu não!
Me especializei na área, traduzia textos, aprendi outras línguas e acabei me direcionando ao ensino de Português como Língua Estrangeira. Um presente da vida pra mim: conheço pessoas de quase todas as nacionalidades do mundo.
Faz 6 anos desde que ingressei nessa área.
Eu tinha aulas durante todo o dia, a hora-aula não era uma maravilha mas lá estava eu feliz da vida com um trabalho que me fazia bem e me permitia atuar na minha área.
Gente, a escola ficava a uma quadra da Praia de Ipanema. Pensa num trampo perfeito! Era esse!
Ao menos era o que eu pensava…
Como fui parar no Marketing?
Como eu disse antes, eu dava aulas e passava o dia na escola. Era um ambiente bem agradável para se trabalhar na verdade.
No entanto, eu sentia falta de algo: autonomia na maneira como eu trabalhava.
Mesmo sem saber direito como fazer o que eu realmente queria, já havia uma certeza: desejava entregar valor com o que eu fazia, ter flexibilidade nos meus horários e não ficar com aquela sensação de que estou parada no mesmo lugar e propensa à zona de conforto.
Já se sentiu assim?
Pois bem, isso ficou ainda mais evidente quando minha filha nasceu. Alô, mães aqui da Comunidade!
Elas sabem do que estou falando. Nossa rotina, nossa relação com o tempo, alimentação e sono mudam completamente. Mas os boletos não param de chegar, não é?
O clima foi ficando tão puxado pra mim que eu não tinha mais energia para a dupla jornada.
Trabalhar fora envolvia horas presa no trânsito, tinha que preparar as aulas e ainda havia uma bebê me esperando para brincar e cuidar. E a depressão estava dando seus sinais devido ao esgotamento físico e mental.
Foi então que eu pedi para sair do emprego.
“Que isso amiga? Em plena crise econômica você vai abandonar a segurança da CLT?”
Foi o que ouvi. Alguém mais se identifica?
Como não sou de ficar parada, peguei algumas economias e comecei a investir em cursos na área de revisão de texto. E foi quando uma das professoras mencionou a Rock Content e como eu poderia incrementar minha renda.
Corri ao papai Google para saber mais sobre ela e descobri uma nova área até então bem diferente pra mim: o tal do Marketing de Conteúdo.
Fiz o curso gratuito de Produção de Conteúdo logo de cara. Muito fominha para absorver a maior quantidade de informação possível sobre o tema.
Moleza, né? #sqn
Imagine eu com um notebook e com uma bebê no colo fazendo o impossível para estudar. Fiz todos os testes enquanto ela dormia, às vezes isso incluía as madrugadas também. Eu queria mesmo ir atrás daquele vislumbre de liberdade para reinventar a minha carreira.
Como eu me tornei freela?
Sério, gente! Mergulhei fundo para aprender mais e mais sobre o assunto. Meu marido não me aguentava mais de tanto que eu falava em conteúdo para internet. Um certo dia, um profissional da Rock — infelizmente, não me lembro quem foi — fez uma postagem no LinkedIn sobre a candidatura para redator.
Sem muito mistério, assim como você, eu fiz o teste na plataforma, aguardei e… fui reprovada. Sim meus caros, não foi de primeira. Eu precisava estudar mais sobre escaneabilidade, calls-to-actions, entre outros detalhes que são fundamentais aos textos online.
E então, refiz a candidatura e…
B-A-Z-I-N-G-A!
Fui aprovada!
Posso dizer que foi muito válido porque eu realmente precisava estar mais familiarizada com os termos e conceitos que eram muito novos pra mim.
Felicidade é… quando recebia aquele e-mail de: “Jocilene, você tem uma tarefa aguardando por você” na plataforma.
Vocês sabem do que estou falando, né?
Como a vida freelancer mudou a minha rotina?
Era o momento exato para determinar em quais horários eu poderia escrever e onde seria.
Lembram? Eu tenho uma baby.
Alô, produtividade!
Me tornei a caçadora de listas, tutoriais e aplicativos mais ávida para me tornar mais produtiva.
Nos primeiros meses eu contei com ajuda da minha família para ficar com a minha pequena enquanto eu escrevia. Claro que nem sempre dava certo e eu trocava o dia pela noite, mas, como mães dormem pouco mesmo, eu já estava quase adaptada.
Passado um ano como freela, eu consegui colocá-la na escola. Enquanto ela está lá, produzo tudo o que preciso para entregar os jobs no prazo e no meu cantinho de trabalho sem pisar em nenhum brinquedo pelo chão. Amém!
Esse foi definitivamente um marco pra mim. Vocês sabem que, às vezes, ficamos desconfiados e ansiosos se aparecerão trabalhos parar cobrir nossos gastos e faturas.
No meio de tudo isso também me estabeleci como MEI e comecei a divulgar meus serviços entre amigos e alunos, o que claro, vem garantindo meus boletos em dia.
Nunca pensei que poderia, de alguma forma, encontrar uma conexão entre minha formação em Letras e o Marketing.
A dupla que deu match pra mim!
O que esperar do futuro como freelancer?
Gente, eu termino o ano com saldo positivo comigo mesma. Com a saúde recuperada, com uma forma de trabalho flexível que me permite acompanhar o crescimento e o desenvolvimento da minha filha — de verdade isso é maravilhoso!
Com a liberdade de trabalhar de qualquer lugar, mesmo que seja em espaços de coworking com crianças ao lado e enfrentando a tentação de me jogar na piscina de bolinhas.
É também com o trabalho de freela que me arrisquei e me matriculei na faculdade de Marketing! Sim, meus amigos. Para quem tinha zero chances de dar certo em um período da vida, eu só tenho razões para vibrar!
De renda extra à profissão, a vida como freelancer não é fácil, mas com dedicação e uma comunidade colaborativa a gente avança junto.
Se você assim como eu não fazia ideia de como é ser freela part-time ou full-time e nem se imagina fora do trabalho formal, te indico muito começar como freelancer na Rock agora mesmo.
Jocilene Abreu
Redatora web, tradutora, fluente em Latim e professora de português para estrangeiros.
Essa foi a história da Jocilene!Você tem alguma história de vida como freelancer que gostaria de compartilhar com a gente? Confira o form abaixo.
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