9 elementos-chave para criar uma ótima experiência de usuário

Uma boa experiência de usuário é a combinação de forma, função e intenção. Siga esta lista de elementos-chave de uma UX ideal para ter mais consistência no seu trabalho.

9 elementos chave para uma ótima experiência de usuário

Design de interface e UX design fazem parte de uma área muito aquecida para quem quer consolidar sua carreira como freelancer. Com uma rotina tão digital como a nossa, de sites, apps e serviços, grande parte das empresas buscam profissionais para criar experiências únicas na interação com suas marcas.

Se é nessa especialização que você quer se destacar, exatamente pela popularidade do setor, é preciso ter uma identidade, muito estudo e conhecer os pontos principais do que faz uma boa experiência de usuário.

Para ajudar seu caminho nesse sentido, eu preparei uma lista especial para você, com 9 elementos-chave que não podem faltar em uma UX feita para encantar, dar praticidade e atingir os objetivos de seus clientes. Confira!

1. Identidade

Quero começar pela primeira impressão (aquela que fica!) quando um usuário acessa uma interface. Antes mesmo de clicar em qualquer botão ou tomar qualquer decisão de uso, o impacto é sempre visual.

Uma experiência digital eficiente deve transparecer a identidade da empresa — cores, formas, fontes, imagens. É preciso lembrar que a UX nesse sentido comercial é uma conexão não apenas com a interface em si, mas com a própria marca do seu cliente. Portanto, cada tela, cada ícone, cada ação deve transparecer a cara e a linguagem da empresa. É assim que se conecta emocionalmente com o público e se possibilita o engajamento.

2. Usabilidade

Lógico que sua UX não pode ser só mais uma carinha bonita no mercado. Não adianta de nada uma interface linda, mas difícil de usar. Forma sem função não é design.

Uma boa usabilidade é o conjunto de componentes visuais e técnicos que criam intuitividade nas ações do usuário. Alguns elementos que não podem faltar na sua UX são: clareza e visibilidade de botões, guias explícitos e implícitos das ações que o usuário pode tomar a seguir, feedback para todas as interações que deixem claro o resultado destas, entre outros.

É importante lembrar que a usabilidade será um dos pontos cruciais que fará um usuário abandonar a experiência. Por isso é muito importante priorizar o uso antes da estética.

3. Navegabilidade

A capacidade de navegar em uma interface é parte da usabilidade, mas merece um tópico só dela. Afinal, mesmo que todos os elementos que citei acima estejam bem resolvidos, um mau planejamento de telas e de fluxo de navegação ainda podem fazer seu usuário se sentir perdido no meio da UX.

É como se perder em uma cidade, geralmente resultado de placas que não indicam bem caminhos, falta de informações ou conflitos entre setas apontando para lados distintos. Se você não desenha com cuidado esses trajetos, pode gerar muita frustração no usuário.

4. Interatividade

Quando uma pessoa acessa um site ou abre um app no celular, ela já espera alguns conceitos consolidados de interação digital: botões, links, manipulação de imagens, menus e listas.

A maior busca de designers de UX é surpreender essas expectativas com maneiras novas e mais práticas de utilizar uma interface. Mas esticar muito essa ideia pode tornar sua experiência tão irreconhecível que se torna frustrante.

O ponto perfeito de uma boa interface digital é o equilíbrio entre familiaridade e surpresa. Dê ao público algo com o qual ele se que ele se sinta confortável e então, dê um twist instigante na interatividade para marcar a experiência.

5. Responsividade

É importante lembrar que a experiência de usuário hoje é muito mais dinâmica e variada do que era na era dos desktops. Um site, app ou serviço digital podem ser acessados de diversos dispositivos, com telas, resoluções e inputs diferentes.

Ou seja, sem responsividade, sua UX está condenada desde o início. É um esforço necessário do designer para adaptar layout e usabilidade a todas as situações possíveis, criando uma unidade de experiência para todos os usuários do produto.

6. Acessibilidade

Além de dispositivos diferentes, você tem que levar em conta que interfaces digitais são usadas por pessoas diferentes. Isso significa que a UX tem que ser adaptável a limitações motoras, mentais e sócio-culturais.

Quanto mais acessível é seu trabalho, maior o público que ele alcança. Isso faz muita diferença na hora de convencer clientes de que seu trabalho é não só de qualidade, como mais responsável em relação ao cliente final.

7. Utilidade

É claro que não dá para não citar que sua UX deve ser útil. É como eu disse lá no início: se não há uma função para a experiência, ela é puramente artística.

A utilidade da interface de um site ou um app depende dos objetivos do cliente e das expectativas do público. O seu papel nessa equação é estudar esses dados e, a partir deles, definir como sua UX pode guiar o usuário do ponto de entrada ao ponto final — a conversão na compra de um produto, uma ação específica em relação à marca ou até a permanência e recorrência de acesso.

8. Ranqueabilidade

Falando especificamente de sites, redes sociais e blogs, a UX tem a função também de impulsionar o SEO da empresa que contrata seu trabalho. Isso tem a ver com o que uma boa experiência de usuário pode trazer para esses ambientes digitais.

Interfaces familiares, engajantes e surpreendentes criam um vínculo maior do público, que passa a acessar e recomendar mais aquele conteúdo. Com isso, essas páginas chamam a atenção do algoritmo do Google, que sobe a posição delas nas páginas de pesquisa.

Se você se especializa em UX para atração e retenção de tráfego, seu trabalho ganha um valor incrível para o mercado.

9. Mensurabilidade

Experiências digitais geralmente não são esforços pontuais. Você terá o trabalho inicial de elaborar e executar a interface nesses produtos, mas depois terá que manter e aprimorar para resultados cada vez melhores.

Por isso, o último elemento-chave da lista é incluir no produto formas de coletar dados de uso e até de pesquisa UX qualitativa com usuários. Quanto mais informação se tem sobre expectativas e como são atendidas, mais ideias surgem para ajustar e aprimorar os pontos listados.

Uma experiência do usuário ótima é a combinação de uma identidade atraente, uma interação engajadora e uma sintonia entre demanda do cliente e jornada do público. Se você priorizar esses 9 pontos, com certeza vai aproximar todo job no futuro de um trabalho de sucesso.

E que tal testar esses elementos-chave na prática de mercado? Se você quer encontrar mais clientes e oportunidades para design freelancer, faça parte do banco de talentos da Rock Content!

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João Henriquez

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