Essa história é de alguém que desde o terceiro ano busca um caminho perfeito para seguir. Ela já começa com uma indecisão típica de quem acaba de sair do ensino médio: e agora, que faculdade eu devo fazer? E pra quem quer uma vida perfeita, uma indecisão logo no início está longe de ajudar.
Meu sexto sentido já dizia, isso vai dar ruim.
Mas prossegui com o que logo percebi ser uma missão impossível. A maioria das disciplinas eram interessantes e, por conta disso, escolher um curso superior era um tanto quanto confuso. Eu gostava de quase tudo e me parecia errado escolher apenas uma área pra trabalhar. Na época, minha única certeza era de que eu não queria passar o dia todo lendo e escrevendo. Fora isso, eu me imaginava exercendo muitas profissões.
Quase uma década depois, estudei matérias da administração, engenharia civil, produção e mecânica. Até o ano passado, eu estava crente de que tinha finalmente me encontrado nos desafios matemáticos. E foi aí que uma avalanche de acontecimentos mudaram a minha história por completo.
O ano da virada e como me apaixonei pelo Marketing
Entrei pra engenharia mecânica, felicidade a mil. Por essa conquista, e naquele ápice de calourice, pensei que eu estava “feita na vida”.
E o meu sexto sentido dizendo, finalmente acertei, agora vai p****, isso aí!
Chegou o segundo semestre, resolvi fazer alguma atividade extracurricular e entrei como trainee na empresa júnior da faculdade. Como todo programa de treinamento, conheci as áreas que o pessoal trabalhava, mas foi pelo Marketing que o meu coração bateu mais forte.
Em poucas semanas, devorei os conteúdos da Rock Content e aprendi aquele monte de nomes que os não marketeiros ficam boiando quando escutam. Inbound, Outbound, CTA, Lead, Landing Page e por aí vai.
A consolidação do meu mais novo amor aconteceu quando fui promovida de trainee à Diretora de Marketing. Uhul! Eu já estava trabalhando com leitura e escrita o tempo todo e não estava nem percebendo. Minha única certeza do ensino médio foi por água a baixo, e eu estava adorando isso.
O estopim da escrita e como saí do anonimato
Depois de cumprir o meu semestre como diretora e sair da empresa júnior, em novembro do ano passado, fiquei me questionando qual seria o meu próximo passo. Eu não me enxergava mais como uma pessoa puramente analítica; precisava escrever e manter contato com o Marketing.
Enquanto isso, uma voz no meu interior gritava, o que você está fazendo?
Aproveitando a calmaria, pensei em criar uma conta no LinkedIn. Tinha ouvido falar que a rede social era mais voltada para a produção de conteúdo, algo que muito me animava e dava match com a minha vontade de escrever.
Mas logo os problemas começaram a aparecer. Eu não tinha muitos contatos, meus amigos da faculdade não acessavam a rede, eu não sabia sobre o que escrever e, no final das contas, era apenas uma estudante. Com que moral eu ia mandar um convite de conexão pra alguém? Ainda mais em uma rede cheia de pessoas incríveis e super gabaritadas?
Pra não passar vergonha, resolvi me encher de cursos. Fiz vários treinamentos voltados para a engenharia e tirei as certificações da Rock pra ganhar mais autoridade como redatora.
E aquela vontade de escrever só crescia.
Quando finalizei estes cursos, descobri que poderia ser freelancer e naquele momento tudo fez sentido. Fiquei mais confiante para produzir conteúdo, incluindo para o LinkedIn, e de quebra ainda ganharia dinheiro fazendo algo que amo.
Eu estava pronta pra sair do anonimato e escrever para o mundo. Ou pelo menos, era o que eu pensava.
O artigo dos mitos e como escrevi para 10.000 pessoas
Com as certificações da Rock, resolvi escrever sobre escrever. Lancei a série “Escreva Mais e Melhor” para ajudar e encorajar as outras pessoas a redigirem (na realidade eu mesma estava me encorajando).
Antes de publicar o primeiro artigo, procurei o Dimitri Vieira e perguntei se poderia linkar o meu artigo ao dele. Ele não só me autorizou como também aceitou o meu convite de conexão e trocou muitas ideias comigo.
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Dia 8 de Fevereiro, veio à tona “Os 5 maiores mitos que impedem você de escrever“. Eu esperava poucos leitores e nada de engajamento, mas acabei sendo surpreendida com quase 1.000 likes e mais de 6.000 leitores em 3 dias.
Se a Rock foi o estopim, o artigo dos mitos foi o combustível que eu precisava pra continuar. Dali em diante, me comprometi a escrever um artigo novo para a série toda terça-feira.
O segundo artigo foi pra acalmar os meus ânimos. O terceiro foi selecionado por uma editora do LinkedIn para aparecer em um dos tópicos mais falados do dia: “Como superar o medo de escrever?” Nessa seleção, eu estava ao lado do próprio Dimitri e do Rodnei Silva, não dava pra acreditar!
Enquanto isso, a quantidade de leitores foi aumentando, até que no quarto artigo tive outro boom. Novamente quase 1.000 likes e mais de 6.000 leitores, atingindo a marca de 10.000 visualizações em 19 dias.
E voltei a pensar no que eu dizia quando entrei pra mecânica, finalmente acertei, agora vai p****, isso aí!
A liberdade de ser freela e como encontrei o meu caminho
Hoje os valores já estão bem maiores pois 3 dos 4 artigos ranquearam no Google e continuam recebendo visitantes, mas mais importante que o resultado numérico foram as consequências de tudo isso. A quantidade de pessoas que me procuraram pedindo ajuda ou agradecendo pela inspiração que os meus conteúdos trouxeram é algo que não tem preço. Todo mundo diz isso, mas você só acredita quando sente na pele.
E essa foi a história de alguém que sempre buscou a escolha perfeita. Hoje, a ideia de ser engenheira ainda me fascina, mas ser uma engenheira metida a escritora marketeira me deixa nas nuvens.
E você, caro freelancer, também tem uma história boa pra contar? Então escreva pra Coluna Freela e compartilhe suas histórias com o mundo!
Juliana Moro
Engenheira Mecânica em formação, redatora freelancer e apaixonada pelo Marketing de Conteúdo.
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