Fake News: o que são e como identificá-las na internet!

fake news

De uns tempos para cá, você deve ter percebido o quanto as manchetes e as chamadas nas redes sociais têm mudado. Não somente entre jornais e revistas, mas muitos blogs e fontes de informação na web têm ido cada vez mais a fundo nos apelos emocionais.

Até aí, tudo bem. Para criar um texto convincente, de fato é preciso mexer um pouco com as emoções do leitor. Entretanto, o apelo emocional não pode (nunca!) se sobrepor à verdade.

Em outras palavras, se você produz conteúdo para web, é preciso cada vez mais cautela para não errar no momento da pesquisa.

É preciso saber identificar fake news e fake content, tanto para fazer uma pesquisa decente — para criar conteúdo relevante —, quanto para conhecer e aprender informações reais.

Portanto, se você não quer cair nessa armadilha e tornar a sua produção de conteúdo cada vez mais robusta, é melhor seguir adiante na leitura. Confira:

O que são fake news e pós verdades?

Então, vamos nos situar. Fake news — ou fake content, de maneira geral — são conteúdos inverídicos, mas propagados com uma roupagem verdadeira.

Hoje, com ferramentas de blogging e publicações, os criadores de notícias falsas não estão mais marginalizados. Pelo contrário, é possível gerar desinformação com qualidade profissional, um belo layout e design de última geração.

E uma técnica muito importante para a criação das fake news são as pós verdades. Pós verdades tem uma lógica muito parecida, elas parecem reais. A intenção desse tipo de informação é fazer o leitor dar mais importância a estímulos emocionais do que fatos objetivos durante a leitura.

Para você ter ideia, a palavra “pós verdade” foi eleita pela universidade de Oxford como o termo do ano em 2016.

Você provavelmente já viu algum amigo ou parente compartilhando coisas “sem pé nem cabeça”, com informações claramente falsas, mas que parecem ter sentido para quem compartilha. Eles provavelmente caíram na armadilha das fake news e das pós verdades.

Esse tipo de manifestação é bem comum no campo político, em que as pessoas já iniciam o diálogo com uma posição bem definida.

E, quando o debate é em público, como nas redes sociais, ninguém gosta de ser contrariado diante da plateia. Então, mesmo fora da realidade, muitos preferem manter a posição, sustentados pela própria emoção.

Evidentemente, confusão e desinformação são estratégias de conteúdo black hat muito antigas. Muito, mesmo.

Contudo, a proliferação de algumas técnicas tornou isso muito mais presente em nosso ambiente de comunicação hoje. Confira um pouco da origem desse fenômeno:

O experimento da ilusão de realidade

Segundo Joseph Goebbels — um gênio do mal da comunicação — “uma mentira repetida mil vezes se torna uma verdade.”.

Você provavelmente já ouviu essa frase, mas nem sempre acreditou muito no seu conteúdo. Entretanto, experimentos científicos têm encontrado evidências cada vez maiores de que essa afirmação faz muito sentido.

Estudos da universidade de Vanderbilt, nos Estados Unidos, sugerem que um leitor tende a procurar “atalhos mentais” para julgar se algo é plausível ou não.

Portanto, ainda que o espectador entenda sobre um assunto suficientemente bem, a repetição de uma inverdade ainda pode atingi-lo facilmente. É como se fosse mesmo uma armadilha cerebral.

Evidentemente, com o tempo o público identifica padrões de notícias falsas. E, para alguns especialistas, isso é uma grande oportunidade para blogs honestos.

Se o domínio onde você publica as suas redações web possui autoridade e, acima de tudo, compromisso com as dúvidas e questões do leitor, assim é possível se destacar em um mar de conteúdo duvidoso. Sobretudo quando até a imprensa tradicional publica notícias falsas.

Como identificar fake news na web

Agora você já compreendeu o funcionamento das fake news na web. Agora, vamos explicar alguns artifícios que blogs e sites “marrons” costumam publicar.

Para não fazer uma pesquisa incorreta e não ter seus cliques atraídos para as fake news, conheça algumas características típicas desse tipo de conteúdo:

  • A origem do conteúdo é desconhecida;
  • O conteúdo não tem links para fontes primárias;
  • As outras publicações daquela fonte também são duvidosas;
  • Blogs e sites de boa reputação discordam do fake content;
  • Predizem grandes desastres ou grandes conquistas;
  • Prometem soluções milagrosas;
  • O site tem algum disclaimer no rodapé explicando que aquele conteúdo não necessariamente é real;
  • O blog ou site realiza interações viesadas, como enquetes cuja alternativa vencedora já está definida;
  • O domínio do publicante é estranho ou duvidoso;
  • O conteúdo incita a raiva ou a tristeza.

Interessante, não? Então, guarde bem essas informações e utilize esse padrão para avaliar a veracidade das suas fontes como produtor de conteúdo web!

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