Derrubamos por terra 5 mitos sobre o conteúdo visual

mitos sobre o conteúdo visual

O uso de conteúdos visuais como estratégia de marketing digital ainda é bem recente. Talvez seja por isso que circulam por aí teorias mirabolantes sobre as boas práticas sobre como utilizar esses recursos.

Afinal, suposições furadas ou no mínimo, ultrapassadas, sobre o tema são muito frequentes. Sendo assim, é preciso ficar bem atento ao que dizem as más línguas e ter sempre em mente a persona que irá receber seu conteúdo.

E aí? Curioso para saber os principais mitos sobre o conteúdo visual?

Então, confira nosso post de hoje e venha desvendar esses mistérios!

1. Conteúdo visual não agrega valor

O mito:

Acredita-se que o uso de conteúdos visuais não passa de um complemento à estratégia de marketing digital, podendo ser usado apenas em situações específicas ou de forma aleatória.

Afinal, ele não terá influência alguma em SEO ou no reconhecimento da sua marca.

Como é na realidade:

Não se deixe enganar pela frase “mas só são imagens” uma vez que no marketing digital, são os mais pequenos detalhes que impactam diretamente a experiência do seu usuário, incluindo os formatos visuais.

Além disso, precisamos mencionar que o Google atualizou recentemente a feature de busca por imagens, influenciando o SEO da sua página.

Afinal de contas, imagens e vídeos performam muito melhor na web:

Como lidar com isso:

Como pôde perceber, o uso de conteúdos visuais tem se tornado cada vez mais um imperativo nas estratégias bem sucedidas da web e você não pode ficar fora dessa!

Se o seu orçamento é mais apertado, dê uma oportunidade aos bancos de imagens gratuitos, use screenshots, faça suas próprias fotografias, crie gráficos simples e tente fazer lives nas redes sociais.

Por outro lado, se seu orçamento for um pouco maior, pode aproveitar os bancos de imagem pagos, contratar um designer para produzir peças exclusivas e até mesmo uma produtora especializada para te auxiliar com a criação de vídeos profissionais.

   2. Imagens esquemáticas são mais atrativas

O mito:

Imagens que transmitem o conceito de forma clara e explícita são sempre mais recomendadas, fora que são muito mais chamativas que as demais, por usarem de artifícios como frases em destaque, desenhos conceituais e elementos gráficos coloridos.

Como é na realidade:

Dentro dos conteúdos visuais, as imagens são o formato mais conhecido e mais difundido no meio online, sendo utilizadas por blogueiros e donos de sites desde a pré-história da Internet.

E de lá para cá, muitas coisas foram atualizadas e as imagens que antes funcionavam como mero clickbait (isca de cliques) foram agregando novas funções, como estabelecer laços de proximidade com a persona e transmitir valores da própria empresa.

Tendo isso em mente, já é possível entender o porquê as imagens não devem se limitar mais às representações esquemáticas.

Mas lembre-se: não estamos dizendo que esse tipo de conteúdo deve ser eliminado por completo, apenas que deve ser usado com mais cautela e mesclado com outros tipos que estejam mais próximos da realidade.

Um exemplo de imagem esquemática bem comum é essa aqui:

Como lidar com isso:

Como mencionamos logo acima, procure selecionar imagens que remetam à realidade da sua persona, que sejam naturais e que estejam alinhadas à identidade da sua empresa. Logo, se seu discurso aborda a diversidade, use de conteúdos visuais que possuem essa mesma característica.

3. É preciso seguir à risca a descrição da persona

O mito:

Se a persona do projeto em questão é a Maria Roque, de 25 anos, logicamente devem ser utilizados apenas conteúdos que representem pessoas do sexo feminino nessa mesma faixa etária. Assim, a presença de homens em primeiro plano e mulheres de idades diferentes não seria adequada e poderia até mesmo distanciar seu leitor.

Como é na realidade:

Por mais que esse pensamento faça sentido a princípio, existem dois motivos bem mais lógicos que desmentem esse mito de imediato:

  1. Olhando pelo lado estético, seus conteúdos ficariam todos meio parecidos e poderiam passar a ideia de repetitividade.
  2. Voltando o olhar para a estratégia, é essencial retomar o conceito de persona relacionado a uma representação semi-fictícia e que, por mais que seja fruto de análises, não se trata de uma regra.

Assim, por mais que na sua estratégia esteja documentada a Maria Roque, de 25 anos, pode existir também o José Contente, de 30, que também compartilha das mesmas dores e objetivos, entende?

Então, porque não abrir o escopo do seu conteúdo visual e atrair mais público?

Como lidar com isso:

O segredo aqui é não se manter engessado em conceitos e técnicas, mas sim mentalizar o dia-a-dia do seu público, de modo a compreender como seria a sua reação diante dos conteúdos e das diferentes formas de representação.

4. Filtros nas imagens são sempre recomendados

O mito

Usar filtros e outros elementos visuais que ajudem na identificação imediata da marca são sempre bem-vindos, pois expressam unidade e permitem que o usuário associe facilmente a empresa.

Como é na realidade

Mesmo não estando completamente errada, essa afirmação compartilha do mesmo problema da anterior: o generalismo.

É claro que a inserção de um filtro, logo ou de uma marca d’água são aspectos essenciais para fortalecer o branding, a questão é que eles devem ser aplicados com cuidado.

Quando usados de forma exagerada, perde-se a humanidade dos conteúdos e o que antes era atrativo exatamente por ilustrar pessoas, por exemplo, se torna cansativo e padronizado demais.

Como lidar com isso

Vai usar filtros?

Opte por versões com maior transparência que ainda permitam que as cores originais do material sejam percebidas sem muita distorção.

Quer inserir seu logotipo também?

Então uma boa dica é definir um tamanho exato e espaços já previamente determinados para que ele não ocupe muito a área da peça, privilegiando outras informações não verbais mais importantes.

5. Quanto maior, melhor!

O mito

É preciso usar conteúdos visuais em seu tamanho e qualidade máximos, sejam eles vídeos ou imagens, para que o usuário tenha uma experiência agradável.

Ninguém merece uma imagem serrilhada ou assistir a um vídeo todo desfocado, não é mesmo?

Como é na realidade

Esse é um engano bem comum e que surge de uma boa intenção: proporcionar uma experiência cada vez melhor.

No entanto, quando as pessoas acessam um blog, por exemplo, o tempo de carregamento é fundamental para definir se elas permanecerão na página ou não, e o tamanho dos recursos visuais influi diretamente nisso.

Dica: 500 KBs é o tamanho ideal para um arquivo de imagem.

Como lidar com isso

Uma ótima alternativa para isso é, antes de tudo, conhecer os tamanhos suportados pela sua plataforma e, em seguida, caso eles não se adequem, comprimir as imagens em ferramentas de edição como o Tinypng. Ou, nos casos de vídeo, usar o Clipchamp.

Gostou de desvendar os mitos sobre conteúdo visual que apresentamos?

Deixe um comentário contando para a gente como se sente sabendo que foi enganado esse tempo todo e alertando sobre outros mistérios que — ainda! — não foram desmascarados!

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