Qualidade da escrita: as 6 piores práticas que você pode estar cometendo

qualidade da escrita

Existe uma série de práticas que comprometem a qualidade da escrita. Se você entregou um conteúdo que considerava impecável, mas não recebeu um feedback tão bom assim, é bem provável que você não esteja enxergando alguns dos seus próprios erros.

Neste post, nós separamos os principais deslizes que interferem na eficácia de um artigo. Veja como se livrar deles e se tornar um redator cinco estrelas:

1. Não se preocupar com a ortografia

“Ah, isso é trabalho do revisor.”

Se você pensa assim, está na hora de mudar!

Boa parte da qualidade da escrita depende do domínio de regras gramaticais e ortográficas. Muito além da escrita correta, o domínio da língua expande o poder de comunicação do orador.

Um redator que não se atenta a essas questões não só termina com um resultado ruim, mas também causa uma má impressão em seus clientes e supervisores.

Imagine, por exemplo, que foi você que contratou alguém para escrever um artigo. Ao longo do texto, se depara com um “nada haver”. Complicado, não é?

A ortografia é fundamental para a sua credibilidade. Quanto menos você depender do revisor, melhor.

2. Não corresponder à pauta

A pauta é sua guia. Ali consta tudo o que o cliente espera de você e do texto.

Assim, embora você tenha liberdade para tratar do tema como melhor lhe convir, deve atender ao que é requerido por ela. Isso inclui trabalhar o texto de acordo com o limite de palavras, adequá-lo à persona, cuidar para que o artigo não fique muito parecido com as referências e, principalmente, se manter dentro da proposta.

Uma dica valiosa é montar uma checklist com tudo o que deve ser feito. Dessa forma, você não pecará pelo excesso e nem se esquecerá de detalhes como a formatação e o link building.

O mais importante, porém, é entender o objetivo da pauta. Por que esse texto é necessário? Que tipo de dúvida ele pretende sanar? Quais os pontos mais relevantes a serem abordados?

Tudo isso é respondido por ela. Se, por acaso, alguma dessas respostas não estiver clara, não tenha receio de perguntar!

3. Não convencer totalmente o leitor

O seu texto pode estar gramaticalmente impecável e dinâmico. É muito agradável lê-lo mas, mesmo assim, não cumpriu com seu objetivo. Por quê?

Algo que tende a passar despercebido por muita gente é o efeito de determinadas construções frasais. Veja os seguintes exemplos:

  1. “Verbos no presente são mais eficazes em artigos para web.”
  2. “Verbos no presente são mais eficazes em artigos para web, porque passam uma ideia de continuidade.”

Ambos estão corretos, mas qual deles é mais convincente?

A qualidade da escrita também é medida pela margem que o seu texto deixa para dúvidas. Quanto menor ela for, melhor sua escrita é.

Um texto com alto potencial de conversão é incisivo. Não basta fazer com que o leitor entenda o texto, é preciso considerar a possibilidade de que ele vá questioná-lo.

Portanto, além de oferecer uma solução ao leitor, um bom artigo deve explicar por que aquela é a melhor solução.

4. Não utilizar um estilo adequado

A linguagem é o fator mais importante de um bom artigo. Além da assertividade, explorada acima, o que vai diferenciar um texto meramente informativo de um persuasivo é sua capacidade de se conectar com o leitor.

Uma pessoa que busca sanar dúvidas jurídicas, por exemplo, não vai querer encontrar um texto cheio de memes. Por outro lado, um jovem interessado em cultura pop não será atraído por uma linguagem formal.

Tenha em mente que é o público que dita o estilo do seu texto, e não o contrário. Por isso, nunca deixe de estudar o perfil da sua persona. Ali você encontrará todas as informações necessárias para adequar a sua abordagem.

5. Não pesquisar

O pior erro no qual você pode incorrer é acreditar que não precisa fazer pesquisa.

Não importa se você está familiarizado com o tema, é imprescindível checar as referências e colher informações antes de elaborar qualquer artigo.

A pesquisa servirá não só para te dar uma orientação quanto ao que deve ser abordado, mas também para que você saiba onde pode inovar. É através dela que você pode identificar quais pontos foram menos aprofundados em outros textos, ou quais despertaram maior interesse do público.

Também poderá verificar qual a melhor linguagem a ser aplicada e quais informações têm respaldo confiável.

Por outro lado, se você pegar um assunto com o qual não é familiarizado, poderá comprometer sua credibilidade se não fizer uma pesquisa cuidadosa antes de escrever. Afinal, o texto denuncia logo se o autor tem ou não noção do que está falando.

Portanto, dedique um tempo do seu período de trabalho só para isso. O melhor jeito de produzir um conteúdo de qualidade é dominando-o.

6. Não prezar pela escaneabilidade do texto

Se você passar os olhos pelo seu texto e não conseguir identificar rapidamente quais tópicos foram aprofundados, então o seu texto não é escaneável.

Não é à toa que os artigos para web seguem um formato bem específico. Muitas vezes, antes de parar para ler um artigo, o leitor vai correr os olhos pelo texto para verificar se ele realmente está de acordo com suas expectativas.

Portanto, a formatação é um fator importantíssimo na hora de avaliar a qualidade da escrita. Preze por parágrafos curtos, subtítulos, bullet points e frases objetivas. Divida o seu texto em tópicos para facilitar a apreensão das informações, destacando os trechos mais relevantes.

Um conteúdo otimizado é aquele que combina a relevância com a escaneabilidade. Se você comete qualquer uma das práticas listadas aqui, é muito provável que o seu artigo seja comprometido.

Como a melhor forma de provar que você é um redator competente é através da qualidade da escrita, o primeiro passo para ser bem-sucedido é não deixar que elas façam parte do seu processo. Quanto menos ajustes forem necessários, melhores são os seus textos.

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