“Desnecessário faz-se empregar estilo de escrita demasiadamente rebuscado, segundo deve ser do conhecimento inexorável dos textos. Tal prática advém de esmero excessivo que beira o exibicionismo narcisístico.”
Escrever bem não tem a ver com complexidade. Por alguma razão, ainda acreditamos que ser capaz de formular frases complexas nos outorgará automaticamente uma autoridade irrevogável.
Na era da escrita digital, sendo a internet um dos canais mais democráticos, a informalidade é que realmente faz mais sentido para a maioria dos leitores. Falar com pessoas de maneira popular não é um crime. Ser autoridade é ter a capacidade de ter uma comunicação assertiva.
O erro crasso de quem busca autoridade
Na sedução de querer parecer alguém realmente importante, a maioria dos que desejam construir uma autoridade profissional pecam no excesso de verbetes técnicos e na errônea necessidade da abordagem de vendas. As empresas, assim igualmente vão para o purgatório da desimportante.
Raramente quem navega pelos textos na internet está interessado em abordagens genialmente melindrosa. Não só porque a maioria dos gênios estão em extinção, mas também porque já se foi o tempo que o escritor era aquele sujeito restritamente genial.
A escrita assertiva na era virtual é simples, objetiva e direta
Escrever nos dias de hoje tem que ser uma tarefa básica. A sua simplicidade está justamente na sua capacidade de falar com todos — ou pelo menos com a maioria — dos publico. É preciso ter o treinamento de ser compreensível, utilizar termos claro, com uma linguagem extremamente acessível diante de ideias descomplicadas. Tem de ser obrigatoriamente entendível e transparente a qualquer um.
O seu lado da objetividade é essencial e cabe bem em um mundo totalmente ocupado, veloz e cheio de compromissos. Manter a escolha de palavras honestas, manter uma firmeza da compreensão, transportar segurança e posicionamento prático e direto. O leitor é o primeiro a notar rodeios desnecessários.
Ser capaz de ir direto ao ponto é mais que um talento, na internet, é questão de sobrevivência. Escolha sempre uma comunicação sem desvios.
Retire essa ideia de genialidade obrigatória
Engana-se quem pensa que para ter suas ideias lançadas em um texto é necessário pertencer a um clube de pessoas peculiares que são extraordinárias. Repito: A escrita é para todas as gentes.
Escrever é justamente o ato de ser o mais autêntico possível. No universo da criação de conteúdo, há um primor na genuinidade. E se tem uma coisa que a vida da escrita me ensinou é que existem públicos para todo tipo de produção.
Então, ao invés de investir em uma comunicação com pretensão a complexidade geniosa, que tal investir em ser exclusivamente você? O mais difícil é aprender a encontrar um tom, um estilo, um natureza que seja tão sua que todos o entendam que até mesmo as suas abobrinhas, sejam geniais para alguém.