Marcas vendem menos quando têm posicionamento preconceituoso

A marca que não repensa seu preconceito social tem o número de vendas mais baixo

Atualizado em: 15/04/2021
Preconceito faz empresas venderem menos

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O sucesso de um empreendimento é determinado por um conjunto de fatores. No entanto, um único aspecto é capaz de destruir esforços de longo prazo, como um posicionamento enraizado no preconceito.

Em uma era na qual diversidade e inclusão nas empresas são elementos-chave para a conquista de espaço e credibilidade no mercado, defender esses valores e efetivamente colocá-los em prática é uma medida crucial em todos os tipos de negócio.

Diante disso, refletir sobre como sua empresa tem lidado com essa questão e quais as alternativas mais inteligentes a serem adotadas é determinante para alavancar os seus resultados.

Consumidores não querem se envolver com marcas preconceituosas

A diversidade é um tema que vem ganhando bastante destaque no cenário mundial moderno. Mas ao contrário de que muitos podem imaginar, seu reflexos não estão presentes apenas nas relações interpessoais ou na forma como indivíduos se manifestam publicamente.

Hoje, o posicionamento das empresas em relação à igualdade de gênero, raça, orientação sexual e classe social é decisivo para o seu sucesso ou fracasso.

O respeito às diferenças ganhou força no Brasil e no mundo à medida em que o assunto passou a ser debatido no país, e se estendeu para as empresas. Afinal, foi-se o tempo em que a qualidade do produto ou o preço eram os únicos itens avaliados no momento da compra.

O perfil do consumidor moderno é marcado pela busca de um atendimento satisfatório, condições especiais, e, acima de tudo, o sentimento de pertencimento — de que aquela marca representa os valores em que ele acredita.

Assim, empresas que se posicionam claramente em defesa da diversidade estão um passo à frente na disputa pela preferência do seu público-alvo. Lembrando que, uma vez fidelizados, esses indivíduos também atuam divulgando seus produtos e serviços para outros potenciais compradores.

Contudo, é importante atentar-se a um detalhe. Não basta investir em propagandas alinhadas aos preceitos da diversidade, se internamente a organização não vivencia tal realidade.

Os clientes hoje exigem transparência e não medem esforços para encontrar as informações que julgam necessárias. Portanto, é preciso, de fato, implementar ações que proporcionem a inclusão das minorias, tais como:

  • pessoas com deficiência;
  • mulheres;
  • negros;
  • comunidade LGBTQIA+;
  • pessoas de todas as faixas etárias etc.

Outro ponto que merece atenção é treinar os colaboradores para que prestem um atendimento adequado, respeitando as peculiaridades de cada cliente.

Ademais, levantamentos apontam que uma boa parcela dos consumidores brasileiros já demonstra essa visão crítica de exigir das marcas comportamentos livres de preconceitos — 53% das pessoas afirmam não comprar de empresas que não se preocupam com o respeito às diversidades.

O despreparo dos empreendimentos para integrar o tema à sua rotina, para além das campanhas de marketing, gera o sentimento de descrença no discurso da marca, ou seja, reflete na perda da sua credibilidade.

Falta de diversidade nas empresas atrapalha a inovação

A falta de diversidade nas empresas é um problema que atrapalha não somente a sua imagem, como também o desenvolvimento de suas estratégias e operações.

Manter uma equipe em que todos os membros apresentem características, experiências de vida e formação profissional semelhantes, fatalmente empobrece o espírito de inovação, já que essas pessoas tendem a pensar e agir de maneira parecida umas com as outras. 

Mais do que investir em habilidades complementares, os gestores devem ter em mente que um time heterogêneo traz diferentes perspectivas de trabalho, estimula a criatividade e também aumenta as chances de gerar identificação com um público mais amplo.

Um profissional da “geração X”, por exemplo, pode não ser tão adaptado às tecnologias mais avançadas, ou com as novas formas de interação com os clientes, mas, sem dúvidas, tem valores importantes para repassar aos jovens que estão iniciando suas carreiras.

É por esse e outros inúmeros motivos que promover a diversidade se tornou uma das principais tendências no mundo corporativo atual.

Os valores que as empresas transmitem aos seus consumidores nunca foi tão importante como na última década, sobretudo o combate a todo tipo de preconceito e uma postura mais humanizada.

Portanto, os negócios que desejam alcançar uma posição de destaque e uma conexão mais forte com o seu público, devem se atentar a essa nova realidade.

Inclusão também deve mirar as lideranças

Embora muitas organizações já estejam avançando na formação de um quadro de funcionários mais plural, a presença de mulheres, negros, pessoas com deficiência, com idade mais avançada e LGBTQIA+, ainda esbarram na dificuldade de ocupar posições de liderança.

Um exemplo clássico de posicionamento preconceituoso é a tão combatida diferença salarial entre homens e mulheres que exercem uma mesma função, que infelizmente ainda está muito presente nos mais variados setores da economia.

Além disso, dependendo da área de atuação, as barreiras ao trabalho feminino são significativas, isto é, dificilmente elas têm oportunidades em carreiras consideradas essencialmente masculinas.

Nesse sentido, dados apontados pelo site Meio e Mensagem mostram que, considerando as 500 maiores empresas do país, apenas 13,6% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres. Os índices são ainda piores quando analisamos a questão racial. Mesmo correspondendo a 54% da população brasileira, somente 4,7% dos cargos executivos são ocupados por negros.

Dentre as ações que ajudam a fomentar o crescimento da diversidade no mundo corporativo, vale destacar o recente posicionamento do banco de investimento Goldman Sachs, que declarou o seu propósito de não contribuir com a abertura de capital para empresas que não tenham ao menos um candidato diverso no seu conselho, especialmente mulheres.

O combate a todo tipo de preconceito e uma postura mais humanizada consiste em uma das estratégias mais inteligentes a ser implementadas na cultura de uma empresa. Afinal, as pesquisas demonstram que os consumidores cada vez mais levam em conta tais elementos.

O processo não é simples, exige mudança de mentalidade de todos os envolvidos e, sobretudo, autenticidade. Por isso, o quanto antes for inserido no dia a dia de trabalho, mais fácil será a sobrevivência do negócio.

O desenvolvimento de uma abordagem alinhada com as expectativas do mercado é um passo fundamental para criar autoridade e potencializar os seus resultados. Por isso, também vale a pena conhecer as companhias que investem no tom de voz para uma comunicação mais eficiente em questão de relacionamento com os clientes.

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