Um dos caminhos para aumentar a visibilidade e vendas do seu negócio é o Marketing Digital. E o principal canal deste tipo de estratégia é um site. E quando este é o assunto, é fundamental que você, como dono da sua empresa e, consequentemente, do seu site, saiba o que é HTTP.
HTTP é muito mais do que as primeiras letras que digitamos em um navegador para acessar um site. Para que você compreenda como ele funciona, redigimos este post e convidamos você a ficar conosco até o final dele.
Vamos lá?
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O que é HTTP
HTTP é um protocolo de transferência que possibilita que as pessoas que inserem a URL do seu site na Web possam ver os conteúdos e dados que nele existem. A sigla vem do inglês Hypertext Transfer Protocol.
Esse sistema é a base da comunicação que existe em toda a Internet em que os sites e conteúdos que tragam hiperlinks possam ser encontrados mais facilmente pelo público por meio de um clique do mouse ou um toque na tela.
Qualquer servidor que você escolha para hospedar o site da sua empresa tem um programa projetado para receber solicitações HTTP. Portanto, o navegador que você usa é um cliente HTTP que envia solicitações constantemente ao seu servidor.
Assim, quando um usuário acessa ou digita a URL do seu site, o navegador cria uma solicitação HTTP na web e a envia ao endereço de IP indicado pela URL.
Dessa forma, o servidor recebe essa solicitação e envia os arquivos associados que, nada mais são, do que os sites que acessamos na Internet.
Qual é a origem do HTTP?
O termo HTTP foi cunhado por Ted Nelson em 1965 no Projeto Xanadu, que por sua vez foi inspirado numa visão dos anos 30 tida por Vannevar Bush referente ao sistema “memex” de recuperação e gestão de informação baseado em microfilmes descrito em seu ensaio de 1945 “As We May Think“.
Tim Berners-Lee e sua equipe foram os responsáveis por inventar o HTTP original, juntamente com o HTML e a tecnologia associada para um servidor da Web e um navegador da Web baseado em texto.
Berners-Lee propôs pela primeira vez o projeto “WorldWideWeb” em 1989 – hoje conhecido como World Wide Web. A primeira versão do protocolo tinha apenas um método, chamado GET, que solicitava uma página de um servidor e tinha como resposta a página HTML.
A primeira versão documentada do HTTP foi liderada por Dave Raggett em 1995 e sua finalidade era expandir o protocolo com operações estendidas, negociação estendida, informação mais rica, vinculada a um protocolo de segurança que se tornou mais eficiente adicionando métodos e campos de cabeçalho adicionais.
O HTTP foi rapidamente adotado pelos principais desenvolvedores de navegadores no início de 1996. O padrão HTTP / 1.1, como definido no RFC 2068, foi oficialmente lançado em janeiro de 1997, enquanto melhorias e atualizações do padrão HTTP / 1.1 vieram em junho de 1999.
Por fim, em 2007, o HTTPbis Working Group foi formado, em parte, para revisar e esclarecer a especificação HTTP / 1.1. Em junho de 2014, o WG divulgou uma especificação atualizada de seis partes da obsoleta RFC 2616.
Como é o funcionamento do HTTP?
HTTP é um protocolo baseado em texto sem conexão. Isso significa que as pessoas que acessam o site da sua empresa enviam solicitações a servidores que as exibem na forma do seu site em formato de texto, imagens, e outros tipos de mídia. Depois que a solicitação é atendida por um servidor, a conexão entre o usuário e o servidor é desconectada.
Uma nova conexão deve ser feita para cada solicitação, isto é, cada vez que alguém acessa o seu site. Em suma, quando alguém digita a URL do seu site em um navegador, é isto que acontece:
- se a URL pertencer a um domínio próprio, o navegador primeiro se conecta a um servidor e recuperará o endereço IP correspondente ao servidor;
- o navegador se conecta ao servidor e envia uma solicitação HTTP para a página da web desejada (que, neste exemplo, é o seu site);
- o servidor recebe a solicitação e verifica a página desejada. Se a página existir, o servidor a mostrará. Se o servidor não conseguir encontrar a página solicitada, ele enviará uma mensagem de erro HTTP 404, ou seja, página não encontrada;
- o navegador, então, recebe a página de volta e a conexão é fechada;
- caso a página exista (e é isso que se espera), o navegador a analisa e procura outros elementos necessários para concluir a sua exibição, o que inclui seus textos, imagens e afins;
- para cada um desses elementos, o navegador faz conexões adicionais e solicitações HTTP para o servidor para cada elemento;
- quando o navegador terminar de carregar todos os elementos, a página será carregada na janela do navegador.
Bastante coisa, não é mesmo? Contudo, para que o usuário tenha uma melhor experiência, todas precisam acontecer rapidamente. Portanto, fique atento à velocidade de carregamento do seu site!
Qual é a diferença entre HTTP e HTTPS?
Cada URL que começa com HTTP usa um tipo básico de “protocolo de transferência de hipertexto”. Esse padrão de protocolo de rede é o que permite que navegadores e servidores se comuniquem através da troca de dados.
Ou seja, por se tratar de um protocolo da camada de aplicação, o HTTP foca em apresentar a informação, se preocupando menos com a maneira como essa informação é transmitida de um ponto para outro. Isso quer dizer que o HTTP pode ser invadido e alterado, tornando as informações trocadas entre o site da sua empresa e a pessoa que o visita vulneráveis.
É por isso que lojas virtuais não devem ter páginas construídas em HTTP, pois não são tão seguras para que os usuários insiram informações necessárias para a compra como dados pessoais e de cartão de crédito. Sites assim devem ser feitos em HTTPS.
Porém, ao contrário do que alguns pensam, o HTTPS não é o oposto do HTTP. Essencialmente, ambos se referem ao mesmo “protocolo de transferência de hipertexto” que permite ao usuário ver na tela os dados solicitados por meio da inserção da URL. Contudo, o HTTPS tem como diferencial ser mais avançado e seguro.
Em outras palavras, o HTTPS é uma extensão do HTTP. O “S” vem da palavra “secure” (“segurança” em inglês) e costuma ser oferecido pelo certificado SSL, oferecidos pela maioria dos servidores. Ele oferece uma conexão criptografada entre o servidor e o navegador, de maneira que o usuário possa inserir informações com mais segurança.
É por isso que a maioria dos e-commerces têm sites em HTTPS e o próprio navegador informa que é seguro digitar dados pessoais caso deseje realizar alguma ação, como uma compra online.
Ou seja, sem HTTPS, qualquer dado inserido no site (nome, e-mail, senhas, cartão de crédito, e afins) são enviados em forma de texto simples, sendo, portanto, suscetíveis a intercepção ou interceptação. Por isso, mesmo se o site da sua empresa for voltado somente a informações sobre o seu negócio, opte por tê-lo em HTTPS.
Inclusive, desde julho de 2018, o Google passou a marcar os sites sem HTTPS como não seguros, e isso é letal para o seu ranqueamento orgânico, pois sites seguros têm maior consideração do algoritmo do Google para aparecerem nos resultados das buscas.
Por fim, os sites têm outras linguagens como o XML que se trata de uma uma linguagem de marcação que define um conjunto de regras para codificação de documentos. Portanto, não deve ser confundida com o HTTP (que você já sabe o que é e como funciona).
Assim, para saber mais sobre o XML, confira este artigo e descubra quais as utilidades dessa linguagem de marcação.
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