Podcasts: um guia completo

Mulher gravando Podcast

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Os podcasts eram febre nos anos 90.

Inspirados pelos programas de rádios, as pessoas criavam os seus próprios, tratando de qualquer tema, produzindo seu próprio conteúdo e disponibilizando para amigos e conhecidos.

Com o tempo, várias empresas encontraram oportunidades de monetizar os podcasts, principalmente preparatórios para concursos, livros falados e outras ideias de negócio que buscavam fornecer informações para as pessoas de uma maneira diferente.

Os podcasts deram uma sumida por alguns anos, mas com o crescimento do mercado móvel, ter áudios no celular passou a ser bem interessante para muitas pessoas, e não estamos falando de músicas!

As pessoas passam cada vez mais tempo ligadas ao mundo pelo mobile e até a iTunes Store e o Google Play já disponibilizam podcasts para download. Um exemplo é o Serial, podcast da WBZ Chicago que teve mais de 5 milhões de acessos no iTunes.

É uma oportunidade para diversas empresas e profissionais criarem mais um tipo de conteúdo para o seu mix.

Hoje, vamos mostrar para você como criar um podcast do começo ao fim!

Com esse guia completo, vai ficar muito fácil criar programas e disponibilizá-los online.

Acompanhe!

Escolha o tema e formato do podcast

Para começar o seu podcast com o pé direito, é preciso ter um tema e um formato bem definidos de como será o programa.

Claro, não existem limites para a criatividade, mas com a possibilidade de já existir alguém fazendo um podcast idêntico ao que você tem em mente, não custa nada fazer um planejamento.

Primeiro, delimite um tema. Você pode ter como base o marketing de conteúdo, por exemplo, mas não se limite a isso. Conforme você cria mais podcasts, expanda para outras áreas do marketing (e até de vendas) que estejam relacionados ao content marketing. Assim, além de atrair mais público, seus programas não se tornam repetitivos e limitados.

O formato é mais fácil. Podcasts costuma durar entre 10 a 20 minutos, dependendo do mercado e do assunto que está sendo tratado. Programas com música costumam durar mais, já que a parte realmente falada não consome o tempo médio de um programa.

Tudo depende do seu público e do estilo do seu podcast. Se for um programa mais didático, o ideal é que o programa não seja tão longo, para não ficar massante. Caso seja de entretenimento, a duração mais longa pode não ser um problema.

Mas, antes de qualquer coisa, procure testar! Comece com um formato básico, que vai funcionar, e otimize conforme os seus ouvintes passam feedbacks sobre seus podcasts.

Checklist: 3 coisas que você precisa para gravar um podcast

Para mandar bem na hora de gravar o seu programa, existem 4 peças-chave para você não se enrolar no processo.

Vamos ver quais são elas?

1. Roteiro

Na hora de começar, você precisa de um norte!

A melhor forma de se organizar ao começar a gravação de um podcast, é um com um roteiro bem estruturado. Comece organizando o seu programa em blocos, defina tópicos principais para cada um deles, anote ideias, comentários importantes, nomes e links que você precisa fazer.

Alguns roteiristas inserem diversas informações e detalhes, outros, preferem dar um guia e deixar rolar ao longo do programa. Escolha o que funciona melhor para você!

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2. Microfone

O áudio é o principal fator do podcast. Você pode ter um programa sensacional, mas sem uma boa captação vai ficar difícil conquistar ouvintes. E um bom áudio começa por um bom microfone.

Você não precisa de um mic caro para criar bons podcasts, o segredo é escolher o certo.

Entrando em um lado um pouco mais técnico, existem diversos padrões de captação para microfones e diversos tipos de microfone. Vamos focar em dois tipos de microfones e de captação.

Para um podcast, você pode optar por microfones condensadores ou dinâmicos.

Os condensadores são muito famosos no mundo da música, como aqueles grandes microfones usados por diversos cantores em estúdio (como o Neumann U87).

Os dinâmicos são aqueles utilizados para voz ao vivo, com certeza você já viu algum desses por aí. O Shure SM58 é muito usado para shows ao vivo e o SM57b é famoso dentro de rádios.

A diferença que você precisa conhecer entre condensadores e dinâmicos é bem simples: os condensadores são mais “abertos”, eles captam mais sons do ambiente e da sala que você está. Se você estiver em um local com pouco vazamento de som externo, é uma excelente opção. Principalmente se mais pessoas estiverem fazendo o podcast com você e houver apenas um microfone disponível.

Os dinâmicos são mais direcionais, eles “vazam” menos som do ambiente que você está e é preciso estar próximo deles para que a voz saia com claridade. Se você está em um ambiente mais movimentado, essa é a escolha.

Os padrões de captação (ou seja, qual a direção onde o som é captado) é muito simples e pode te ajudar caso você vá fazer um programa com um entrevistado, por exemplo.

A primeira delas, e a mais simples, é a cardióide. Também conhecida como “padrão polar”, ela capta todo o sinal que estiver logo a frente do microfone, em um ângulo de até 120o. É o tipo de captação mais comum.

Agora, vamos supor que você está entrevistando outra pessoa e quer utilizar um microfone que possa ficar parado sempre. Então, a captação figura-8 é uma boa solução para você. Ela isola totalmente qualquer sinal que esteja vindo da lateral do microfone e foca no que está logo a frente e atrás dele. É uma excelente opção para fazer entrevistas com apenas um mic, sem precisar ficar alternando ou movimentando o microfone.

Os microfones USB (como o Samson e o Blue) são opções bem interessantes que bem no seu bolso. Você também pode utilizar gravadores com microfones embutidos, como os da Tascam.

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3. Programa de gravação e edição

Mesmo usando um microfone USB, um gravador ou um microfone comum, você vai precisar de um programa de gravação e edição para trabalhar o áudio posteriormente.

Existem diferentes necessidades para um programa, o que influencia na escolha de qual você vai usar. Hoje, é possível fazer todo o trabalho em um só programa, sem precisar escolher um para gravar e outro para editar.

Algumas opções bem interessantes são o Audacity (gratuito) e o Reaper (que possui um período de teste grátis). Eles são programas criados para a captação de áudio e são usados, inclusive, em estúdios de gravação. Mas não se assuste, as duas interfaces são super simples de usar e as funcionalidades atendem às suas necessidades.

Basicamente, você vai usar o programa para duas coisas: nivelar o volume das vozes, caso duas ou mais pessoas façam parte do programa, e editar partes desnecessárias ou inserir músicas entre cada bloco. É bem simples e você consegue fazer tudo em um só lugar.

Exportando o áudio com a qualidade certa

Há algum tempo, a qualidade da conexão com a internet e as plataformas disponíveis limitavam a qualidade dos arquivos de áudio. Mas hoje, é preciso ter a melhor possível para fazer parte do mercado.

Com o mp3, os arquivos ficaram menores, mas a qualidade também foi perdida pela compressão. Por sorte, podcasts são compostos por muitas falas na grande maioria das vezes, o que permite que você tenha um arquivo coeso com menor perda de qualidade.

Existem dois tipos de arquivos que são utilizados para áudio: o WAV e o mp3.

WAV é a forma curta de WAVEform, o formato-padrão de áudio da Microsoft e IBM, ele não tem perdas de informação e não há compressão no arquivo. Ele costuma gerar arquivos bem grandes, já que não existe nenhum tipo de compressão.

O mp3 é a melhor opção para podcasts. Há alguns anos, ele era limitado a 192 kbps (kilobytes por segundo), que é a qualidade de áudio presente em um CD de música. Agora, é possível exportar arquivos com 320 kbps, o que é mais próximo da qualidade do WAV. A grande vantagem desse formato é que ele permite um carregamento rápido sem perda de qualidade, mesmo em redes móveis utilizadas no celular.

Como publicar o podcast

Chegou a hora de mostrar o seu podcast para o mundo!

Existem diversas plataformas onde você pode divulgar seus programas, algumas são pagas, mas a maioria delas é grátis.

O primeiro passo da maioria dos podcasts é criar um site, mesmo que grátis (como o WordPress ou Blogger). Assim, você consegue ter um endereço fixo na web e armazenar todos os seus programas em um só lugar.

O Soundcloud é o grande escolhido para hospedar os áudios. É um programa de streaming — transmissão de dados pela internet — gratuito, criado especialmente para áudio. A versão grátis possui algumas limitações de tempo, mas você vai conseguir publicar diversos programas antes de precisar de uma conta premium.

O RSS Feed também é interessante para espalhar a palavra sobre o seu programa. O RSS mostra para diversos sites que você está criando um novo conteúdo através de um simples arquivo XML. Você pode utilizar o Feedity para criar seu Feed e divulgar o seu podcast.

Agora, você não pode esquecer de explorar outros meios de marketing!

Compartilhe nas redes sociais (mesmo que seja no seu perfil pessoal, por enquanto), crie um post no seu blog introduzindo o tema do podcast e envie para sua lista de e-mails (caso você tenha uma). Assim, você vai atrair mais ouvintes e ganhar espaço com o seu programa.

E não se esqueça de disponibilizá-lo no iTunes! Existe uma seção exclusiva para você colocar seus podcasts gratuitamente (e até cobrar por eles).

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Como fazer dinheiro com o seu podcast

É bem provável que vai chegar uma hora que a ideia de ganhar dinheiro com seu podcast vai aparecer. E saiba que isso não é impossível!

Tornar seus programas uma fonte viável de renda (complementar, pelo menos) é uma boa ideia e existem algumas estratégias bem interessantes que você pode usar.

A primeira é vender espaços publicitários no seu podcast. O rádio já faz isso há anos, mas existe uma dica de ouro aqui: você precisa de anunciantes que compartilhem o mesmo público que você.

Imagine anunciar um show de pagode em um programa sobre rock? Ou divulgar uma marca de casacos de pele em um programa sobre preservação da fauna e flora? Você precisa ter em mente que todo o conteúdo do podcast precisa ser relevante para quem está ouvindo, inclusive os anúncios!

Outra possibilidade é vender o próprio podcast. Essa é uma alternativa para programas mais “famosos”, que estão há mais tempo por aí. Uma ideia interessante é criar versões especiais sobre um determinado assunto e vender apenas elas. Vamos supor que você tem um podcast sobre direito e, duas vezes por semana, expõe suas ideias sobre um tema específico da área jurídica.

Você pode criar um podcast mais extenso sobre uma direito empresarial, por exemplo, e vender esse programa para os seus ouvintes. Como ele aprofunda o tema e é mais longo do que a média, vai mostrar o valor daquele conhecimento para quem acompanha seus podcasts regularmente.

Como você viu um pouco acima, também é possível disponibilizar podcasts através da Apple, tanto de forma gratuita quanto cobrado por eles.

Mas não se esqueça de continuar produzindo os seus programas gratuitos!

Concluindo

Os podcasts voltaram a fazer parte de muitas estratégias de marketing atuais.

O Copyblogger é um grande portal sobre marketing de conteúdo que faz diversos programas através do Rainmaker.FM.

Produzir um bom podcast não é uma tarefa super complicada. Com uma boa organização, alguns equipamentos básicos, conteúdo de qualidade e um pouco de treino, é possível criar bons programas e conquistar uma audiência constante.

Mas para isso você precisa utilizar mídias para compartilhar o seu trabalho. Redes sociais são indispensáveis, e você ainda pode pensar em e-mail marketing e marketing de conteúdo para compartilhar seu podcast com mais pessoas.

Na hora de publicar o seu podcast, tente disponibilizá-lo no maior número de canais possíveis e lembre-se que ganhar dinheiro com seus programas pode ser uma boa ideia.

A divulgação é parte importante de todo podcast, estratégia de marketing, produto ou serviço. Por isso, você precisa conhecer essas 3 dicas de divulgação para fazer pessoas influentes repararem em você! Aproveite e boa leitura, até a próxima!

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