Em 2016, o Google desenvolveu as AMP para tornar o carregamento de páginas mais rápido em dispositivos móveis, incentivando a sua adoção ao recompensar as páginas que aderíam à tecnologia com classificações mais altas nos resultados de busca. Inicialmente, seu apoio também era obrigatório para os portais de notícias que quisessem ter suas páginas na seção “Notícia principal” do Google Notícias.
Desde o ano passado, muitos dos grandes players que utilizavam as AMP começaram a dar menos importância à funcionalidade e a diminuir seu uso. Mesmo o Washington Post, destacado como uma das principais histórias de sucesso da tecnologia AMP, não a utiliza mais. Outro parceiro de longa data, o LinkedIn, também deixou de dar importância aos resultados da AMP.
A razão é que o Google também aposentou as AMP, e em, agosto deste ano, passou a apostar no Core Web Vitals (CWV), divulgando-o para seus usuários do mundo todo.
Isso significa que, em vez de classificar os sites que tinham a versão AMP de suas páginas, os que tinham um ótimo desempenho na métrica CWV teriam classificações melhores no mecanismo de busca.
O AMP está perdendo a força?
A resposta curta é sim, está.
Desde o ano passado, quando o Google começou a considerar também páginas sem AMP para sua seção de notícias principais, as páginas que utilizavam a tecnologia começaram a notar a diminuição de referências para suas páginas AMP.
Outro fator que tornou os usuários incapazes de identificar e priorizar os resultados do AMP foi a remoção do indicador do ícone de relâmpago.
Se isso não foi suficiente para acreditar que as AMPs já estava ultrapassadas, com o aumento e os bons resultados que as métricas CWV trouxeram ao desempenho dos sites em geral, o Google já anunciou que pode trazer o ícone do relâmpago de volta para páginas que tiveram ótimos resultados em sua ferramenta PageSpeed Insights, independentemente do uso de AMPs.
Por que isso é importante para os profissionais de Marketing Digital?
Como você não precisa fazer nada em relação à descontinuidade das AMPs, isso significa que, hoje, você pode desenvolver seu website para ter um melhor desempenho em termos de SEO, mas também do ponto de vista de experiência e desempenho.
Quando o Google começou a classificar melhor até mesmo sites que não usavam AMPs, a empresa enviou uma mensagem subliminar para os profissionais de marketing e desenvolvedores: foque na experiência do usuário, tenha um ótimo design e conteúdo e aposte no carregamento rápido. Isso é o suficiente para obter uma boa classificação. AMP não é mais necessário!
Isso é ótimo porque permite melhorar sua classificação SEO, melhorar a experiência do usuário e, ao mesmo tempo, manter as características de seu website!
Uma das principais reclamações sobre a tecnologia AMP é que ela mostrava uma versão abreviada do website, tornando difícil para os proprietários oferecer a mesma experiência que os usuários tinham em sua página original na versão AMP.
Outra mudança importante é que você não terá que disponibilizar duas versões da mesma página. Isso é especialmente relevante para as pequenas empresas, que podem ter dificuldades (em termos de tempo e dinheiro) para manter duas páginas diferentes.
O que você tem que fazer agora?
Você pode começar a retirar seu suporte às páginas AMP gradualmente, para testar os efeitos que isso pode causar no seu desempenho de SEO.
Aqui na Rock Content, temos feito isso desde o início deste ano. É claro, continuamos a fazer otimizações. Mas nosso tráfego continua a crescer rapidamente e temos hoje 7 milhões de usuários mensais em nossos blogs globais. E nós não usamos mais AMP!
Também é importante estudar e começar a implementar mudanças para melhorar sua pontuação na métrica CWV. Temos um guia completo para ajudá-lo a compreender o assunto e implementar as melhorias!
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