O marketing é, fundamentalmente, sobre pessoas.
Essa é uma das principais premissas que seguimos aqui na Rock.
E, apesar de falarmos sobre Marketing Digital, SEO e uma quantidade de outras coisas, conhecer as pessoas para quem escrevemos nossos conteúdos, vendemos os nossos serviços e, principalmente, para aquelas em que a Rock é parte de suas vidas, é essencial para o sucesso desse conjunto.
Pensando nisso, para que possamos conhecê-las de fato, nada mais justo do que ouvir o que elas têm a dizer. É por esse motivo que este conteúdo sobre Dia das Mães não trará tendências de consumo, nem dicas de marketing para atrair esse público.
Na verdade, ele será muito melhor do que isso. Resolvemos compartilhar algumas histórias de profissionais que contam com cases de sucesso dentro e fora da Rock.
Cada uma delas trouxe um pedaço de suas experiências, suas perspectivas e aprendizados como mães, os quais, relacionados ou não com o trabalho, dizem muito sobre habilidades valiosas a serem desenvolvidas nesse âmbito.
Quer conhecer quem são essas mulheres e como elas têm conciliado a sua carreira com a maternidade?
Então continue com a gente e confira!
Amanda Albuquerque
O mercado de trabalho nem sempre é amigável com mulheres que são mães — principalmente mães de bebês. Entrei na Rock alguns dias depois que meu filho, Francisco, completou 1 ano de vida. Ainda assim, não houve um dia no qual eu me arrependesse dessa escolha.
Confesso que existem momentos nos quais morro de saudades! Mas olho pra foto dele, ainda bebê, colada na minha mesa, vejo aquele sorriso que já conheço tão bem e tudo se acalma.
Nessas horas, penso em como preciso aproveitar ao máximo cada momento que estamos juntos e sei que, enquanto eu me dedico e cresço no trabalho, ele também se esforça e se desenvolve na escolinha.
É uma troca e uma parceria. Ele compreende que eu amo trabalhar e preciso disso para ser feliz. Mas, ao mesmo tempo, eu entendo que meu tempo com Francisco por perto deve ser de pura entrega.
Ser mãe e Rocker é, pra mim, uma conquista dupla na qual tudo se encaixa.
Rita Carvalho
Durante a gravidez e primeiros meses da maternidade ficamos ao mesmo tempo muito sensíveis e fortalecidas. Sensíveis porque precisamos lidar com muitas mudanças ao mesmo tempo. Fortalecidas porque a cada etapa aprendemos que somos mais capazes do que imaginávamos.
Temos que aprender a lidar com imprevistos e a priorizar. Aprendemos que na verdade não temos controle de muita coisa, mas, mesmo assim, é preciso lidar com as situações que se apresentam e contorná-las. Isso abre uma nova visão de nós mesmas.
Esse aprendizado eu acabei trazendo para o meu trabalho. Isso me ajudou a lidar muito melhor com as incertezas do dia a dia da vida de um CS (Customer Success) sem me estressar tanto.
Agora eu priorizo melhor minhas tarefas e foco naquilo que eu consigo controlar quando uma situação de churn, insatisfação ou até upsell se apresenta.
Aplicando esse aprendizado eu consegui ser promovida logo antes de sair de licença e ganhar o prêmio como melhor performance do ano no time de CS na fila de Small business!
No retorno da licença isso será posto a prova, afinal existe uma nova prioridade em minha vida. Além de privação de sono + uma nova rotina (ainda em formação) + novas inseguranças e certezas + novos tipos de decisões a serem tomadas.
Neste contexto, as políticas da empresa são fundamentais para esse retorno de forma a empoderar e motivar o/a profissional. E sendo a primeira mãe da Rock a tirar uma licença, posso dizer que tenho me sentido segura e com todas as ferramentas para voltar a minha rotina.
Estou com todo o gás focando em um caminho de sucesso para os meus clientes e para mim!
Nágila Gonçalves
Minha gravidez foi zero planejada, por isso, a minha reação a notícia não foi uma das melhores.
Foi em um período um pouco conturbado, pois havia acabado de ser contratada no meu estágio, apesar de já ter formado.
Para mim foi um pouco difícil, porque em nenhuma hora eu quis abrir mão da minha profissão ou da minha futura pós. Então, decidi me desdobrar e virar duas para dar conta de tudo — e ainda ter uma pequena vida social.
Mas teve um fator que foi muito importante para me ajudar a entender essa situação, que na época parecia “o fim do mundo”.
Tomei a decisão de fazer um acompanhamento psicológico, o que me ajudou a entender mais sobre as minhas percepções, manter o foco em meus objetivos e a lidar com a maternidade e profissão de uma forma mais sadia.
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Edrene Januário
Quando me casei, parei de trabalhar pois tinha intenções de ter filhos e queria dedicar todo o meu tempo a eles. Acompanhar desde o primeiro passinho, participar da rotina deles e dar uma educação de qualidade.
Acredito que uma criança deve sempre crescer com a presença dos pais, isto porque é a partir da interação com a família que a criança começa a descobrir a relação com o mundo e a desenvolver mais segurança para explorá-lo.
Minha primeira gravidez foi aos 26 anos. Hoje, tenho três filhos e não me arrependo de ter aberto mão do trabalho para passar meu tempo com eles.
Voltei a trabalhar aos 39 anos, quando meu último filho estava grandinho o suficiente para entender que eu ia sair, mas que voltaria no final do dia. E acredite, não foi nada fácil!
No início quase parei de trabalhar porque ele estava ficava inquieto e dava muito trabalho, mas com o passar do tempo ele foi se adaptando e deu tudo certo.
Bom, ser mãe é isso, abrir mão de seus desejos e passar a priorizar um ser totalmente dependente. É notar o amor exceder a todo tempo, mas também enfrentar as pessoas que tentam estabelecer arquétipos e que te julgam quando você age seguindo o seu instinto materno.
Gabriela Duarte
Sou mamãe de uma pequena de 3 aninhos e muitas vezes ao sair de casa bem cedinho, meu coração aperta e eu me questiono se estou fazendo as escolhas certas.
Mas, assim como todas as mães, eu tento dar conta de todas as tarefas que propus para minha vida e me dividir entre trabalho e maternidade é uma delas.
O que me faz seguir em frente é saber que quantidade não é qualidade, e que posso fazer do tempo que passam juntas o melhor momento do mundo. Sempre que estou com ela faço questão de me fazer presente e estar 100% disponível.
Chego em casa e vou sentar no chão para brincar de boneca, ler historinha e tudo mais que ela quiser. Sempre falo que vi as coisas que ela fez e aprendeu no dia (porque eu tenho uma mãe incrível que me faz acompanhar todo o desenvolvimento dela por meio de fotos e vídeos).
Eu escolhi ser mãe, e desde o início sabia que seria maravilhoso, mas não seria fácil!
É difícil dormir tarde e acordar cedo, abrir mão de alguns freelas, me desdobrar pra conseguir fazer alguma atividade física, acordar mais cedo no fim de semana pra finalizar algum trabalho enquanto ela ainda dorme e aprender a ler e estudar muito no ônibus — porque é um dos únicos momentos que vou ter.
Nada disso é fácil, mas eu aprendi, eu dou conta, só para conseguir mais um tempinho de estar sempre disponível quando ela precisar.
Bárbara Georgiane
Descobri que ser mãe e ter uma carreira é uma benção quando se tem a motivação certa: construir uma mulher melhor!
Já menti pra mim mesma dizendo que precisava trabalhar porque sou mãe e que, por ser mãe, precisava trabalhar. Mas no meio disso tudo esqueci que antes de ser qualquer coisa, sou mulher.
Aprendi com a vivência que eu só ia encontrar a alegria e a realização, tanto na carreira quanto na maternidade, se essas fossem peças que fizessem parte de mim.
Eu me lembro bem dos dias que sonhei em ser analista de marketing e, para que isso acontecesse, precisei driblar os desafios de conciliação e culpa. A experiência me fez entender que escolher vai sempre ter as suas consequências.
Como num dia que precisei faltar a uma apresentação de escola da Maria Isabel porque queria participar de uma entrevista de trabalho que poderia me dar a chance de ter uma carreira de verdade.
Era incerto, mas precisava tentar pra não me arrepender depois e viver com a assombração do “e se desse certo?”.
E teve também o dia de faltar ao trabalho porque a Bruna precisava fazer um exame e só se sentia segura se eu estivesse lá pra segurar sua mão.
Foram decisões claras, mas precisei levar em consideração que ser mãe e profissional fazem parte de um sonho, que dão sentido a minha vida e me realizam como pessoa.
Não sou feita de partes e só eu posso usar alternativas para que essa realização fique cada vez mais próxima.
Mas isso não quer dizer que vai ser sem sofrimento, não quer dizer que vou sair ilesa, que vou colocar todas as peças desse quebra-cabeça em cima da mesa e não vai haver nenhuma dificuldade para que elas se encaixem.
Sentimentos vão precisar ser superados, emoções vão precisar tomar seu lugar, o físico vai precisar aguentar o rojão. Tudo isso para me dar a chance de ser uma mãe com carreira e feliz.
Uma das coisas que estou aprendendo é que eu dei a luz as minhas filhas e isso não quer dizer que preciso dar a vida por elas.
E também que a carreira me promove de várias maneiras, mas nunca vai superar os aplausos que só a maternidade pode me proporcionar.
Artur da Távola escreveu assim: “Eis a felicidade possível: compreender que construir a vida é renunciar a pedaços da felicidade para não renunciar ao sonho da felicidade.”
Por isso, sigo a vida fazendo pequenas renúncias para não desistir do sonho total.
Esperamos que tenha gostado de conhecer cada uma dessas histórias e, caso queira conhecer ainda mais profissionais de destaque no mercado de Marketing Digital, confira também o nosso conteúdo sobre o que 5 lideranças femininas têm a contar sobre o mercado de trabalho!
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