O desafio de gerenciar um colaborador carente

Um gestor precisa de muito tato e boas habilidades de gestão para saber como lidar com um colaborador carente

Como gerenciar um colaborador carente

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É fundamental que líderes sejam capazes de construir ambientes de trabalho cada vez mais seguros psicologicamente para seus colaboradores, visando que os profissionais se sintam tranquilos e à vontade para serem mais produtivos e estarem realmente satisfeitos com o ambiente onde passam tantas horas do dia.

Mas como proceder quando isso vai além do esperado? Feliz ou infelizmente, é comum encontrarmos colaboradores carentes, que exigem muito mais atenção, cuidado e um certo tato nas relações do dia a dia.

Como gerenciar esse tipo de profissional? Quais são as melhores estratégias para que o colaborador carente não afete sua rotina de trabalho e nem a de seus colegas? Qual é o papel e as dificuldades do líder da equipe nesse momento?

Essas discussões são importantes para que entendamos como conciliar a criação de um ambiente que seja confortável e saudável para essa pessoa, ao mesmo tempo em que a ajudamos a lidar com sintomas da carência, sem diminuir ou ignorar o peso psicológico que esse tipo de demanda pode trazer, não só para ela mesma, como para o gestor.

Dominar os sentimentos é difícil, mas a consciência permite certo controle sobre eles

Existe uma grande dificuldade por parte das pessoas carentes de se reconhecerem dessa maneira. A ciência comportamental mostra, muitas vezes, que pessoas muito talentosas, em sua maioria, apresentam certa insegurança a respeito do seu potencial.

A expressão criativa desses colaboradores é advinda da sua capacidade de experimentar e expressar emoções profundas e intensas — e isso pode acabar refletindo em outros momentos da vida, como em relações de trabalho.

No entanto, é preciso ter cuidado e um pouco de paciência: abordar determinados assuntos com colaboradores carentes pode ser um grande desafio, e se você quer ajudá-los a ter mais conscientização a respeito de seus sentimentos, precisa abraçar estratégias diferenciadas.

É preciso enxergar alternativas para que esses colaboradores passem a ter ciência de como são e como estão lidando com as cobranças e as expectativas. Quando ele finalmente entende isso, é possível tomar atitudes para melhorar seu comportamento, performance e, principalmente, sua autoestima.

Uma cultura forte ajuda colaboradores a repensar suas atuações

A cultura da empresa pode ser um fator determinante para que o colaborador realmente seja capaz de identificar sua carência e trabalhar esses sentimentos da melhor forma possível.

Para isso, o gestor poderá fazer algumas investigações.

Procure perceber a conscientização do colaborador

No primeiro momento, é interessante entender se o colaborador tem ou não conhecimento de sua carência dentro da empresa. Isso porque, muitas vezes, as pessoas com essa demanda emocional alta a identificam como normal, não enxergando que outros colegas podem ter limites diferentes e formas distintas de lidar com essas questões no dia a dia.

Para isso, o gestor poderá começar a abordar o problema de forma sutil, conversando com o colaborador, explicando sobre seu valor e importância para equipe e deixando claro que ele é uma peça importante para a empresa.

Feitos esses comentários, é interessante avaliar o comportamento. Se o liderado agir com surpresa, pode ser que o feedback do gestor seja alguma novidade, e isso é um sinal de que essas avaliações precisam ser mais constantes.

Durante a conversa, também é interessante falar sobre as emoções e comportamentos mais adequados e mais problemáticos dentro da empresa, certificando-se de conferir, também, a reação do colaborador em relação a cada novo tópico levantado.

Trate seus colaboradores carentes como pessoas fortes

É muito comum olharmos para uma pessoa carente como se ela fosse frágil. No entanto, esse tipo de comportamento pode piorar ainda mais a relação do colaborador com a empresa e sua autoestima.

Por isso, é importante que você seja capaz de olhá-lo como uma pessoa forte, distinguindo a fragilidade de excesso de sensibilidade. Uma pessoa frágil emocionalmente estará mais propensa a perder o controle emocional, principalmente com prazos e outros agravantes.

As pessoas mais sensíveis e carentes, por sua vez, são movidas por afirmações positivas e comprovações de que tudo o que estão fazendo está adequado, dentro do esperado, e está sendo bem feito.

Assim, o gestor precisa criar uma relação de confiança com os colaboradores, para que eles se sintam à vontade de abrir seus sentimentos, e também estejam abertos para ouvir as considerações que serão realizadas pela liderança.

Ambientes das empresas precisam ser receptivos

Apesar de um colaborador carente poder ser um ponto de estresse para toda a equipe, é fundamental que os gestores criem um ambiente muito receptivo para essas pessoas. Para isso, é preciso conversar com toda a equipe e alinhar que não faz parte da cultura da empresa e nem das boas práticas do negócio fazer fofocas sobre um colaborador carente.

Os outros funcionários precisam ter a sensibilidade e o tato para conseguir lidar com esse colega e as diversas situações, enquanto a liderança está trabalhando para resolver o problema de uma forma mais definitiva.

Para isso, esse alinhamento com a equipe, de modo geral, se torna necessário, tanto para entender como essa dinâmica os afeta e o que precisa ser melhorado, quanto para garantir que toda a empresa esteja comprometida com a criação de um ambiente acolhedor e mais receptivo para os seus funcionários.

Dificuldades emocionais não devem ser deixadas de lado

É importante que a liderança também seja capaz de identificar essas dificuldades emocionais como sendo algo necessário a ser trabalhado e cuidado.

O estímulo a uma boa saúde mental dentro da empresa é fundamental para garantir que toda a equipe, e não só os colaboradores que possuem exigências emocionais mais intensas, seja capaz de lidar com seus sentimentos e desenvolver os aspectos necessários para se manterem saudáveis.

Ações de promoção à saúde mental são necessárias e precisam ser um investimento da empresa para garantir não só a qualidade de vida dos colaboradores, como também um ambiente de trabalho receptivo e acolhedor.

O desafio da inteligência emocional começa, principalmente, pela liderança. Afinal, lideramos pelo exemplo, e precisamos ser referência dentro da empresa para inspirar os colaboradores e auxiliá-los a desenvolver suas habilidades. Para entender mais sobre o tema, escrevemos um artigo acerca da necessidade do líder repensa sua inteligência emocional.

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