Compaixão e liderança vão bem juntas?

Ato de liderar tem se modificado

Duas mãos joando corações vermelhos ao alto

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A pressão de gerenciar uma equipe pode passar a falsa ideia de que é preciso ser duro para alcançar sucesso. Mas, se você acha que está liderando, e percebeu que ninguém está te seguindo, saiba que tem algo de errado nisso.

Um dos melhores termômetros para avaliar se a sua performance é eficiente ou não, está na memória dos colaboradores e gerentes. Quando solicitados a pensar nos melhores líderes para quem já trabalharam, seu nome deve vir à mente. 

E é aqui que a compaixão entra em cena. Por melhor que seja sua competência estratégica, se você não compreende o emocional das outras pessoas, dificilmente vão falar a mesma língua.

Uma liderança com mais sentimentos

O papel da liderança organizacional sempre esteve relacionado à postura forte, a saber agir sob pressão e ser resiliente para superar desafios do dia a dia, sobretudo em tempos de crise. No entanto, paradoxalmente, esses mesmos atributos podem se transformar em vulnerabilidades.

É comum que profissionais à frente de uma ou mais equipes permaneçam estratégicos e firmes para conduzir todos pelo melhor caminho possível. Mas, muitas vezes, o excesso de determinação também faz cair no esquecimento o fato de que nem todo mundo é tão forte e resistente quanto eles.

O modelo de gestão implacável, a mentalidade de que o sucesso significa trabalhar duro e que as pessoas são responsáveis por suas próprias fraquezas, tem grande potencial para afetar negativamente o ambiente de trabalho. Isso torna o líder incapaz de se relacionar com seus funcionários com empatia. E se você não consegue se conectar com os liderados, eles com certeza não vão estar motivados; o que reflete na baixa produtividade.

Para corroborar essa tese, ninguém menos que a Forbes publicou um estudo em que mostra o porquê da abordagem de “coração duro” ser uma técnica falida. Segundo o portal da revista, pesquisadores da Universidade de Wisconsin descobriram que gastar tempo cultivando compaixão pelos outros nos torna muito mais resilientes. 

Nesse contexto, podemos entender o “cultivar a compaixão” como a conduta de permanecer calmo e evitar o julgamento ao ver os outros sofrerem traumas.

Os dados mostram que ajudar outras pessoas que estão com dificuldade em algo permite que todos os envolvidos lidem melhor com o estresse. Felizmente, os sentimentos têm ganhado espaço no modo de liderar moderno e se mostrado uma excelente ferramenta para potencializar as competências do seu time.

Compaixão com o liderado

Quando o assunto é compaixão com o liderado, a autoconsciência do gestor aumenta as chances de que ele próprio alcance a sua excelência, e assim capacite a organização sob seu comando para fazer o mesmo.  O ponto de partida para uma cultura baseada em conexões emocionais é saber administrar as lacunas entre quem você é, e os pontos fortes que levam aos mais altos níveis de engajamento dos funcionários.

Lembre-se que a empatia requer um esforço extra para ser gentil.

Os líderes que desejam se tornar mais compassivos devem caminhar pela ponte até onde a outra pessoa está, tentar enxergar o mundo pela perspectiva dela, e ajudá-la a colocar para fora todo o seu potencial. Mostrar os seus sentimentos enquanto líder, isto é, expor vulnerabilidades, é uma boa oportunidade para criar vínculos e experiências memoráveis para os colaboradores.

Isso porque executivos que conseguem expressar seus sentimentos, comunicar com os funcionários, geram sentimentos como: pertencimento, tranquilidade e coragem nos momentos de instabilidade.

A esse respeito, também a Forbes divulgou resultados de um dos primeiros estudos sobre ciência comportamental nos campos de batalha, conduzidos no Estado de Michigan, nos Estados Unidos. 

O foco dessa investigação foi os soldados que lutaram no Iraque, durante a guerra de 2011. Na ocasião, os pesquisadores descobriram que a esperança e o otimismo desempenharam um papel essencial para o desenvolvimento da resiliência

Em suma, os soldados que mais cultivaram desses sentimentos conseguiram lidar melhor com o estresse e o trauma. E os líderes que promoveram esses conceitos também ajudaram seus soldados a evitar a depressão.

Herança? 

Não importa o tamanho de uma organização ou o segmento que ela atua, a cultura que ela vive começa com o seu líder. Hoje, a necessidade de compaixão pode se tornar uma herança — a postura compassiva de uma gestão impulsiona um ambiente de trabalho ético e altamente produtivo, porque as pessoas se sentem ouvidas.

Ao contrário do que muitos podem imaginar, o desempenho de uma atividade profissional está diretamente ligado ao sentido de utilidade. Isso significa que eles não estão ali simplesmente pelo dinheiro, mas também para se sentir valorizados.

Agora, mais do que nunca é hora de pensar sobre qual o legado você quer deixar para os seus funcionários. A sua postura é inspiradora o suficiente para fazer os olhos deles brilharem? Obviamente que existem outros inúmeros fatores que dão origem a uma grande liderança, como a capacidade de tomar decisões e visão. 

Contudo, diante das adversidades, essas características perdem força se o líder não possui equilíbrio e resistência mental. Para ciência comportamental, a força psicológica está entre os fatores mais importantes do potencial de uma liderança.

Por quê? A ideia é que, se você consegue ajudar a si mesmo na superação de grandes desafios, sejam eles profissionais e pessoais, também está apto a estimular os outros a fazerem o mesmo.

Em vez de simplesmente dar ordens e exercer um controle rígido, procure realmente ouvir e absorver os pontos de vista dos colaboradores — quais são os seus anseios e vulnerabilidades os executivos com empatia abordam as conversas 

A empatia será crucial para construção de uma cultura sólida e humanizada. E a compaixão é um dos principais elementos desse processo; não é mais possível pensar a liderança sem ela.

A conquista de bons resultados em qualquer empresa começa pela cultura implementada pelos líderes. Por mais eficiente que seja a gestão, não há como sustentar um alto nível de desempenho sem funcionários esperançosos e confiantes.

A compaixão na liderança vive um momento de protagonismo no cenário empresarial. Saber trabalhar esse quesito leva, inevitavelmente, ao alinhamento de mentalidades e ao sentimento de que cada peça tem o seu valor.

Em tempos de incerteza, saber lidar com as emoções da sua equipe pode ser a chave para melhores resultados. Por isso, recomendamos a leitura do artigo Como liderar com a ansiedade ao seu lado.

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