Estudo da Distrito fala sobre status das empresas unicórnios do Brasil em 2020

A pesquisa Corrida dos Unicórnios, da Distrito, mapeia as empresas brasileiras avaliadas em mais de US$ 1 bilhão

Corrida dos Unicórnios

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As startups unicórnios têm impactado o mundo dos negócios recentemente e a tendência é que esse modelo de negócio siga em crescimento acelerado este ano. É isso que aponta o estudo Corrida dos Unicórnios 2020, realizado pela Distrito — empresa de inovação aberta.

Vale ressaltar que são definidas como startup unicórnio aquelas startups que valem mais de 1 bilhão de dólares antes de entrar na Bolsa de Valores. Esse termo é usado devido à raridade de um negócio atingir tal valor.

Embora a maioria das empresas com esse status esteja nos Estados Unidos, o Brasil vem se destacando nesse segmento. Inclusive, há startups brasileiras que já atingiram e outras que também devem atingir esse patamar em breve.

Prestar atenção nas novidades desse segmento é fundamental para compreender a evolução dos negócios.

Estudo da Distrito analisa unicórnios brasileiros

De acordo com o levantamento da Distrito, no mundo todo há 449 startups unicórnios, sendo que 50% delas estão nos Estados Unidos e 25% se encontram na China. Na atualidade, 27 países têm startups que atingiram o valuation bilionário.

O Brasil tem sido um cenário fértil para as startups e já tem os seus unicórnios. Em 2018, o país ainda não contava com nenhuma empresa com esse status. Surpreendentemente, em 2020, há nove startups brasileiras com essa classificação.

Por conta disso, segundo dados da Crunchbase, em 2019, o Brasil foi o terceiro país no mundo a gerar mais novos unicórnios, totalizando cinco empreendimentos supervalorizados no mercado.

Para se ter uma noção da dimensão desse fenômeno, somente três novos unicórnios foram criados no mundo em 2013. Enquanto que, somente em 2019, surgiram 127, de acordo com as informações da CB Insights.

 As startups brasileiras que já chegaram nesse nível são:

  1. 99 Táxi;
  2. Gympass;
  3. Ebanx;
  4. iFood;
  5. Loggi;
  6. Loft;
  7. WildLife;
  8. Quinto Andar;
  9. Nubank.

Trata-se de empresas que inovaram em seus segmentos, estão se consolidando no mercado e demonstram potencial para crescer ainda mais nos próximos anos.

Próximas empresas brasileiras para ficar de olho na corrida dos unicórnios

A partir do cruzamento de uma série de dados do Distrito Dataminer — braço de inteligência e dados de mercado da Distrito — , o Corrida dos Unicórnios 2020 apontou 10 empresas mais promissoras a atingirem o valor de US$ 1 bilhão.

As próximas empresas que caminham para entrar nesse seleto grupo são:

  1. ContaAzul;
  2. Creditas;
  3. Neon;
  4. Olist;
  5. Vtex;
  6. Resultados Digitais;
  7. Dr. Consulta;
  8. MadeiraMadeira;
  9. CargoX;
  10. Buser.

As três primeiras são fintechs e as três subsequentes são adtechs. A lista ainda conta com empresas no setor de tecnologia da saúde, tecnologia imobiliária, na área de logística e também no setor de mobilidade. As apostas para se tornarem unicórnios incluem companhias com uma longa jornada no mercado, como é o caso da Vtex (fundada em 1999), e outras bastante recentes, como a Buser (fundada em 2017).

Todas elas oferecem serviços com grande potencial de adesão e, portanto, de escalabilidade no país. Um dos destaques é a Buser, que trabalha com a venda de passagens de ônibus para viagens intermunicipais, com valores até 60% mais em conta do que nas empresas tradicionais. Isso é possível devido ao sistema de fretamento colaborativo.

Para deslancharem de vez, as aspirantes à unicórnio precisam dos investidores certos. Nesse sentido, o estudo da Distrito mostra que os fundos que mais investiram nos unicórnios e aspirantes brasileiros são: Kaszek Ventures (presente em 16 rodadas), Monashees (15) e Redpoint Ventures (13). Com grande notoriedade, o fundo japonês Softbank participou de 16 rodadas que juntas movimentaram cerca de US$ 1,5 bilhão.

No vídeo abaixo, Daniel Quandt, Data Lead da Distrito, faz uma análise sobre diversos pontos do relatório:

Empresas de tecnologia estão em maior número

Na lista das principais candidatas a se tornarem unicórnios em 2020, a predominância é de empresas de tecnologia, haja vista que oferecem soluções diferenciadas, de alto impacto na sociedade por revolucionarem o modo como os serviços são prestados nas suas respectivas áreas.

Geralmente, as startups utilizam a tecnologia para reduzir custos, o que as diferencia da concorrência tradicional e contribui para alavancar as suas atividades no mercado. Por isso, são empresas que não param de crescer mesmo em momentos de crise econômica. Pelo contrário, são diretamente beneficiadas nestes períodos, pois a maioria das pessoas passa a buscar serviços mais econômicos.

Michael Nicklas, sócio do fundo Valor Capita Group, em entrevista à revista Época, disse que o rápido crescimento das startups está além da entrada do capital. Para ele, um dos aspectos mais importantes é o amadurecimento do mercado brasileiro, gerados desde pela globalização da cultura do empreendedorismo até pela ampliação do acesso à internet banda larga e uso de smartphones entre os brasileiros.

Sendo assim, fortalecidas pela tecnologia e computação em nuvem, mais empresas estão conseguindo gerar valor e produtividade para os setores que apresentam falhas, afirma o investidor.

Homens lideram grande maioria dos unicórnios brasileiros

Em meio as informações levantadas pela Distrito, uma chama a atenção negativamente. Os dados revelam que a média de fundadores dos unicórnios brasileiros é de 3,3 fundadores por empresa. Desse percentual, 93% são homens.

Conforme mostra o estudo, entre 30 fundadores homens, apenas duas são mulheres: Cristina Junqueira, do Nubank; e Mariana Paixão, da Loft.

Isso significa que, apesar de a sociedade estar mudando, de modo a estimular o empoderamento feminino, inclusive no universo empresarial, esse cenário ainda é comandado por homens.

Formação dos fundadores de unicórnios

A formação dos fundadores de unicórnios é um importante aspecto a ser analisado, já que cada vez mais instituições de ensino estão adotando medidas que encorajam os seus alunos a se tornarem profissionais que empreendem.

De acordo com a Distrito, a USP é a instituição de ensino que tem mais fundadores entre os ex-alunos (13 no total). No que diz respeito à pós-graduação, Stanford e Harvard são os destaques, pois juntas formaram 12 dos 50 fundadores de unicórnios brasileiros.

A corrida dos unicórnios segue a todo vapor e deve continuar disputadíssima em 2020. Acompanhá-la permite entender melhor o cenário das startups no país, como elas estão impactando a economia brasileira, além de aprender as melhores práticas e ações inovadoras para impulsionar os negócios.

Confira o estudo completo da Distrito.

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